tag:blogger.com,1999:blog-5422887599770234012024-02-08T04:41:22.347-03:00Ao pé do ouvido...Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.comBlogger343125tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-19313883941096249902013-01-12T08:48:00.001-02:002013-01-12T08:48:26.210-02:00<span style="font-size: large;"><strong>O remédio que virou refrigerante</strong></span><!--/TITULO--><!--noindex--><!--PRINT:EXCLUDE--><br />
<div id="ad-180x150-1">
<div class="adLabel">
</div>
</div>
<!--/PRINT:EXCLUDE--><!--/noindex--><!--/--><!--TEXTO--><div id="articleBy" style="margin-bottom: 0px;">
</div>
Quando o farmacêutico John Pemberton criou, há mais de cem anos, uma fórmula para tratar dos "nervos", possivelmente não imaginou que ela seria usada para problemas do estômago.<br />
<br />
A Coca-Cola virou refrigerante, mas ainda pode ser usada como remédio. E, como todo remédio, com cautela na dosagem.<br />
<br />
Agora, a bebida tem indicação para dissolver as raras bolas compactas de cabelos e vegetais (fitobezoar) que podem se formar no estômago. Elas acabam impedindo a passagem dos alimentos.<br />
Na revista "Alimentary Pharmacology and Therapeutics" deste mês, um trabalho do professor Spiros D. Ladas e colaboradores da Universidade de Atenas afirma até no título que a "Coca-Cola pode efetivamente dissolver fitobezoares como primeira linha de tratamento".<br />
<br />
Ladas publicou em 2002 um primeiro estudo sobre o tema. Ele relata que, nos últimos dez anos, 24 trabalhos confirmaram as observações.<br />
<br />
Para ele, a dissolução do bezoar pode ser explicada pela acidez do refrigerante (pH 2,6), pelas bolhas do gás carbônico e pela presença do ácido fosfórico, que possui ação detergente.<br />
<br />
O refrigerante sozinho dissolve 50% dos casos. Combinado com endoscopia, evita uma cirurgia em mais de 90% dos casos. Também podem ser usados para o bezoar a fragmentação endoscópica, a papaína, as enzimas pancreáticos, a solução alcalina e o bicarbonato de sódio por sua ação mucolítica.<br />
<br />
<br />
<!--noindex--><div class="biography">
<img alt="Julio Abramczyk" height="70" src="http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/11132551.jpeg" width="70" /><b>Julio Abramczyk</b>, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. Na <b>Folha</b> desde 1960, já publicou mais de 2.500 artigos. Escreve aos sábados na seção 'Saúde'.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: Folha de São Paulo</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-33263171750024848532013-01-07T08:49:00.002-02:002013-01-07T08:49:31.935-02:00<a href="http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/01/04/gato-de-rua-se-torna-guia-de-cao-cego-481040.asp"><span style="font-size: large;">Gato de rua se torna guia de cão cego</span></a><br />
<br />
<!-- google_ad_section_start(name=primeiro_post) --><br />
<div class="cntr">
<img alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2013/01/102_423-alt-blog-terfel.jpg" /></div>
<div class="cntr">
</div>
A natureza e suas lições... Em <strong>Holyhead</strong> (País de Gales), <strong><span style="color: #333300; font-family: Tahoma;">um gato de rua se tornou o melhor amigo de um cão cego</span></strong>. Mais: o bichano se tornou <strong><span style="font-family: Tahoma;">guia</span></strong> de Terfel, de 8 anos, que sofre de catarata, de acordo com a imprensa britânica. <br /><br />Tudo aconteceu por acaso. Um dia, Pwditat, que fora adotado pela dona do cão, foi até o cesto onde Terfel costuma passar a maior parte do tempo e, em seguida, guiou o amigo até o jardim. <br />
<div class="lft">
Depois disso, Pwditat passou a agir regularmente como guia do cão. <br /><br /><strong>"Parece que Pwditat percebeu imediatamente que Terfel era cego. Ele usa as patas para guiar o cão. Eles ficam grudados e até dormem juntos"</strong>, contou Anne Cragg, que cuida dos animais.</div>
<div class="lft">
</div>
<div class="cntr">
<span class="multimidia youtube"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="236" src="http://www.youtube.com/embed/R-o539VKAcA" width="420"></iframe></span><br /></div>
<div class="cntr">
<span class="multimidia youtube"></span> </div>
<div class="cntr">
</div>
<div class="cntr">
Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/01/04/gato-de-rua-se-torna-guia-de-cao-cego-481040.asp">http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/01/04/gato-de-rua-se-torna-guia-de-cao-cego-481040.asp</a></div>
<div class="separador">
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-10566794331376463552013-01-06T15:53:00.003-02:002013-01-06T15:53:26.283-02:00<h1 id="noticia-titulo" itemprop="name">
Governo vai definir “lei seca” para medicamentos</h1>
<h2 id="noticia-olho">
Nova legislação já enquadra motoristas que misturam remédios e direção e agora Ministério das Cidades vai regulamentar a fiscalização</h2>
<div class="barra-superior nobdb" id="barra-superior">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"><span id="authors-box"><strong itemprop="name">Fernanda Aranda</strong></span><strong class="complemento-credito">, iG São Paulo</strong></span><span id="dataHTML"> | <time itemprop="datePublished">04/01/2013 08:00:01</time></span><fb:like action="recommend" class="botaoFacebook fb_edge_widget_with_comment fb_iframe_widget" fb-xfbml-state="rendered" font="lucida grande" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-01-04/governo-vai-definir-lei-seca-para-medicamentos.html" layout="button_count" send="false" show_faces="false" width="125"></fb:like></div>
<ul class="tool-bar-share"><div class=" fb_reset" id="fb-root">
</div>
</ul>
<div class="noticia" id="noticia" itemprop="articleBody">
<figure class="foto-legenda gd6" style="position: relative;"><img class="undefined" src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/1d/cr/tc/1dcrtc79hfx2t20ft1nbu7790.jpg" /><figcaption><cite>Getty Images</cite><div class="undefined">
Medicamentos ansiolíticos, calmantes, anfetaminas e para o diabetes podem provocar sonolência e tornam a direção de veículos perigosa</div>
</figcaption></figure><br />
A <a data-mce-href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-12-21/dilma-sanciona-lei-seca-mais-rigida.html" href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-12-21/dilma-sanciona-lei-seca-mais-rigida.html" target="_blank">nova Lei seca</a>, que endureceu a pena e dobrou o valor da multa para os motoristas embriagados, também pode punir quem misturar medicamentos e direção.<br />
<br />
<a data-mce-href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-12-21/dilma-sanciona-lei-seca-mais-rigida.html" href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-12-21/dilma-sanciona-lei-seca-mais-rigida.html" target="_blank">Legislação foi sancionada dia 21/12</a><br />
O Ministério das Cidades informou – por meio do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) – que prepara o texto da regulamentação para orientar a fiscalização.<br />
Incluir as drogas terapêuticas como ameaças à direção segura é uma demanda antiga da Associação Brasileira de Medicina Tráfego (Abramet). Desde 2007, a entidade já realiza campanhas para alertar que alguns remédios têm efeitos parecidos com os do álcool na condução de veículos.<br />
<br />
<a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/alguns-remedios-tem-efeito-parecido-com-alcool-em-motorista/n1597622444070.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/alguns-remedios-tem-efeito-parecido-com-alcool-em-motorista/n1597622444070.html" target="_self">Remédios têm efeito parecido com o do álcool na direção</a><br />
A nova lei seca – sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e já vigente no País – estabelece que além da ingestão de álcool também podem ser penalizados os motoristas que provocam acidentes e são usuários de substâncias psicoativas que causam dependência. Neste grupo, estão contempladas as drogas ilícitas, como maconha e cocaína, e também os remédios, principalmente os de uso controlado, chamados de tarja preta.<br />
<br />
Segundo os especialistas, usuários de remédios que provocam sonolência e comprometem a coordenação motora – ansiolíticos, antidepressivos, medicamentos para Parkinson e diabetes, além de anfetaminas e antialérgicos – já devem discutir com os médicos que os prescrevem quais são os possíveis efeitos na condução de veículos e qual é a dosagem máxima segura antes de dirigir.<br />
O Ministério das Cidades informou que para padronizar e definir a fiscalização do uso de medicamentos que tornam a condução de veículos perigosa, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prepara uma regulamentação. Um grupo formado por especialistas em tráfego e técnicos do Ministério da Saúde discute se é necessário definir dosagens, quais remédios farão parte da fiscalização e os exames clínicos que podem confirmar a presença destas substâncias no organismo.<br />
<br />
<a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/fumar-maconha-antes-de-dirigir-dobra-chance-de-acidentes/n1597621440766.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/fumar-maconha-antes-de-dirigir-dobra-chance-de-acidentes/n1597621440766.html" target="_self">Fumar maconha antes de dirigir dobra o risco de acidentes</a><br />
Ainda não há previsão exata para que a regulamentação saia do papel, mas a assessoria de imprensa do Ministério das Cidades diz que este assunto já está na pauta do Contran e estima que até fevereiro as normas estejam prontas.<br />
<br />
<strong>Punição</strong><br />
Hugo Leal, deputado do PSC e um dos autores da Lei Seca é um dos defensores da inclusão dos medicamentos como potencias inimigos da direção segura. Segundo a equipe de Leal, o objetivo “não é punir o usuário de medicamento, que faz isso por necessidade, mas alertar que as medicações também podem ser perigosas”, informou a assessoria de imprensa do deputado.<br />
<br />
“Caso os exames clínicos (que a partir de agora servem como prova da culpa no acidente) comprovarem que o uso dessas substâncias pelo condutor afetou a capacidade de dirigir, ele é enquadrado com o mesmo rigor aplicado a quem está embriagado”, completou a assessoria do deputado.<br />
<br />
<a data-mce-href="País%20gasta%20R$%20390%20com%20vítimas%20de%20trânsito%20por%20minuto" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-01-04/País%20gasta%20R$%20390%20com%20vítimas%20de%20trânsito%20por%20minuto" target="_self">País gasta R$ 390 por minuto com acidentes de trânsito</a><br />
<br />
<strong>Demanda</strong><br />
O Ministério da Saúde, em 2009, também divulgou a necessidade da regulamentação do uso de drogas terapêuticas para motoristas e, naquele ano, informou que discutia com o Ministério das Cidades e com o Denatran como viabilizar este tipo de fiscalização. As discussões não caminharam e o projeto ficou na gaveta. A promessa é que, com a regulamentação, o plano vire prática em 2013.<br />
<br />
Muitas pesquisas científicas confirmam o risco da mistura de medicamentos e direção. Entre elas, duas análises – publicadas no PubMed, uma das referências em pesquisas em saúde – reuniram dados sobre acidentes de trânsito catalogados em todos ensaios científicos feitos entre 1966 e 2010. Os dados mostraram que os medicamentos benzodiazepínicos (calmantes) aumentam em 80% o risco de colisões graves. O mesmo levantamento, divulgado pelo Instituto Internacional de Segurança no Trânsito, mostrou que quando as drogas são misturadas ao álcool, o risco de batidas e atropelamentos é 7,7 vezes maior do que o implicado para motoristas sóbrios.<br />
<br />
<a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/dicasdesaude/alcool-e-remedio-5-interacoes-que-voce-deve-evitar/n1597320427784.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/dicasdesaude/alcool-e-remedio-5-interacoes-que-voce-deve-evitar/n1597320427784.html" target="_self">Álcool e remédio: 5 motivos para evitar a mistura</a><br />
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, em 2011 foram registradas 155 mil internações no SUS relacionadas a acidentes de trânsito, o que representou um custo de mais de R$ 200 milhões.</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-21535340999490732082012-12-05T08:48:00.000-02:002012-12-05T08:48:09.393-02:00<h1 class="entry-title">
Rapaz com paralisia será Papai Noel e levará brinquedos para crianças </h1>
<h2>
Ele e a mãe organizam sacolinhas para cerca de 500 crianças.<br />Dudu, como é reconhecido, entrega os presentes há seis anos.</h2>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span class="adr"><span class="locality">Do G1 Santos</span></span></div>
</div>
</div>
