Menor com autismo é abandonado dentro de escola em Taboão da Serra
Van de Centro de Reabilitação quebrou e não pôde levar o jovem para casa
25 de setembro de 2012 | 4h 32
Ricardo Valota, O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O adolescente M., de 17 anos, com autismo, foi encontrando
abandonado, na noite de segunda-feira, 24, no interior do Centro de Reabilitação
Social(CRS) Municipal Renato Feliphe Hanai Mendes, localizado na altura do nº 80
da Rua João Floriano, no Jardim Vitória, em Taboão da Serra, na Grande São
Paulo.
Eram 17 horas quando funcionários do estabelecimento ligaram para os
familiares do menor informando que a van que faz o transporte dos alunos havia
quebrado e que alguém da família deveria ir até o Centro de Reabilitação para
buscá-lo. Quando os parentes do adolescente chegaram, o estabelecimento já
estava fechado. Eles então voltaram para casa pensando que outro veículo havia
então levado o rapaz, porém o jovem não voltou para a residência.
Segundo o guarda municipal 2ª Classe Marcelo Blanco os parentes foram até a delegacia para prestar queixa, porém o delegado disse que deveriam esperar mais um pouco para poder registrar boletim de ocorrência de desaparecimento. Já estava escuro quando a Guarda Municipal foi acionada pela família do adolescente. "Nós fomos até a escola e, como já estava fechada e não havia vigia algum, resolvemos pular o muro. Nós iluminamos a janela da secretaria e o rapaz então puxou a cortina e pudemos vê-lo. No momento em que entramos no local ele estava muito agitado e espalhado tudo lá dentro.", relatou Blanco.
Os parentes disseram aos guardas que o adolescente estava com fome e já havia passado do horário de tomar os medicamentos. Os pais do rapaz, segundo Blanco, são surdos-mudos e a foi irmã mais velha dele, de prenome Ariane, quem registrou queixa após a localização do jovem. A reportagem tentou falar com a diretora do CRS, Selma Basílio, mas ela já não estava mais na delegacia e não foi encontrada.
"Nós conversamos com ela (Selma) e ela disse que não pôde estar nesta segunda-feira na escola porque teve que resolver alguns assuntos pessoais e foi justamente neste dia que ocorreu o problema.", acrescentou o guarda municipal. Segundo os policiais do 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, o delegado plantonista estava ocupado com um flagrante de porte ilegal de arma e informou que a reportagem deveria solicitar uma cópia do boletim de ocorrência à Secretaria de Segurança Pública. O caso foi registrado como "periclitação de vida e saúde de outrem".
Google Maps
Ao chegarem no CRS, familiares viram o
local fechado; jovem estava trancado e sozinho na secretaria.
Segundo o guarda municipal 2ª Classe Marcelo Blanco os parentes foram até a delegacia para prestar queixa, porém o delegado disse que deveriam esperar mais um pouco para poder registrar boletim de ocorrência de desaparecimento. Já estava escuro quando a Guarda Municipal foi acionada pela família do adolescente. "Nós fomos até a escola e, como já estava fechada e não havia vigia algum, resolvemos pular o muro. Nós iluminamos a janela da secretaria e o rapaz então puxou a cortina e pudemos vê-lo. No momento em que entramos no local ele estava muito agitado e espalhado tudo lá dentro.", relatou Blanco.
Os parentes disseram aos guardas que o adolescente estava com fome e já havia passado do horário de tomar os medicamentos. Os pais do rapaz, segundo Blanco, são surdos-mudos e a foi irmã mais velha dele, de prenome Ariane, quem registrou queixa após a localização do jovem. A reportagem tentou falar com a diretora do CRS, Selma Basílio, mas ela já não estava mais na delegacia e não foi encontrada.
"Nós conversamos com ela (Selma) e ela disse que não pôde estar nesta segunda-feira na escola porque teve que resolver alguns assuntos pessoais e foi justamente neste dia que ocorreu o problema.", acrescentou o guarda municipal. Segundo os policiais do 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, o delegado plantonista estava ocupado com um flagrante de porte ilegal de arma e informou que a reportagem deveria solicitar uma cópia do boletim de ocorrência à Secretaria de Segurança Pública. O caso foi registrado como "periclitação de vida e saúde de outrem".
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