<div class="compartilhamento-materia">
<div class=" fb_reset" id="fb-root">
<div style="height: 0px; position: absolute; top: -10000px; width: 0px;">
<div>
<iframe id="fb_xdm_frame_http" name="fb_xdm_frame_http" src="http://static.ak.facebook.com/connect/xd_arbiter.php?version=17#channel=f2a72a8c9b5b8&origin=http%3A%2F%2Fg1.globo.com&channel_path=%2Fsp%2Fsantos-regiao%2Fnoticia%2F2012%2F11%2Frapaz-com-paralisia-sera-papai-noel-e-levara-brinquedos-para-criancas.html%3Ffb_xd_fragment%23xd_sig%3Df23f3ce6b708c02%26"></iframe><iframe id="fb_xdm_frame_https" name="fb_xdm_frame_https" src="https://s-static.ak.facebook.com/connect/xd_arbiter.php?version=17#channel=f2a72a8c9b5b8&origin=http%3A%2F%2Fg1.globo.com&channel_path=%2Fsp%2Fsantos-regiao%2Fnoticia%2F2012%2F11%2Frapaz-com-paralisia-sera-papai-noel-e-levara-brinquedos-para-criancas.html%3Ffb_xd_fragment%23xd_sig%3Df23f3ce6b708c02%26"></iframe></div>
</div>
<div style="height: 0px; position: absolute; top: -10000px; width: 0px;">
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br />
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra">
<div>
<div>
<div class="video componente_materia" id="2227684" style="background: url("http://s01.video.glbimg.com/320x200/2227684.jpg") no-repeat top black; height: 240px; overflow: hidden; width: 320px;">
<div class="wm-poster-wrapper" style="height: 240px; width: 320px;">
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="cursor: pointer;">
<div class="wm-poster-play" style="display: block; left: 101.5px; top: 71px; visibility: visible;">
</div>
<img class="wm-poster-image" height="240" src="http://s01.video.glbimg.com/x240/2227684.jpg" style="height: 180px; margin-left: 0px; margin-top: 30px; visibility: visible; width: 320px;" width="427" /></div>
</div>
</div>
<br />
Um rapaz com paralisia cerebral irá se transformar em Papai Noel e entregará sacolinhas de Natal para crianças em Cubatão, no interior de São Paulo. Ele já realiza a ação há seis anos e neste ano não será diferente.<br />
<br />
Mesmo com suas limitações, Dudu, como é conhecido na Vila dos Pescadores, onde mora, sempre procurou ajudar os outros. Aos 37 anos, Dudu busca pessoas que queiram ajudar crianças carentes assim como ele. A mãe do rapaz, Marilene Alves dos Santos, é quem começou a ajudá-lo desde o primeiro Natal em que foi realizada essa ação de solidariedade. “Eu catava garrafa plástica, enchia os malotes e vendia. Os brinquedos que eu achava eu trazia pra casa e o Dudu dava para as crianças.”<br />
<br />
A primeira roupa que Dudu vestiu para se transformar em Papai Noel foi encontrada no lixão. Depois ele comprou outra roupa e não parou mais com a distribuição dos presentes. “Deu certo e ele continuou fazendo. Ajudando os outros, que o dom dele é ajudar os outros”, diz a mãe.<br />
<br />
Ao todo, 300 crianças estão cadastradas no projeto do Dudu. Mas, apenas 140 ganharam padrinhos até agora. “Um sapato, uma roupa e um brinquedo, esse não pode faltar na sacolinha. Quem quiser colocar um doce, uma toalha de banho, escova de dente, a pessoa Poe o que ela quer”, diz Marilene.<br />
<br />
As pessoas que quiserem doar ou ajudar a montar as sacolinhas que serão entregues por Dudu podem entrar em contato pelos telefones 3364-2256 ou 9633-1955 e falar com Marilene.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: G1</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-2019092054136483252012-12-05T08:34:00.001-02:002012-12-05T08:34:34.502-02:00<h1 id="noticia-titulo" itemprop="name">
Acupuntura no SUS ajuda pacientes com dores sem solução e já está até na UTI</h1>
<h2 id="noticia-olho">
Em um ano, atendimentos pelo sistema público crescem 76%; agulhas já são usadas por médicos de várias especialidades, de ortopedistas a psiquiatras</h2>
<div class="barra-superior nobdb" id="barra-superior">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"><span id="authors-box"><strong itemprop="name">Fernanda Aranda</strong></span><strong class="complemento-credito">, iG São Paulo</strong></span><span id="dataHTML"> | <time itemprop="datePublished">05/12/2012 </time></span></div>
<div class="barra-compartilhamento">
<div class="orkut">
</div>
</div>
<div class="noticia" id="noticia" itemprop="articleBody">
<figure class="foto-legenda gd12" style="position: relative;"><span><img src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/by/y2/by/byy2bytihjmxo3nwqgoehwu53.jpg" /></span><figcaption><cite>Getty Images</cite><div class="undefined">
Acupuntura no SUS é usada em pacientes com dores sem solução</div>
</figcaption></figure><div class=" ">
As agulhadas usadas para aliviar a <a data-mce-href="saude.ig.com.br/dor/" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-12-05/saude.ig.com.br/dor/" target="_self">dor</a> do motoqueiro ferido no trânsito e internado na UTI também são empregadas para tratar a perna da senhora que já passou por todos os médicos, sem resultados. Eles são exemplos de pacientes que estão entre os 1,2 milhão de atendimentos de <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/acupuntura/" href="http://saude.ig.com.br/acupuntura/" target="_self">acupuntura</a> feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) no último ano.</div>
<div class=" ">
</div>
<div class=" ">
De acordo com um levantamento inédito feito pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA), o total de consultas realizadas em 2011 – tabulados por meio do banco de dados do Ministério da Saúde – representa um aumento de 76,4% comparado as 680 mil feitas no ano anterior.</div>
<br />
O crescimento do chamado método alternativo gratuito tem a contribuição das mais variadas especialidades médicas, da ortopedia à psiquiatria. De forma pioneira, é utilizado até mesmo em meio ao maquinário das unidades de terapia intensiva (UTI), como conta Fernando Genschow, médico do CMBA e um dos autores da resolução nacional que estabeleceu, em 2006, as diretrizes da introdução da acupuntura no SUS.<br />
<br />
“Acupuntura é neurociência. É um método muito versátil porque as agulhas promovem estímulos neurológicos repercutidos em todas as células do corpo”, afirma o especialista, que atua no Hospital do Distrito Federal.<br />
<br />
“Por isso, no último ano introduzimos a técnica nas UTIs. Atendemos especialmente as vítimas de acidentes de trânsito, a maioria motociclistas, com múltiplos traumas no corpo.”<br />
<br />
Segundo Genschow, são dois objetivos principais que justificam o emprego das agulhas para pacientes que exigem cuidados intensivos: o alívio da dor, indicação que concentra a maior parte das pesquisas científicas sobre acupuntura, e melhora da função respiratória dos acidentados.<br />
<br />
<figure class="foto-legenda gd6" style="position: relative;"><img class="undefined" src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/al/f4/pz/alf4pz7vw95ks47muo0pbahnx.jpg" /><figcaption><cite>Cristina Gallo/Fotoarena </cite><div class="undefined">
André Tsai coordena o serviço de acupuntura do HC ao lado de profissionais de diversas especialidades</div>
</figcaption></figure><br />
“Como o tratamento promove uma reprogramação cerebral isso repercute na melhora da respiração. A necessidade de um respirador artificial é a mais frequente para manter o paciente na UTI. Então, além de melhorar a qualidade de vida, a acupuntura também pode reduzir o tempo de internação. Lá na ponta, isso pode até reduzir os custos hospitalares”, completa o especialista.<br />
<br />
<strong>Celeiro científico</strong><br />
Apesar da experiência na UTI do hospital do Distrito Federal, a maior parte da utilização das agulhas como parte do tratamento no SUS se dá em consultas de rotina, feitas em ambulatórios.<br />
<br />
Para ter acesso, o paciente precisa ser encaminhado por um médico do serviço público. É neste contexto que as unidades de acupuntura acabam acumulando casos de pacientes cujas dores não têm solução. São os pessoas que já tentaram inúmeros tratamentos convencionais sem efeito esperado, como conta a dona de casa Maria Eni da Silva Santos, 46 anos, moradora de São Paulo.<br />
<br />
“Sofri 10 anos seguidos por causa de uma dor nas costas que queimava, não me deixava levantar da cama e exigiu afastamento do trabalho (auxiliar administrativo)”, lembra.<br />
<br />
“Fui tratada por ortopedistas, neurologistas e até psiquiatra. Há 3 anos, meu médico indicou a acupuntura. É um complemento da fisioterapia, mas já após a terceira sessão semanal pude respirar sem sentir dor”, conta ela, que voltou a trabalhar há 3 meses.<br />
<br />
Maria Eni é atendida no centro de acupuntura do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC), onde encontra outras pessoas que “já tentaram de tudo” até chegarem ao serviço coordenado pelo médico André Tsai.<br />
<br />
<figure class="foto-legenda gd6" style="position: relative;"><img class="undefined" src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/8k/ub/h8/8kubh8z1zwmee3h3vyj70vcu6.jpg" /><figcaption><cite>Cristina Gallo/Fotoarena </cite><div class="undefined">
Maria Eni afirma que as agulhadas foram a solução para as dores que a acompanhavam há 10 anos: 'respirei e não doeu'</div>
</figcaption></figure><br />
“Os nossos pacientes vêm de todas as áreas do HC, desde o Instituto do Câncer até o Instituto Central. Também são referenciados por Unidades Básicas de Saúde (UBS) próximas ao hospital”, diz Tsai.<br />
<br />
“Nossa equipe é formada por ortopedistas, fisiatras, neurologistas, psiquiatras e clínicos gerais que também são acupunturistas. É o que permite dar conta das mais variadas queixas, muitas que se estendem por anos”, define.<br />
<br />
Dores, <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/disturbios-do-sono/ref1238131524648.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/disturbios-do-sono/ref1238131524648.html" target="_self">insônia</a>, <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/depressao/ref1238131637705.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/depressao/ref1238131637705.html" target="_self">depressão</a>, paralisias faciais e <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/pneumonia/ref1238131554985.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/pneumonia/ref1238131554985.html" target="_self">pneumonias</a> estão entre os problemas dos 200 casos novos recebidos mensalmente no centro de acupuntura do HC. Eles também ajudam a formar o celeiro científico existente no local, já que – com o apoio dos estudantes de medicina que também atuam na unidade – são conduzidas pesquisas científicas para comprovar (ou não) a eficácia da acupuntura na melhora dos quadros clínicos mais variados.<br />
<br />
<strong>Barreiras</strong><br />
Ampliar as comprovações científicas da indicação da acupuntura como tratamento é uma das barreiras para que mais unidades públicas ofereçam a prática. Por ora, os estudos científicos mais contundentes são internacionais e concentram-se no uso da acupuntura para o alívio da dor.<br />
<br />
<figure class="foto-legenda gd12" style="position: relative;"><span><img src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/9w/rv/29/9wrv29ofdjj9bewt6ffxgzr0c.jpg" /></span><figcaption><cite>Cristina Gallo/Fotoarena </cite><div class="undefined">
Leila tinha um tumor na medula espinhal: "a acupuntura me fez voltar a andar e me ajudou em tudo"</div>
</figcaption></figure><br />
“Eu gostaria de ser estudada porque a acupuntura salvou a minha vida”, afirma a psicóloga Leila Strazza.<br />
<br />
Há 17 anos, ela teve um tumor na medula espinhal de por causa da cirurgia acabou na cadeira de rodas.<br />
<br />
“As agulhadas não só me fizeram voltar a andar, como me ajudaram com a depressão, com as dores e até melhoraram a qualidade da minha visão. Eu englobo todas as maravilhas que a acupuntura pode promover”, acredita ela que, de fato, é estudada pela equipe do HC.<br />
<br />
<br />
Além das comprovações científicas, a acupuntura gratuita ainda é feita por apenas 500 médicos em todo País, o que indica que o acesso não é universal. Não só dos dados científicos precisam ganhar fôlego como também as vagas para acolher os pacientes, avalia o CMBA.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: IG<br />
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-35950292634346194502012-11-08T14:55:00.003-02:002012-11-08T14:55:40.103-02:00<h1 itemprop="headline">
Os perigos do "dr. Google" para sua saúde</h1>
<div id="mat_olho" itemprop="description">
</div>
<div itemprop="description">
</div>
<div itemprop="description">
<span style="font-size: large;">Procurar diagnóstico na internet pode agravar problema</span> </div>
<div itemprop="description">
</div>
<div itemprop="description">
</div>
<div itemprop="description">
</div>
<div>
<a href="http://imagem.band.com.br/zoom/f_136434.jpg" id="mat_img" title="Internet é cheia de usuários que acreditam poder dar conselhos médicos / SXC"><img alt="Internet é cheia de usuários que acreditam poder dar conselhos médicos / SXC" src="http://imagem.band.com.br/f_136434.jpg" width="295" /></a></div>
<div>
<span id="mat_autor_nome" itemprop="name">Eliane Quinalia/Metro SP</span></div>
<div itemprop="author" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person">
<span itemprop="name"></span><a body="Matéria" de="" do="" dr.="" google="google" href="mailto:vivabem@band.com.br" id="mat_autor_email" itemprop="email" link="" no="" os="" para="" perigos="" sa="sa" sua="" title="Enviar um email para Eliane Quinalia/Metro SP">vivabem@band.com.br</a></div>
<div id="mais_texto">
<div id="bruno">
</div>
<div>
</div>
<div>
</div>
</div>
<span itemprop="articleBody">Consultar o Google para buscar um diagnóstico ou desvendar um exame pode ser mais prejudicial do que se imagina. Além de expor o corpo a possíveis complicações físicas – quando há a interpretação errônea de uma doença -, o autodiagnóstico pode trazer ainda outros problemas, como os de origem emocional. A ansiedade, a insônia, as alterações de humor e a depressão, são alguns deles.<br /><br />E os perigos não param por aí. A percepção positiva ou negativa de quem avalia um resultado também pode agravar ainda mais a situação, conforme sugere uma recente pesquisa da Universidade de Hong Kong de Ciência e Tecnologia. Segundo o estudo, enquanto os mais otimistas negligenciam uma grave doença, os pessimistas fazem justamente o contrário. Ou seja, superestimam algo que não exige atenção.<br /><br />Quem confirma essa teoria é o ginecologista Marcelo José Rojas da Silva, de São Paulo, que afirma já ter enfrentado ambas situações. “Já tive pacientes que abriram o exame em casa e disseram estar em tratamento psiquiátrico para tentar lidar com a suposta doença apresentada no laudo”, conta o médico, que explica que, neste caso, as pessoas envolvidas sequer retornaram ao consultório antes de se autodiagnosticarem para confirmar o problema em questão.<br /><br />Hoje, muitos laboratórios alteraram a forma de apresentação de alguns exames para evitar essas situações. Quem olhar o resultado do papanicolau, que detecta doenças no colo do útero, por exemplo, já não mais encontrará as tradicionais classificações I, II, III, IV e V na conclusão. <br /><br />Segundo Silva, a mudança foi necessária para inibir a autoavaliação das mulheres. “Como elas interpretavam os resultados e muitas vezes sequer retornavam ao médico ao ler um resultado compatível com um tumor, muitos laboratórios resolveram mudar a apresentação do exame.”<br /><br /><strong>Internet problema</strong><br /><br />E apesar de todos os benefí- cios da rede, ainda há quem considere a internet um problema, dada a pouca credibilidade e qualidade das informações. Para piorar, vale lembrar que é justamente nesta rede que muitos usuários ‘metidos’ a doutores atuam, o que deve ser encarado com atenção.<br /><br />“As informações que um paciente recebe pela internet nem sempre são reais. Ele não pode querer comparar o exame dele com o resultado de outra pessoa, pois cada caso tem suas particularidades”, diz Silva que teme, principalmente, por aqueles que partem para a automedicação após uma pesquisa na rede.<br /><br />Para finalizar, o ginecologista descreve ainda a conduta do brasileiro como perigosa. “Ele lê o resultado do exame, busca dados na internet, vai à farmácia e pergunta qual remédio deve tomar”, diz o especialista.<br /><strong><br />Curiosidade sem fim</strong><br /><br />Quem não resiste à tentação de procurar resultados de exames no Google é a especialista em Tecnologia da Informação Fabiana Loturco. A paulistana, de 34 anos, conta que o hábito já a fez imaginar ter problemas que ela não tinha. <br /><br />“Certa vez um exame apontou que eu estava com deficiência de vitamina D. Procurei na internet e encontrei coisas horríveis sobre o assunto, mas na consulta fui informada de que estava tudo bem”, lembra Fabiana, que confessou ter questionado o diagnóstico da médica por conta de sua pesquisa. “Eu questionei, mas ela explicou que somente com o resultado de outros exames era possível fazer um diagnóstico."</span>Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-11628881513307640642012-11-08T07:37:00.001-02:002012-11-08T07:37:52.644-02:00<strong><span style="font-size: large;">Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisa</span></strong><br />
<br />
<!--/TITULO--><!--noindex--><!--PRINT:EXCLUDE--><!--/PRINT:EXCLUDE--><!--/noindex--><!--/--><!--TEXTO--><br />
<div id="articleBy" style="margin-bottom: 0px;">
<b>JULIANA CUNHA</b><br />COLABORAÇÃO PARA A <b>FOLHA</b><br />
<strong></strong> </div>
<br />
Cada hora que uma pessoa passa sentada depois dos 25 anos reduz sua expectativa de vida em 21 minutos, dez minutos a mais que fumar um cigarro, diz uma pesquisa australiana que acaba de ser divulgada.<br />
<br />
Esse é o segundo estudo em apenas um mês a concluir que passar muito tempo sentado eleva os riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de encurtar a vida significativamente.<br />
A pesquisa foi desenvolvida por Jacob Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, e publicada no "The British Journal of Sports Medicine".<br />
<br />
Veermant, que é médico e especialista em modelagem preditiva - uso de estatísticas para fazer previsões -, usou dados de 12 mil australianos coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre seu estado de saúde, doenças que já tiveram, frequência em que se exercitavam, tabagismo e hábitos alimentares. <br />
<br />
No meio do questionário, a pergunta-chave: quantas horas de televisão você assiste por dia?<br />
O objetivo não era medir o tempo em frente à tela especificamente, e sim chegar a um número aproximado da quantidade de horas que a pessoa passava sentada. Com esses dados em mãos, os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco trazido pela longa permanência sentado de outros hábitos pouco saudáveis como fumar e não se exercitar.<br />
<br />
A conclusão foi que um adulto que passa seis horas diárias sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo aqueles que fazem exercícios regularmente.<br />
<br />
Outro estudo sobre o tema foi publicado no jornal científico "Diabetologia", da Associação Europeia de Estudo em Diabetes, e revisou 18 pesquisas que levavam em consideração não apenas o período em que a pessoa permanece sentada em frente à TV como também o tempo sentado no trabalho. Somados, os 18 estudos tinham uma base de 794.577 entrevistados.<br />
<br />
"Um adulto passa entre 50 e 70% de seu dia sentado", afirma Emma Wilmot, endocrinologista da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa. Em entrevista à Folha ela disse que o corpo humano simplesmente não foi projetado para passar tanto tempo sentado.<br />
<br />
"Quase todos os empregos hoje em dia obrigam as pessoas a ficarem sentadas na frente de uma tela. Quando saem do trabalho, o que elas fazem? Jantam, vão ao cinema, leem, assistem TV. Ou seja, continuam sentadas", diz Wilmot.<br />
<br />
O estudo inglês afirma que pessoas que passam mais de sete horas diárias sentadas têm um aumento de 112% no risco de desenvolver diabetes, 147% no risco de doenças cardiovasculares e 49% no risco de morrer prematuramente mesmo que se exercitem regularmente.<br />
<br />
O que os médicos ainda não sabem exatamente é por que uma atividade tão trivial quanto sentar seria prejudicial ao corpo.<br />
<br />
Uma das possíveis explicações é a a ausência prolongada de contrações dos músculos esqueléticos, sobretudo nos músculos mais longos das pernas. "Quando o músculo não se contrai, ele consome menos energia. Essa energia se acumula no sangue na forma de açúcar, elevando o risco de diabetes e de outras doenças", explica Veerman em entrevista à Folha.<br />
<br />
"Depois de meia hora sentado o corpo liga o 'modo repouso' e a taxa metabólica cai", explica João Eduardo Salles, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor da Santa Casa de São Paulo.<br />
Ficar de pé evita essa queda pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. "De pé a mudança de posição é mais frequente, a pessoa se movimenta involuntariamente", diz Salles.<br />
<br />
Mas pense bem antes de aposentar as cadeiras de casa. Para Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da USP, soluções como trabalhar em pé usando mesas altas não são vantajosas. "Quem trabalha de pé sente dores nas pernas. Aqueles que precisam digitar nessa posição, em estações de trabalho altas, sobrecarregam a coluna, os braços e o pescoço", explica. "O ideal é se movimentar. Se for para ficar parado é melhor sentar", conclui.<br />
<br />
Já Antônio Chacra, endocrinologista e diretor do Centro de Diabetes da Unifesp, concorda com as conclusões das pesquisas, mas acha os números exagerados. "Essa contabilização exacerbada da saúde é coisa de médico americano. Fazendo isso você ganha quatro minutos de vida, fazendo aquilo perde dez. Reconheço que tem um papel didático, o paciente fica logo assustado, mas que é esquisito, isso é", opina.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: Folha de São PauloCristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-78598098398918943792012-11-08T07:32:00.000-02:002012-11-08T07:32:16.443-02:00<strong><span style="font-size: large;">Morte por motivo fútil é alvo de campanha nacional<!--/TITULO--><!--noindex--><!--PRINT:EXCLUDE--></span></strong><br />
<div id="ad-180x150-1">
<div class="adLabel">
</div>
<div class="adLabel">
</div>
</div>
<!--/PRINT:EXCLUDE--><!--/noindex--><!--/--><!--TEXTO--><div id="articleBy" style="margin-bottom: 0px;">
<b>AFONSO BENITES</b><br />DE SÃO PAULO</div>
<br />
Uma discussão durante uma festa por causa do excesso de sal na carne do churrasco acaba em morte.<br />
Outra desavença, ocorrida porque uma pessoa não quis informar a hora, também resulta em homicídio.<br />
<br />
Levantamento feito pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) em 15 Estados e no Distrito Federal mostra que situações como essas são mais comuns do que se pode imaginar.<br />
Em São Paulo, por exemplo, em 83% dos homicídios dolosos (intencionais) esclarecidos pela polícia, constatou-se que a causa do crime foi motivo fútil ou impulso.<br />
<br />
Em outros Estados, como o Rio de Janeiro e o Paraná, esse índice é menor, 27% e 24%, respectivamente.<br />
<br />
Independentemente da porcentagem, o CNMP considera que crimes como esses poderiam ter sido evitados. São mortes motivadas por briga, ciúme, conflito agrário, discussão no trânsito, homofobia, intolerância religiosa, racismo, vingança e violência doméstica.<br />
<br />
<br />
<table class="articleGraphic"><tbody>
<tr><td class="articleGraphicSpace" rowspan="3"></td><td class="articleGraphicCredit">Reprodução</td><td class="articleGraphicSpace" rowspan="3"></td></tr>
<tr><td class="articleGraphicImage"><img alt="Peças da campanha 'Conte até 10', com os lutadores Anderson Silva (acima) e Júnior Cigano" border="0" src="http://f.i.uol.com.br/folha/cotidiano/images/1231319.jpeg" /></td></tr>
<tr><td class="articleGraphicCaption">Peças da campanha 'Conte até 10', com os lutadores Anderson Silva (acima) e Júnior Cigano<br />
</td></tr>
</tbody></table>
"Muitas vezes, vemos que uma pessoa que não é uma assassina contumaz mata alguém por motivo fútil. Essa pessoa acaba com a vida de outra e com a sua própria. Se não estivesse de cabeça quente, não teria cometido o homicídio. É esse tipo de crime que queremos evitar", afirmou a juíza Taís Ferraz, conselheira do CNMP.<br />
<br />
Por conta disso, o órgão, em parceria com o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça, lança hoje a campanha publicitária "Conte até 10".<br />
<br />
Nos próximos dias, jornais, emissoras de rádio e TV veicularão informes publicitários, vídeos e jingles orientando as pessoas a se acalmarem e contarem até dez para evitarem confrontos.<br />
A ideia é reduzir a quantidade de mortes no país. Só no ano passado, cerca de 43 mil pessoas foram assassinadas.<br />
<br />
Pesquisador na área de segurança pública, Daniel Cerqueira diz que, pelos dados disponíveis hoje, não é possível concluir que a maioria dos homicídios ocorreu por motivos fúteis, porque o índice de esclarecimento de crimes ainda é baixo no país.<br />
<br />
A campanha publicitária custou R$ 370 mil e será estrelada pelos lutadores de MMA (artes marciais mistas, na sigla em inglês) Anderson Silva e Júnior Cigano e pelos judocas medalhistas olímpicos Sarah Menezes e Leandro Guilheiro. Nenhum deles cobrou cachê.<br />
<br />
O CNMP lançará também um jogo que vai testar a paciência das pessoas. Os personagens do game, que estará disponível no site do CNMP e para celulares, são os quatro atletas da campanha.<br />
No ano que vem, por meio de uma parceria com o Ministério da Educação, a campanha deverá ser estendida para escolas da rede pública.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: Folha de São PauloCristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-87114319599893325822012-11-06T08:10:00.002-02:002012-11-06T08:10:28.446-02:00<h1 class="post-title">
<a href="http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796">Veja como identificar possíveis doenças observando suas unhas</a></h1>
<div id="content-post-info">
<div class="post-info">
</div>
</div>
<div class="post-share">
<!-- AddThis Button BEGIN --><div class="addthis_toolbox addthis_default_style ">
<a addthis:title="Veja como identificar possíveis doenças observando suas unhas" addthis:url="http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796" class="addthis_button_facebook_like at300b" fb:like:layout="button_count" href="http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796#" title="Facebook_like"><fb:like action="like" class="fb_edge_widget_with_comment fb_iframe_widget" fb-xfbml-state="rendered" font="arial" href="http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796" layout="button_count" ref=".UJjg-OUsKvE.like" send="false" show_faces="false" width="90"></fb:like></a><a addthis:title="Veja como identificar possíveis doenças observando suas unhas" addthis:url="http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796" class="addthis_button_tweet at300b" href="http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796#" title="Tweet"></a><a addthis:title="Veja como identificar possíveis doenças observando suas unhas" addthis:url="http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796" class="addthis_counter addthis_pill_style addthis_nonzero" href="http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/2796#" style="display: block;"></a></div>
<!-- AddThis Button END --></div>
<div class="post-content post-text clearfix">
<h2 class="post-intro">
Nosso corpo apresenta sinais de que algo está errado, mas é preciso atenção para observar. Saiba como identificar algumas doenças pelas unhas</h2>
<em>Reportagem: Ivonete Lucirio</em><br />
<em></em><br />
<table style="background: rgb(255, 241, 176); float: left; margin: 0px 20px 20px 0px; padding: 0px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://corpoacorpo.uol.com.br/visualizacao/veja-como-identificar-possiveis-doencas-observando-suas-unhas/unhas-interna-2/" target="_blank"><img alt="Autoexame das unhas" height="498" src="http://corpoacorpo.uol.com.br/upload/imagens_upload/unhas_interna_2.jpg" style="margin: 0px; vertical-align: middle;" title="Autoexame das unhas" width="384" /></a></td></tr>
<tr><td style="color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; height: 20px; line-height: 14px; text-align: center;"><div style="margin: 5px 0px;">
As unhas podem indicar alguns problemas no organismo. Ao</div>
<div style="margin: 5px 0px;">
notar algo diferente, vá a um médico e tire suas dúvidas</div>
<div style="margin: 5px 0px;">
Ilustração: Claudia Cicala </div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
É possível identificar problemas no organismo e algumas doenças pela mudança que estas fazem nas <strong>unhas</strong>. As <strong>estrias horizontais (1)</strong> normalmente indicam uma <strong>interrupção no crescimento</strong> das unhas. Isso acontece, por exemplo, quando uma pessoa teve<strong> febre alta</strong>.</div>
<div style="text-align: left;">
Também podem sinalizar problemas <strong>renais</strong>. Já as <strong>verticais (2)</strong> podem estar ligadas a doenças da <strong>tireoide </strong>ou a uma <strong>carência nutricional</strong>. “A cor também diz muito”, afirma Beni Moreinas Grinblat, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). Se estiverem <strong>amareladas (3)</strong>, há o risco de a pessoa sofrer com algum problema <strong>pulmonar</strong>. Já a cor <strong>arroxeada (4)</strong> indica <strong>deficiências circulatórias</strong>. <strong></strong></div>
<div class="content-box-relacionados">
<strong><h2>
</h2>
<h3>
</h3>
<h3>
</h3>
</strong>Se estiverem <strong>quebradiças (5),</strong> é muito provável que esteja faltando <strong>ferro</strong> no organismo. A carência pode ser devida a um <strong>fluxo </strong><strong>menstrual intenso</strong>. “É comum também ficarem quebradiças por<strong> redução do hormônio estrogênio</strong>, o que acontece quando a mulher entra na <strong>menopausa</strong>”, alerta Regina Schechtman.</div>
<div class="content-box-relacionados">
</div>
<div class="content-box-relacionados">
</div>
<div class="content-box-relacionados">
</div>
<div class="content-box-relacionados">
</div>
<div class="content-box-relacionados">
Fonte: UOL</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-82554044611524319302012-10-31T07:49:00.001-02:002012-10-31T07:49:13.429-02:00<h1 id="content" property="na:headline">
Seu lixo, comida de famintos</h1>
<div id="like">
</div>
<h2 property="na:description">
Estudo aponta que redução no desperdício poderia alimentar até um bilhão de pessoas. Especialistas ressaltam, porém, que é preciso garantir o acesso aos produtos agrícolas</h2>
<div id="metadata">
<div class="source">
<a class="autor" data-indice="0" href="http://oglobo.globo.com/ciencia/seu-lixo-comida-de-famintos-6583250#">Camila Nobrega</a></div>
<div class="created">
</div>
</div>
<div id="article-body">
<div class="multimedia photo">
<div class="figure">
<figure><img alt="Brasil. O volume de alimento no lixo é de 26,3 milhões de toneladas anuais Foto: Márcia Foleto" height="375" property="na:image" src="http://oglobo.globo.com/in/6583249-16d-f8e/FT500A/ABRIR-NUMA-DUPLA.jpg" width="500" /><div class="figcaption">
<figcaption>Brasil. O volume de alimento no lixo é de 26,3 milhões de toneladas anuais<span>Márcia Foleto</span><br />
<span></span><br />
<span></span>Dentro de uma lixeira da Central de Abastecimento (Ceasa) do Rio de Janeiro, há pouco mais de uma semana, a dona de casa Elizabeth de Moraes separava cebolas inteiras, batatas menos machucadas, cenouras sem raiz. Limpava tudo com um papel e punha em um carrinho. Em vez de percorrer barracas, é ali que ela faz a feira da família. Uma vez por semana, sai de Santa Cruz, onde mora com o marido, uma filha e três netos, e vai até a Ceasa, em Irajá, onde, segundo a Embrapa Agroindústria de Alimentos, nada menos do que dez toneladas de alimentos vão parar no lixo diariamente. Assim Elizabeth diz ter criado seus dez filhos, contando, semanalmente, com os alimentos descartados por feirantes no local. A cena carioca é um retrato de proporções mundiais alimentada pelo desperdício, que, se fosse atacado, abriria espaço para saciar a fome de um bilhão de pessoas mundo afora, sendo que 19 milhões no Brasil — mais do que os 13 milhões de brasileiros com fome.<br />
</figcaption></div>
</figure></div>
</div>
<div property="na:ArticleBody">
O cálculo famintos versus desperdício é de pesquisadores da Universidade finlandesa de Aalto e foi publicado, este mês, na revista americana “Science”. Para outros especialistas, porém, a conclusão sobre a redução da fome pode ser precipitada, uma vez que não leva em conta o tipo de alimento descartado e a qualidade do produto, além da forma de acesso das populações mais pobres aos produtos agrícolas, considerados commodities. As Nações Unidas cravam que 870 milhões de pessoas passam fome, seja porque não têm terra — o que dificulta a agricultura de subsistência — ou porque não têm dinheiro para pagar o preço de mercado.<br />
Estamos jogando fora não somente alimentos, mas também água potável (27 metros cúbicos por habitante do mundo), energia, terra (0.031 hectares de área agricultável), trabalho e fertilizantes (4,3 quilos).<br />
<br />
— As perdas ocorrem em toda a cadeia produtiva. O consumidor paga por isso — diz Antônio Gomes, pesquisador da Embrapa.<br />
<br />
Só no Brasil, 26,3 milhões de toneladas de alimentos têm o lixo como destino. Deste total, cerca de 10% se perdem ainda no campo. O maior desperdício, 50%, ocorre no transporte e manuseio. E 10% vão para a lixeira após a chegada do produto ao supermercado, quando ele perde qualidade na prateleira, ou simplesmente, quando comprado em excesso, não é consumido. As centrais de abastecimento espalhadas pelo país ajudam a engordar a conta: mais de 30% das perdas em toda a cadeia alimentar acontecem nesses locais.<br />
<br />
Um passeio matinal na Ceasa do Rio é um cenário privilegiado para presenciar comerciantes descartando caixotes cheios de alimentos no chão. Há produtos que perderam qualidade no transporte, alguns ao serem embalados, outros por causa do armazenamento e até na própria disposição nas barracas. Na correria, os feirantes jogam alimentos uns por cima dos outros, e os estragam. As cenas se repetem em todas as semanas em feiras livres do Rio de Janeiro.<br />
<br />
Em Botafogo, na semana passada, um comerciante carregava quatro caixas cheias de alfaces para o lixo, no fim da feira. Ninguém quis comprar porque o produto murchou demais. Sobre a perda, ele deu de ombros. Está acostumado, já entra na conta. E, como ele, muitos outros fazem do alto índice de descarte parte do cotidiano.<br />
<br />
— Dez anos atrás, fizemos um cálculo da cadeia de alimentos, e concluímos que havia 37 quilos de hortaliças não consumidas por cada habitante do país. Ainda não refizemos as contas, mas acompanhamos o cenário e já sabemos que o número quase não se alterou. Não é à toa que na Ceasa do Rio há, até hoje, uma comunidade do entorno que se alimenta do lixo que é descartado — analisa Gomes.<br />
<br />
<strong>Banco de alimentos</strong><br />
<strong></strong><br />
A Ceasa do Rio alega dispor de um programa de Banco de Alimentos, em Irajá. A instituição doa, mensalmente, de 40 a 50 toneladas do que não pode mais ser vendido nos boxes para 60 instituições cadastradas. Os estoques próprios para consumo, mas sem valor comercial, vão para o banco, onde são selecionados e separados. Dentro do projeto do Banco de Alimentos, a central de distribuição também oferece cursos de reaproveitamento integral do alimento para os responsáveis pelas cozinhas. A empresa reconheceu, no entanto, que nem todos os comerciantes da Ceasa buscam rotineiramente o Banco de Alimentos para doar.<br />
<br />
Como parte da tentativa de erradicação da fome, Bancos de Alimentos proliferaram por todo o país. Mas há uma série de entraves para as doações, que amedrontam empresas. Segundo a legislação brasileira vigente hoje, as companhias respondem judicialmente se o alimento causar algum mal à pessoa que o consumir. Sendo assim, há estabelecimentos, como restaurantes e supermercados, que preferem descartar produtos em bom estado no lixo a doá-los. Por outro lado, nutricionistas criticam possíveis mudanças na legislação atual, já que há empresas dispostas a se livrar do lixo.<br />
<br />
O professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Renato Maluf, está convencido de que é preciso separar o joio do trigo para entender a complexidade do problema. No caso, distinguir as perdas do desperdício. As primeiras se referem ao cultivo, à colheita, manipulação dos alimentos, embalagem, distribuição etc. Ou seja, acontecem em algum momento da cadeia produtiva. Já o desperdício acontece em casa. O especialista acaba de deixar a presidência do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea):<br />
<br />
— As perdas podem ser reduzidas com investimentos em técnicas. Há agricultores que perdem alface por não saberem manejar o pé da forma correta. Tem também a aparência, o cuidado na hora de expor o alimento. Outra coisa é o desperdício. Ele é questão de educação alimentar, tem a ver com excesso de compra, má gestão dos alimentos em casa, não aproveitamento integral dos talos, cascas, entre outros. E isso não se muda da noite para o dia. Há muito preconceito envolvido.<br />
<br />
<strong>Mal do século</strong><br />
<br />
Maluf não concorda com a relação direta feita pelo estudo de Aalto entre desperdício e redução da fome, pois ressalta que o problema não é relacionado à quantidade de alimentos disponíveis, mas ao acesso. A grande pergunta para ele é: se houvesse mais alimento disponível, ele iria parar nas mãos das camadas pobres? Nesse ponto, como o professor ressaltou, é necessário pensar em muito mais do que doação de alimentos, mas também na possibilidade de compra de cada habitante do planeta sustentar sua dieta alimentar.<br />
<br />
Em pleno século XXI, 870 milhões de pessoas vão dormir diariamente com fome. Isso significa que 12,5% da população mundial estão subnutridas, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, sigla em inglês). A propósito da divulgação dos novos números, seu diretor-geral, o brasileiro José Graziano da Silva, escreveu: “não há escassez de oferta ou deficiência tecnológica que justifique esses indicadores”.<br />
<br />
Há de se ressaltar, ainda de acordo com o relatório da FAO, intitulado “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo”, que o número total de pessoas famintas no mundo diminuiu em 132 milhões entre 1990 e 2012. E o Brasil aparece no documento como exemplo, já que o percentual no país caiu de 14,9%, no período de 1990 a 1992, para 6,9%, nos anos de 2010 a 2012.<br />
<br />
Se o país viu a fome diminuir quase à metade nos últimos anos, o fenômeno teve pouco a ver com a redução do desperdício e mudanças na cadeia produtiva em solo brasileiro. E, quando elas ocorrem, segundo especialistas, é, na maior parte das vezes, por exigências feitas pelo mercado externo. São condicionantes que passam por exigências fitossanitárias, regras de embalagem, formas de acesso a mercados. Há casos em que os mesmos produtores de agronegócio têm uma cadeia de embalagem e de distribuição mais cuidadosa para a exportação, e um padrão menos exigente para os produtos vendidos no mercado interno.<br />
<br />
<strong>Uso incorreto dos recursos</strong><br />
<br />
Além do consumidor pagar o preço da ineficiência do mercado, o desperdício se traduz em mau uso dos recursos naturais do país, como ressaltou o professor Maluf:<br />
<br />
— A grande questão do desperdício e das perdas é que temos sobreuso dos recursos naturais para uma produção que se perde. Poderíamos ter uma produção maior, pressionando menos o meio ambiente, gastando menos energia, com áreas menores.<br />
<br />
O pesquisador defende a ideia do circuito curto, no qual pequenos produtores fazem a distribuição voltada para uma área mais próxima. O modelo encurta distâncias e diminui as perdas. A opinião é compartilhada por uma das mais respeitadas autoras da área de Segurança Alimentar no mundo, a indiana Vandana Shiva.<br />
<br />
— As longas distâncias e a distribuição centralizada também contribuem para o desperdício. O modelo industrial que destrói ecossistemas e impõe a monocultura só agrava o problema. Além disso, é preciso lembrar que apenas 2% da soja produzida nos Estados Unidos é para fins alimentares. Fenômeno parecido acontece no Brasil — afirma Shiva. — O primeiro passo para acabar com o problema é trazer de volta a diversidade de produção para as fazendas. Assim, também se garante geração de renda para os agricultores, reduzindo a fome.<br />
<br />
Há, por um lado, mudanças que dependem de empresas, políticas públicas e mais cobrança do poder público. Por outro, há atitudes que dependem da sociedade. Pensando nisso, a ONG internacional Oxfam acaba de lançar um manual sobre o desperdício para os consumidores. Entre as dicas, estão ações como aproveitar ao máximo os alimentos, pensar em receitas específicas para usar os que estão prestes a estragar na geladeira e consumir produtos de acordo com a estação. Segundo um dos coordenadores da campanha no Brasil, Rafael Georges, o objetivo é conscientizar as pessoas de que um terço dos alimentos se perde em toda a cadeia:<br />
<br />
— O consumidor precisa pensar na origem do produto. Alimentos distribuídos por pequenos produtores, frescos e não processados, exigem muito menos energia, fertilizantes e são mais diversos.<br />
<br />
<strong>Filme verdade</strong><br />
<br />
O documento ganhou o título de “A transformação do sistema alimentar: utilizando o poder do consumidor para criar um futuro alimentar justo” e pode ser baixado na internet, pelo endereço eletrônico http://issuu.com/campanhacresca. A pesquisa ressalta também o excesso de consumo, que acontece nos países desenvolvidos. A maioria dos alimentos do mundo está no Norte e no Ocidente, sendo insuficiente em outros lugares. Na Europa, os mercados e estabelecimentos comerciais têm alimentos em quantidades suficientes para oferecer mais de 3 mil calorias por dia a toda e qualquer pessoa. Nos Estados Unidos, esse número gira em torno de 3.600 calorias. Em média, uma pessoa precisa ingerir por volta de 2 mil calorias por dia.<br />
<br />
No Brasil, os excessos são menores, os maiores problemas são de fato as perdas da produção até o consumo. E não é recente. Há 17 anos, uma produção cinematográfica, de 1989, que fez a cadeia produtiva de um tomate se tornar protagonista de um curta-metragem, foi eleito, pela crítica europeia, como um dos cem mais importantes do século.<br />
<br />
O documentário “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, mostrava a problemática da sociedade de consumo, a riqueza e a desigualdade. O filme ajudou a refletir sobre o estágio em que chegou o ser humano em busca de alimento, e diante da abundância que há nas prateleiras dos supermercados. E ainda mostrava as perdas na cadeia de produção de alimentos, da colheita até chegar ao supermercado, e o desperdício que ocorre na hora do consumo. Por fim, o tomate apodrece e acaba no lixão, onde pessoas disputam os restos de comida, mas só depois de rejeitados pelos porcos criados no local.</div>
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><br />Leia mais sobre esse assunto em <a href="http://oglobo.globo.com/ciencia/seu-lixo-comida-de-famintos-6583250#ixzz2Arue46oq" style="color: #003399;">http://oglobo.globo.com/ciencia/seu-lixo-comida-de-famintos-6583250#ixzz2Arue46oq</a><br />© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-23968911083131193612012-10-31T07:29:00.002-02:002012-10-31T07:29:29.861-02:00<div class="g-container">
<h1>
Repórter de TV relata drama de ter 'metade da face em greve'</h1>
</div>
<br />
<div class="g-container">
<div class="box bx-byline">
<div class="person">
<div class="person-info">
<div class="name">
John Sudworth</div>
<div class="role">
Da BBC News. Xangai</div>
</div>
</div>
<div class="subject">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />
<br />
<div class="g-container story-body">
<div class="bodytext">
<div class="module ">
<div class="image img-w624">
<img alt="O repórter John Sudworth" height="351" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/30/121030094106_john_sudworth_624x351_bbc_nocredit.jpg" width="624" />
<div class="caption">
Repórter passou a sofrer de condição após ter sofrido lesão
leve no olho esquerdo</div>
<div class="caption">
</div>
</div>
</div>
<div class="ingress">
<em>O repórter da BBC John Sudworth passou a sofrer de
paralista de Bell, uma paralisia do nervo facial que provoca incapacidade de
controlar os músculos da face do lado afetado pela doença. Ele teve o lado
esquerdo de seu rosto paralisado. A seguir, Sudworth descreve como é conviver
com essa condição e as mudanças que ela provocou em sua vida.</em></div>
<div class="ingress">
<em></em> </div>
Após ter passado uma vida fazendo o que eu mandava, metade do meu rosto
resolveu entrar em greve.<br />
<div class="layoutFix">
</div>
Desde o lado esquerdo da minha testa até o lado esquerdo do meu queixo, meu
rosto se amotinou.<br />
Não consigo levantar minha sobrancelha esquerda, não consigo fechar meu olho
esquerdo. E quando eu tento sorrir, enquanto o lado direito de minha boca
obrigatoriamente se coloca na forma adequada, o esquerdo se nega a se mover.<br />
<br />
A expressão resultante acaba sendo inútil para dar um alô amigável a um
amigo, mas pode vir a calhar se eu decidir assaltar uma loja.<br />
Bem-vindo ao estranho mundo de quem sofre da paralisia de Bell. A paralisia
de Bell não é algo muito bom de se ter quando se é um repórter de TV.<br />
<br />
Mas pensando bem, ela não é algo tão terrível assim de acontecer com quem
precisa usar seu rosto. E pelos vários relatos que li online, vi que muitas
pessoas dão continuidade às suas vidas. E eu decidi fazer isso também.<br />
<br />
Embora reconheça que a minha doença talvez seja a notícia menos importante a
sair da China no momento, escrever sobre ela neste espaço significa que existe
uma explicação para qualquer um dos meus fãs mundiais (essas duas pessoas que
sabem exatamente que me refiro a elas), sobre o porquê de metade do meu rosto
não funcionar quando eles me veem na TV.<br />
<br />
<div class="module ">
<div class="image img-w304">
<img alt="John Sudworth em imagem de 2006, antes de sofrer da paralisia de Bell (BBC)" height="304" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/30/121030094534_sudworth_antes_304x304_bbc_nocredit.jpg" width="304" />
<div class="caption">
John Sudworth em imagem de 2006, antes de sofrer da paralisia
de Bell (BBC)</div>
<div class="caption">
</div>
</div>
</div>
Mas seja quais forem minhas razões, esta doença peculiar e fascinante
certamente merece um pouco mais de atenção - até porque, entre outras razões,
muitas celebridades já foram acometidas por essa condição.<br />
<br />
A paralisia de Bell afeta de forma desproporcional mulheres grávidas e
pessoas que sofrem de diabetes, resfriados, gripes e outras doenças
respiratórias. Mas cientistas não sabem o porquê de este grupo correr mais
riscos.<br />
<br />
Cerca de 1 em cada 5 mil pessoas desenvolvem paralisia de Bell. A maior parte
delas têm entre 15 e 45 anos. Na maior parte dos casos, os sintomas, que começam a se manifestar dentro de
48 horas, começam a melhorar dentro de algumas semanas. Mas por vezes demora
meses para que alguém se recupere plenamente.<br />
<br />
Tanto George Clooney como Sylvester Stallone teriam sofrido dessa condição no
pasado e ambos se recuperaram. Espero que minha recuperação seja um pouco mais
como a de George.<br />
<br />
A paralisia de Bell deve esse nome a Charles Bell, o anatomista escocês do
século 19 e cirurgião herói da batalha de Waterloo que descobriu a função do
nervo facial.<br />
<div class="module ">
<div class="box bx-info i-w304 i-h171">
<h3 class="title">
O que é a paralisia de Bell?</h3>
<div class="content">
<img height="171" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/30/121030094911_bell_304x171_getty_nocredit.jpg" width="304" />
<div class="body">
O médico escocês sir Charle Bell identificou a condição, que provoca a
paralisia de um lado da face, no século 19.<br />
<br />
A paralisia de Bell afeta desproporcionalmente mulheres grávidas, pessoas com
diabetes, resfriados, gripes e outras doenças respiratórias. Mas cientistas não
sabem dizer o porquê de esse grupo de pessoas estar mais sujeito a riscos.<br />
<br />
Cerca de 1 a 5 mil pessoas desenvolvem paralisia de Bell a cada ano. A maior
parte delas têm entre 15 e 45 anos.Na maior parte dos casos, os sintomas, que tendem a se manifestar em 48
horas, começam a desaparecer dentro de semanas, mas pode demorar meses para que
eles desapareçam por completo. <br />
</div>
</div>
</div>
</div>
Ele não teria usado essas palavras, mas o que sabemos hoje em dia é que se
seres humanos fossem carros, então a paralisia de Bell seria o tipo de falha que
levaria a um recall em massa de veículos.<br />
O nervo facial, vindo da espinha dorsal, passa por um trecho ossudo estreito
próximo ao ouvido. Em fases de baixa imunidade, um vírus dormente, de um modo
geral o da catapora ou de um resfriado, pode provocar um ataque e fazer com que
o nervo inche.<br />
<br />
Por vezes isso pode ser desencadeado por um evento, no meu caso, um ferimento
pequeno no olho esquerdo, mas por vezes não há causa aparente alguma para
provocar a condição.<br />
O resultado do inchaço se dá por meio de uma contração do nervo facial dentro
da passagem estreita de osso, o que provoca a paralisia.<br />
<br />
A boa notícia é que não importa o quanto o cérebro se esforce em mandar
mensagens, a partir daquele momento do inchaço, o rosto se torna imóvel.<br />
As milhares de terminações nervosas nas quais o nervo facial se divide,
presentes nas bochechas e na testa e nos lábios e pálpebras e que são
responsáveis por cada emoção, desde um sorriso e uma piscada até um olhar
franzido, acabam sendo bloqueadas e isoladas.<br />
<br />
A paralisia de Bell pode atingir qualquer um, de qualquer idade, gênero ou
raça. E é classificada como uma doença rara, mas comum o suficiente para que 1
em cada 60 pessoas poderá vivenciar algum episódio em algum momento de sua vida.
A boa notícia é que a maioria das pessoas se recupera plenamente em questão de
meses.<br />
<br />
A notícia preocupante é que uma minoria expressiva fica com sequelas
permanentes, por vezes graves.<br />
<div class="module ">
<div class="box bx-info i-w224 i-h280">
<h3 class="title">
Sintomas da doença</h3>
<div class="content">
<img height="280" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/30/121030100234_paralisia_de_bell_224x280_jamesheilman_nocredit.jpg" width="224" />
<div class="body">
</div>
<div class="body">
<ul>
<li>Fraqueza ou paralisia em um lado do rosto fazendo com que boca tombe</li>
<li>Dificuldade em fechar as pálpebras</li>
<li>Problemas na hora de ingerir alimentos ou beber líquidos</li>
<li>Dificuldades de fala</li>
<li>Alterações ou reduções do paladar</li>
<li>Aumento da sensibilidade no ouvido afetado</li>
</ul>
</div>
</div>
</div>
</div>
De toda forma, a condição representa ao menos semanas, por vezes meses, de
ter de enfrentar paralisia facial, o que pode ser complicado, ao menos
socialmente.<br />
Os blogs e escritos de outras pessoas que sofrem de paralisia de Bell mostram
que, para aqueles que não se recuperam plenamente, ela pode ser uma condição
devastadora e capaz de transformar uma vida.<br />
<br />
Um pai escreve sobre sua incapacidade de voltar a aparecer novamente em uma
fotografia de família.<br />
Eu, ao menos, não me senti muito incomodado com minha condição e, além do
mais, espero obviamente me recuperar.<br />
<br />
Para aqueles que se interessarem em acompanhar notícias neurológicas pela TV,
meu lento progresso ou a ausência dele, poderá ser vista na BBC dentro de alguns
meses.<br />
À esta altura, é claro que com Clooney e Stallone em seu clube, sir Charles
já está acostumado a lidar com astros de verdade.<br />
<br />
Mas agora ele pode reivindicar um lugar na BBC também e eu gostaria de achar
que ele se sentiria orgulhoso de mim.</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-72617668313836363352012-10-31T07:22:00.006-02:002012-10-31T07:22:49.079-02:00<div class="g-container">
<h1>
Modelo albina combate preconceito em semana da moda africana</h1>
</div>
<br />
<div class="g-container">
<div class="box bx-byline">
<div class="person">
<div class="person-info">
<div class="name">
Kate Forbes</div>
<div class="role">
BBC News, Joanesburgo</div>
</div>
</div>
<div class="subject">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />
<br />
<div class="g-container story-body">
<div class="bodytext">
<div class="module ">
<div class="image img-w304">
<img alt="Modelo albina. BBC" height="171" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/27/121027172840_modelo_albina_304x171_bbc_nocredit.jpg" width="304" />
<div class="caption">
Pessoas albinas como a modelo são frequentemente perseguidas na
África (Foto: Gringo Wotshela)</div>
<div class="caption">
</div>
</div>
</div>
<div class="ingress">
Na confusão de um camarim durante a Africa Fashion Week,
realizada na semana passada em Joanesburgo, na África do Sul, uma mulher
sentava-se em um canto, quieta.</div>
No entanto, em meio ao vai e vem de modelos e estilistas de várias partes do
continente africano, ninguém chamava mais a atenção no recinto do que a
silenciosa supermodelo americana Diandra Forrest.<br />
<div class="layoutFix">
</div>
<div class="module inline-contextual-links">
<div __eventidglow216027111="null" class="list li-relatedtopics">
<h2 __eventidglow216027111="null" class="title">
Sem qualquer pigmentação em seus cabelos ou pele, a novaiorquina que cresceu
no Bronx, bairro de maioria negra, está acostumada a ser notada.</h2>
<div __eventidglow216027111="null" class="title">
</div>
</div>
</div>
Cerca de uma em cada 17 mil pessoas no mundo nasce com o distúrbio genético
que afeta Diandra, o albinismo. Ele é caracterizado pela ausência total ou
parcial de pigmentação na pele, cabelos e olhos, e também pode estar associado a
problemas de visão.<br />
Em alguns países africanos, particularmente no leste do continente, albinos
correm risco de sequestro e mutilação. Segundo crenças populares, as partes de
seus corpos contribuem para tornar certos rituais e poções mágicas mais
poderosos.<br />
Diante dessa realidade terrível, Diandra tem consciência de que sua presença
na Africa Fashion Week teve um papel mais importante, ao desafiar os conceitos
tradicionais de beleza.<br />
"É muito importante para mim estar aqui porque quero mudar a forma como as
pessoas veem meninas com albinismo no continente", disse a modelo à BBC.<br />
"Cresci achando que minha vida era dura, com as crianças rindo de mim o tempo
todo. Eu voltava para casa chorando", ela recordou.<br />
<h2>
'Chocada'</h2>
"Mas isso não é nada em comparação com o que as pessoas como eu enfrentam por
aqui, particularmente nas áreas rurais".<br />
"Quando descobri que em países como a Tanzânia albinos como eu correm o risco
de ter seus membros amputados para o comércio fiquei tão chocada! Pessoas como
eu vivem cada dia de suas vidas com medo. É terrível".<br />
Nas passarelas internacionais, no entanto, Diandra Forrest está lançando uma
tendência.<br />
Como outros nomes do mundo da moda, o estilista sul-africano Jacob Kimmie,
radicado na Grã-Bretanha, ficou impressionado quando viu Diandra.<br />
"Ela não parece ser desse mundo, tinha de tê-la no meu desfile", ele
disse.<br />
"É verdade que usar modelos albinas é o quente no momento. Mas espero que o
impacto de se usar pessoas que têm aparência muito diferente seja inspirar uma
mudança a longo prazo".<br />
A modelo sul-africana Refilwe Modiselle, uma albina que cresceu em Soweto,
cidade contígua a Joanesburgo, concorda.<br />
Ela iniciou sua carreira aos 13 anos de idade. Hoje, é garota propaganda da
grife sul-africana Legit. E conta que o albinismo costumava ser visto de forma
negativa, mas está se tornando parte da norma.<br />
"Realmente sinto que o trabalho que Diandra e eu estamos fazendo é o início
de uma mudança verdadeira".<br />
<h2>
Feitiçaria</h2>
No entanto, na província sul-africana de Kwazulu Natal, cerca de um dia de
distância da passarela da Africa Fashion Week, a família de um menino albino
desaparecido há mais de um ano teme que ele tenha sido sequestrado por pessoas
envolvidas em bruxaria.<br />
Mais recentemente, em Meru, na Tanzânia, o corpo de um albino com idade
estimada em torno de 30 anos foi descoberto em junho. Várias partes de seu corpo
estavam faltando.<br />
As partes do corpo dos albinos são usadas em poções "medicinais" ou
enterradas sob prédios comerciais. Segundo a crença, elas trazem
prosperidade.<br />
Seria uma modelo em uma passarela realmente capaz de mudar essa
realidade?<br />
Peter Ash, autor de um relatório sobre albinismo encomendado pela ONU em
2012, responde que sim.<br />
"Quanto mais pessoas com albinismo são retratadas de forma positiva, melhor.
Realmente ajuda", ele disse.<br />
"O problema principal que encontramos é uma aceitação tácita da violência
contra pessoas com albinismo porque elas são vistas como subumanas, uma
representação do demônio, ou como portadoras de uma maldição".<br />
"Então é crucial que sociedades africanas comecem a ver modelos positivos
para que possamos mudar esse tipo de pensamento".<br />
<h2>
Preconceito</h2>
O relatório da ONU cita estimativas da ONG de apoio a albinos Under the Same
Sun, segundo as qual 71 pessoas com albinismo teriam sido mortas e 31 teriam
sobrevivido a ataques na Tanzânia entre 2006 e 2012.<br />
Em Burundi, 17 albinos foram mortos. No Quênia, sete. Na Suazilândia,
três.<br />
Frequentemente, os casos não são denunciados ou investigados, disse Nomasonto
Mazibuko, da Society for Albinism, uma associação de albinos da África do
Sul.<br />
Ela acha, no entanto, que a mudança tem de partir do próprio continente.<br />
"O ponto crucial é que as pessoas não veem albinos como seres humanos. Cabe a
nós na África falar sobre isso e trabalhar para combater o preconceito".<br />
A voz de Mazibuko vai subindo de volume enquanto ela fala: "Não podemos ficar
quietos, não podemos continuar escondidos".<br />
"E qualquer garota com albinismo que está andando nas passarelas
internacionais ou nas ruas com a cabeça erguida é um exemplo muito
necessário".<br />
A modelo Modiselle espera poder ser um desses agentes catalizadores,
inspirando a sociedade sul-africana e o continente como um todo.<br />
"Sou o símbolo de unidade racial. Sou uma garota negra que vive na pele de
uma pessoa branca", ela disse à BBC.<br />
"Eu gostaria de ser conhecida por ser uma modelo, e por todas as minhas
outras realizações, não por ser albina".</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-12283686985895983302012-10-19T07:38:00.004-03:002012-10-19T07:38:31.179-03:00<h1 id="content" property="na:headline">
Hábito de pular o café da manhã faz o cérebro buscar gordura</h1>
<div id="like">
</div>
<h2 property="na:description">
Alimentos calóricos parecem mais atrativos quando se começa o dia em jejum, de acordo com pesquisa inglesa feita a partir de exames de ressonância magnética</h2>
<div id="metadata">
<div class="source">
<a class="autor" data-indice="0" href="http://oglobo.globo.com/saude/habito-de-pular-cafe-da-manha-faz-cerebro-buscar-gordura-6442147#">O Globo</a></div>
<div class="created">
</div>
</div>
<div id="article-body">
<div class="multimedia photo">
<div class="figure">
<figure><img alt="
Deixar de tomar café da manhã engorda, segundo pesquisa
Foto: Divulgação" height="375" property="na:image" src="http://oglobo.globo.com/in/6442146-5c1-974/FT500A/2012-523448817-2012052475898.jpg_20120603.jpg" width="500" /><div class="figcaption">
<figcaption>Deixar de tomar café da manhã engorda, segundo pesquisa<span>Divulgação</span><br />
<span></span> </figcaption></div>
</figure></div>
</div>
<div property="na:ArticleBody">
<!-- google_ad_section_start -->RIO - O cérebro fica ávido por alimentos calóricos quando se começa o dia em jejum, segundo uma nova pesquisa. Exames de imagem com 21 pessoas com peso normal mostraram que o hábito de pular o café da manhã fez com que elas comessem mais na hora do almoço.<br />
<br />
Os pesquisadores do Imperial College London ficaram curiosos sobre o que acontecia no cérebro para alterar o tipo de comida escolhido, então mostraram a estas pessoas fotos de alimentos calóricos enquanto elas eram colocadas no aparelho de ressonância magnética. Em alguns dias, os voluntários não tomaram café da manhã antes do exame e, em outros, foram alimentados com uma refeição de 730 calorias no início do dia, uma hora e meia antes do exame.<br />
<br />
Os resultados, apresentados na conferência Neurociência 2012, mostraram que o cérebro mudava a resposta às fotos de alimentos calóricos — mas não às dos alimentos magros — quando o café da manhã tinha sido pulado. A parte do cérebro envolvida no apelo à comida, o córtex orbitofrontal, ficava mais ativa quando o estômago estava vazio, segundo a pesquisa.<br />
<br />
Quando o almoço era oferecido no fim dos exames, os voluntários comiam 20% mais calorias se tivessem começado o dia em jejum. os nutricionistas ouvidos acreditam que o café da manhã esteja relacionado à estabilização dos níveis de açúcar, que nos mantém “na linha”.</div>
</div>
<br /><br />
<br />
<br />
<br />Leia mais sobre esse assunto em <a href="http://oglobo.globo.com/saude/habito-de-pular-cafe-da-manha-faz-cerebro-buscar-gordura-6442147#ixzz29jx3oCKz" style="color: #003399;">http://oglobo.globo.com/saude/habito-de-pular-cafe-da-manha-faz-cerebro-buscar-gordura-6442147#ixzz29jx3oCKz</a><br />© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-49733674857715172682012-10-19T07:19:00.003-03:002012-10-19T07:19:41.689-03:00<div class="g-container">
<h1>
Escultora faz peças de crochê com cabelo de portadores de câncer</h1>
</div>
<br />
<div class="g-container">
<div class="box bx-byline">
<div class="person">
<div class="person-info">
<div class="name">
Marina Wentzel</div>
<div class="role">
De Bangcoc para a BBC Brasil</div>
</div>
</div>
<div class="subject">
<br /></div>
</div>
</div>
<br />
<br />
<div class="g-container story-body">
<div class="bodytext">
<div class="module ">
<div class="image img-w464">
<img alt="Foto: Imhathai Suwatthanasilp" height="261" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/19/121019065528_butterfly_464x261_bbc_nocredit.jpg" width="464" />
</div>
<div class="image img-w464">
</div>
<div class="caption">
Para artista, esculturas feitas com crochê de cabelo humano
ilustram a fragilidade do corpo</div>
</div>
<div class="ingress">
Uma exposição em Bangcoc apresenta esculturas feitas com crochê
de cabelo humano para ilustrar a fragilidade do corpo e alertar à prevenção de
câncer.</div>
<div class="ingress">
</div>
A exposição <em>Hair for Hope</em>, Esperança pelo Cabelo em tradução livre,
apresenta borboletas e flores tecidas com fios de voluntários e vítimas da
doença para representar o desafio da cura e o ciclo da vida. <br />
<div class="layoutFix">
</div>
"Escolhi utilizar borboletas porque elas passam a ideia de força e
delicadeza", disse à BBC Brasil a artista plástica tailandesa Imhathai
Suwatthanasilp.<br />
"Elas inspiram transformação. Nascem lagartas feias, viram borboletas lindas
para logo em seguida envelhecer e morrer", explica.<br />
<br />
<div class="module ">
<div class="image img-w304">
<img alt="Foto: Imhathai Suwatthanasilp" height="171" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/19/121019065804_borboleta3_304x171_bbc_nocredit.jpg" width="304" />
<div class="caption">
</div>
<div class="caption">
A artista desenvolveu uma técnica especial para produzir
imagens planas e rica em detalhadas</div>
</div>
</div>
A vida dos insetos serve de metáfora para o desafio da cura de um câncer,
pois as borboletas evocam "mudança, sacrifício, esforço, esperança e
felicidade", acredita Suwatthanasilp.<br />
<h2>
Crochê</h2>
A artista desenvolveu uma técnica especial para produzir imagens planas e
esculturas ricamente detalhadas.<br />
<br />
Ela tece fio-a-fio as composições mesclando diferentes pontos de crochê. Cada
peça pequena leva cerca de uma semana para ficar pronta.<br />
<br />
O cabelo utilizado nas obras vem de portadores de câncer, que perderam os
fios por causa da quimioterapia, ou de doadores, que cederam as mechas para
fazer perucas aos doentes.<br />
"Meu pai morreu de câncer, então essa dor é muito pessoal", diz
Suwatthanasilp.<br />
<br />
A exposição é a segunda de uma série de instalações projetadas pela artista
para chamar atenção ao tema do câncer e ressaltar a necessidade de exames de
rotina na detecção precoce da doença.<br />
<br />
<div class="module ">
<div class="image img-w464">
<img alt="Foto: Imhathai Suwatthanasilp" height="261" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/19/121019065732_borboleta2_464x261_bbc_nocredit.jpg" width="464" />
<div class="caption">
A vida dos insetos serve de metáfora para o desafio da cura de
um câncer</div>
</div>
</div>
<br /></div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-86968538103292167482012-10-18T07:18:00.001-03:002012-10-18T07:18:15.766-03:00<h1>
Ministério Público de Rondônia cria cartilha para desmistificar a epilepsia</h1>
<h2>
Na cartilha da Turma do Mepinho, personagens explicam as maneiras de prevenir as crises e diminuir o número de casos no Brasil</h2>
<div class="redesocial">
</div>
<div id="conteudo_noticia">
<div id="slidefoto" style="display: block;">
<div class="slidecreditos">
<div class="paginacao">
</div>
Foto: Divulgação </div>
<div id="slidequadro">
<img alt="Cartilha do Mepinho. O personagem, junto com sua turma, explica de forma lúdica o que é a doença e como deve ser tratada." name="http://www.isaude.net/img/img/22555/500/cartilha-do-mepinho-o-personagem-junto-c.jpg" src="http://www.isaude.net/img/img/22555/295/cartilha-do-mepinho-o-personagem-junto-c.jpg" style="display: inline;" /></div>
<div id="slidepainel" style="display: none;">
<div id="anterior" style="display: none;">
« Anterior</div>
<div id="proximo">
Próxima » </div>
</div>
<div class="slidelegenda">
Cartilha do Mepinho. O personagem, junto com sua turma, explica de forma lúdica o que é a doença e como deve ser tratada.</div>
</div>
<div id="texto_conteudo">
<div align="left" style="line-height: 20px;">
<div align="left" style="line-height: 20px;">
O Ministério Público de Rondônia criou a <a class="popupis" href="http://www.slideshare.net/MinSaude/gibi-turma-do-mepinho-14751903" style="line-height: 20px;">cartilha do Mepinho</a> para ajudar a esclarecer a população sobre a epilepsia. O personagem, junto com sua turma - Dr. Li Li, Batatinha e Aninha - explica de forma lúdica o que é a doença, como deve ser tratada, além de desmistificar alguns mitos sobre o assunto.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Na cartilha da Turma do Mepinho, os personagens explicam as maneiras de prevenir as crises e diminuir o número de casos de epilepsia no Brasil. O personagem Batatinha conta que o tratamento medicamentoso pode controlar até 70% dos casos da doença. Além disso, ele também faz um alerta: o tratamento cirúrgico é indicado para os casos nos quais as crises epiléticas acontecem mesmo com o uso da medicação adequada.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Outro destaque importante na cartilha é a desmistificação de alguns mitos relacionados à epilepsia. Pessoas com a doença podem trabalhar e constituir família. Também é indicado a prática de esportes, que ajudam a diminuir o estresse e consequentemente a frequência das crises epiléticas.</div>
<div style="line-height: 20px;">
<br /></div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
<b>A doença</b></div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
A epilepsia é uma doença cerebral crônica de maior frequência no mundo - acomete 2% da população - e pelo menos 50% dos casos começam na infância ou na adolescência. A principal característica é a ocorrência de crises epiléticas não provocadas, que podem prejudicar a qualidade de vida de quem tem a doença.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
A epilepsia não é contagiosa e a saliva expelida durante uma crise não transmite a doença. Informação correta é a melhor arma contra o preconceito.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Fonte: ISaude.net</div>
</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-62323947903559685312012-10-18T06:57:00.002-03:002012-10-18T06:57:41.378-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibdTOfNOmZ7aWVUZV4GmxHOtN3M5kME2dj57OZqbKa4H2uvhSLZaRbUq37TZBQhBeP80RLibeDmD19O2mKCnmwYT0Nr2kAj2dU_3jr9D9MqSSiJUUMPyRezFJCrH-0GdedJ1ZQp2E56mc/s1600/0033.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibdTOfNOmZ7aWVUZV4GmxHOtN3M5kME2dj57OZqbKa4H2uvhSLZaRbUq37TZBQhBeP80RLibeDmD19O2mKCnmwYT0Nr2kAj2dU_3jr9D9MqSSiJUUMPyRezFJCrH-0GdedJ1ZQp2E56mc/s640/0033.gif" width="491" /></a></div>
<br />Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-25759054438055411622012-10-16T07:58:00.001-03:002012-10-16T07:58:18.256-03:00<a href="http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/10/15/cao-leal-guarda-corpo-de-companheira-morta-por-mais-de-uma-semana-470360.asp"><span style="font-size: large;">Cão leal guarda corpo de companheira morta por mais de uma semana</span></a><br />
<br />
<!-- google_ad_section_start(name=primeiro_post) --><div class="cntr">
<img alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2012/10/102_1515-blog-Loyal-dog.jpg" /></div>
<div class="cntr">
</div>
Por mais de uma semana, <strong><span style="font-family: Tahoma;">um cão guarda o corpo da companheira morta</span></strong> após ser atropelada em estrada de <strong>Filippovka</strong> (Rússia). <br /><br /><strong>"É muito triste. Ele não deixa que ninguém se aproxime dela e tenta fazer com que ela fique aquecida com o seu próprio corpo"</strong>, contou a moradora Lyudmila Laisheva à emissora LifeNews. <br /><br />O casal canino está sendo chamado de Romeu e Julieta. <br /><br /><strong>"Haverá muitas casas para onde ele ir quando perceber que Julieta não voltará mais"</strong>, acrescentou Lyudmila.<br />
<br />
<div class="cntr">
<span class="multimidia youtube"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="259" src="http://www.youtube.com/embed/XRrY2Cmesng" width="460"></iframe></span><br /></div>
<!-- google_ad_section_end(name=primeiro_post) --><div class="rodapePost">
</div>
<div class="rodapePost">
</div>
<div class="rodapePost">
Fonte: O Globo</div>
<div class="separador">
<hr />
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-71918742497992007202012-10-16T07:39:00.003-03:002012-10-16T07:39:42.527-03:00<div class="g-container">
<h1>
Saiba onde estão os 'depósitos' de coliformes fecais nos lares</h1>
</div>
<br />
<div class="g-container">
<div class="datestamp">
</div>
</div>
<br />
<div class="g-container story-body">
<div class="bodytext">
<div class="module ">
<div class="image img-w304">
<img alt="Crianças em Manila no 'Dia mundial de lavar as mãos'" height="171" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/15/121015134000_handwashing_304x171_reuters.jpg" width="304" />
</div>
<div class="image img-w304">
</div>
<div class="caption">
Celebração do 'Dia mundial de lavar as mãos' quer estimular
prática para evitar doenças</div>
</div>
<div class="ingress">
Uma grande quantidade de doenças infecciosas pode ser
transmitida em casa, sobretudo em determinados pontos que se tornaram
verdadeiros focos de coliformes. A advertência é reforçada por especialistas
nesta segunda-feira, o "dia mundial de lavar as mãos", que ressalta a
importância da higiene pessoal.</div>
Objetos como controles remotos, torneiras de banheiro e cozinha, telefones,
brinquedos e lixeiras são importantes transmissores de bactérias.<br />
<div class="layoutFix">
</div>
Segundo o Gobal Hygiene Council, grupo formado por especialistas
internacionais em higiene, estima-se que entre 50% e 80% das doenças alimentares
tenham origem em casa. Isso porque pontos como a pia da cozinha, por exemplo,
costumam conter 100 mil vezes mais germes do que um banheiro, por estar
contaminada por restos e sujeira. Tábuas de cortar alimentos têm 200% mais
coliformes fecais do que assentos de privada.<br />
Objetos frequentemente tocados com as mãos são grandes pontos transmissores -
é o caso das torneiras de banheiro, que também costumam ter mais germes nocivos
do que a tampa da privada, e das bolsas de mão, que têm milhares de bactérias
por centímetro quadrado.<br />
Daí a preocupação com a lavagem frequente das mãos, para evitar a transmissão
dessas bactérias.<br />
"O nível surpreendente de contaminação em objetos do dia a dia é um sinal de
que as pessoas estão esquecendo de lavar suas mãos após o uso do banheiro, um
dos momentos-chave para prevenir infecções", disse à Press Association o
pesquisador britânico Val Curtis, da Escola Britânica de Higiene e Medicina
Tropical.<br />
<h2>
'Mãos de privada'</h2>
<div class="module ">
<div class="image img-w304">
<img alt="Divulgação" height="171" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/15/121015134259_controle_remoto_304x171_divulgacao.jpg" width="304" />
</div>
<div class="image img-w304">
</div>
<div class="caption">
Objetos como controles remotos, brinquedos e torneiras são
frequentes pontos de acúmulo de germes</div>
</div>
Estudo lançado nesta segunda-feira pela escola, em associação com a
Universidade Queen Mary e patrocínio de uma marca de sabonetes, aponta que cerca
de um em cada dez britânicos pesquisados carrega em suas mãos a mesma quantidade
de germes de uma privada suja.<br />
A pesquisa identificou coliformes fecais em 26% dos entrevistados, em 14% das
notas de dinheiro e em 10% dos cartões de crédito analisados.<br />
<br />
"As pessoas dizem que lavam suas mãos, mas as pesquisas mostram que não e
apontam o quão fácil esses patógenos (agentes causadores de doença) são
transmitidos, sobrevivendo em dinheiro e cartões", diz Ron Cutler, que liderou a
pesquisa britânica na Universidade Queen Mary.<br />
Em média, as mãos carregam cerca de 3 mil tipos diferentes de bactérias de
mais de cem espécies, segundo pesquisadores americanos. Muitos desses tipos não
são nocivos, mas a higiene das mãos é essencial para evitar que os germes que
causam doenças não sejam transmitidos.<br />
<br />
O hábito de lavar as mãos é considerado pela ONU uma das medidas de melhor
custo benefício para controlar doenças mundo afora. Pode, ainda, salvar mais de
1 milhão de vidas anualmente - perdidas, por exemplo, com diarreias e infecções
respiratórias.<br />
<div class="module ">
<div class="box bx-quote">
<div class="content">
<div class="body">
<blockquote>
<span class="start-quote">"</span>As pessoas dizem que lavam suas mãos, mas as
pesquisas mostram que não e apontam o quão fácil esses patógenos (agentes
causadores de doença) são transmitidos, sobrevivendo em dinheiro e cartões<span class="end-quote">"</span></blockquote>
<div class="person">
<div class="person-info">
<div class="name">
Ron Cutler, pesquisador da Universidade Queen
Mary</div>
<div class="name">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
O Hygiene Council também recomenda, nas residências, o uso de lixeiras que se
abrem com pedal (para evitar contato manual), a limpeza de brinquedos
(principalmente os de crianças doentes) e de superfícies tocadas com
frequência.<br />
<br />
O site do conselho traz um mapa interativo com os pontos comumente
contaminados nas casas, no link <a class="page" href="http://bit.ly/Tmq2XD"><span class="label">Clique </span><span class="link-title">http://bit.ly/Tmq2XD</span></a>. <br />
<h2>
Equilíbrio</h2>
Ao mesmo tempo, relatório de setembro do Fórum Científico Internacional sobre
Higiene Doméstica (IFH, na sigla em inglês) cita a hipótese segundo a qual a
crescente prevenção de infecções desde a primeira infância pode resultar, mais
tarde, na maior incidência de doenças como alergias. A explicação: necessitamos
da interação com micróbios, particularmente nos primeiros anos de vida, para
manter nosso sistema imunológico em equilíbrio.<br />
<br />
<div class="module ">
<div class="image img-w304">
<img alt="Celebração do 'dia mundial de lavar as mãos' na Indonésia" height="171" src="http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2012/10/15/121015133615_handwashing_304x171_getty.jpg" width="304" />
</div>
<div class="image img-w304">
</div>
<div class="caption">
Desafio é incentivar higiene e, ao mesmo tempo, permitir
exposição natural a micro-organismos</div>
</div>
Há indícios de que, idealmente, teríamos que ser expostos a determinados
tipos de micróbios, mas não há consenso científico sobre quais deles, ou em que
quantidade.<br />
<br />
Como, então, encontrar o equilíbrio entre a exposição a esses
micro-organismos e a necessidade de manter distância de doenças infecciosas
perigosas?<br />
<br />
Segundo o relatório, "podemos, por exemplo, estimular as crianças a brincar
livremente umas com as outras e com seu ambiente, o que as deixará expostas a
uma variedade de micróbios (inevitavelmente, também a patógenos), mas ao mesmo
tempo devemos ser rigorosos com a importância de ações como lavar as mãos após
ir ao banheiro ou visitar fazendas, antes de comer, etc".<br />
<br />
O mesmo vale para animais de estimação: a exposição a eles traz contato com
diferentes tipos de micro-organismos, mas o risco de contaminações é reduzido
com a boa higiene dos pets.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: BBC Brasil</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-48788370801917691672012-10-15T08:55:00.000-03:002012-10-15T08:55:06.311-03:00<h1 class="entry-title">
Sim, acupuntura funciona</h1>
<h2>
Um novo estudo mostra que as agulhas diminuem várias dores – mas a ciência não sabe o porquê</h2>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<strong class="fn">LUÍZA KARAM</strong></div>
</div>
</div>
<!-- include da barra de botoes de compartilhar em redes sociais e enviar por email, imprimir e comentar -->
<br />
<div class="materia-conteudo entry-content cda-materia" id="materia-letra">
<!--
--><div id="materia-parsed-corpo">
<div>
Pelo menos 1 milhão de brasileiros se submeteram a agulhadas no ano passado para tratar problemas como dores lombares ou nas articulações. Para muitos, a acupuntura, técnica milenar chinesa baseada no estímulo de pontos do corpo por agulhas, é o último alívio depois de tratamentos com remédios, fisioterapia e, em alguns casos, até cirurgia. A acupuntura é oferecida pelo <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/sus/">Sistema Único de Saúde (SUS)</a> desde 1988 e reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina há mais de 15 anos. No <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/brasil/">Brasil</a>, desde março, só médicos estão habilitados a praticá-la. Apesar de oficializada no país, a comunidade científica ainda tenta entender as razões e a extensão de sua eficácia.<br /><br /> Há décadas os pesquisadores comparam seus resultados aos de outros tratamentos ou mesmo com o poder da autossugestão. Eles querem saber se o alívio proporcionado pela acupuntura é real ou se é influenciado pela vontade do paciente de que dê certo, algo conhecido como efeito placebo. Centenas de estudos já foram divulgados – alguns comprovando a eficácia da técnica, outros desmentindo. Um estudo publicado no site do periódico científico <em>Archives of Internal Medicine</em>, da prestigiada Associação Médica Americana, traz uma resposta à polêmica. Ele diz que o efeito da acupuntura é, sim, verdadeiro. “Nossos dados sugerem que a acupuntura é mais que um placebo contra dores crônicas”, afirma a epidemiologista Karen Sherman, pesquisadora da Universidade de Washington, nos <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/estados-unidos/">Estados Unidos</a>, e uma das coautoras do estudo.<br />
<br />
A equipe de pesquisadores reavaliou 29 pesquisas que já haviam sido publicadas. Elas foram escolhidas porque tinham a metodologia mais rigorosa na coleta e interpretação dos dados e, em conjunto, analisavam um grande número de pacientes. Foram estudados os casos de quase 18 mil pessoas de Estados Unidos, <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/reino-unido/">Reino Unido</a>, <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/alemanha/">Alemanha</a>, <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/espanha/">Espanha</a> e <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/suecia/">Suécia</a>. Os pesquisadores revisaram os dados desses levantamentos para detectar imprecisões e descartar avaliações tendenciosas. Chegaram à conclusão de que o alívio proporcionado pela acupuntura é maior que o originado pelo efeito placebo – ou seja, não é resultado de sugestão da mente dos pacientes. A pesquisa se restringiu à eficácia da acupuntura no tratamento de dores crônicas, como artrite e enxaqueca. Outros usos, como para tratar ansiedade, casos de depressão ou problemas gastrintestinais, não foram analisados.<br />
<br />
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<img alt="ALÍVIO A modelo simula um tratamento com acupuntura. A técnica é eficaz para tratar dores crônicas (Foto: Yi Lu/Viewstock/Corbis)" height="300" src="http://s2.glbimg.com/PHMmBzeKIieJxwbyio5xeBRC1YAFfKwXKUmBBGz3Zs_dxu2FdRXIvI9W0QGufHvh/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2012/10/04/751_saude_acumputura.jpg" title="ALÍVIO A modelo simula um tratamento com acupuntura. A técnica é eficaz para tratar dores crônicas (Foto: Yi Lu/Viewstock/Corbis)" width="300" /></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<label class="foto-legenda">ALÍVIO<br /> A modelo simula um tratamento com acupuntura. A técnica é eficaz para tratar dores crônicas<br /> (Foto: Yi Lu/Viewstock/Corbis)</label></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<label class="foto-legenda"></label> </div>
Para chegar ao resultado, os estudos analisados no novo levantamento compararam o relato de três tipos de paciente. No primeiro grupo, eles fizeram o tratamento com acupuntura. Os integrantes do segundo grupo não se submeteram à técnica. No terceiro, passaram por uma acupuntura falsa – um método desenvolvido pelos cientistas para enganar os pacientes. As agulhadas eram superficiais ou em pontos do corpo que não são recomendados pela técnica. Em alguns casos, foram usadas agulhas retrá-teis, que fazem pressão e não furam a pele, estímulos elétricos e até laser para simular as perfurações. Os pesquisadores queriam que os pacientes tivessem a impressão de ser tratados para testar se apenas a crença deles na acupuntura era suficiente para gerar a sensação de melhora. <br />
Os resultados sugerem que não. Entre os voluntários que não fizeram acupuntura – nem a falsa nem a verdadeira –, 30% a-firmaram que a intensidade da dor diminuiu com o passar do tempo. Dos que fizeram acupuntura falsa, 42,5% relataram alívio semelhante. Entre os pacientes que passaram pela acupuntura verdadeira, 50% afirmaram que a dor diminuíra. A diferença entre a aplicação da técnica e o efeito placebo não é grande, mas já é suficiente, segundo os pesquisadores, para confirmar que existe algo mais na acupuntura que o poder da sugestão.<br />
<div class="foto componente_materia midia-largura-299">
<img alt="A evolução da técnica (Foto: Agency/Sygma/Corbis, Keystone/Getty Images e AP)" height="1000" src="http://s2.glbimg.com/lo3RAo3vWdN353fdq2NeUjbH7aL_6q-vB9bc1wpH1z9Ioz-HdGixxa_8qOZvMp3w/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2012/10/04/751_saude_historia.jpg" title="A evolução da técnica (Foto: Agency/Sygma/Corbis, Keystone/Getty Images e AP)" width="299" /><label class="foto-legenda"> </label></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-299">
<label class="foto-legenda">(Foto: Agency/Sygma/Corbis, Keystone/Getty Images e AP)</label></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-299">
<label class="foto-legenda"></label> </div>
A acupuntura suscita a curiosidade de pesquisadores porque a explicação da medicina chinesa para seu funcionamento não tem correspondência na ciência médica ocidental. A técnica se baseia na ideia de que a força vital que traz saúde e bem-estar circula através do corpo por uma rede de 14 meridianos. Eles interligam 365 pontos que, uma vez pressionados, têm, de acordo com os preceitos da acupuntura, a capacidade de desobstruir a circulação da energia. São as interrupções de energia que causam as doenças, dizem os acupunturistas.<br />
A medicina ocidental tenta explicar a sua maneira os mecanismos fisiológicos que fazem a acupuntura funcionar. Alguns estudos afirmam que o estímulo de terminações nervosas na pele faz com que os músculos conduzam impulsos até a medula, reduzindo a sensação de dor. Outros dizem que as agulhadas ativam neurotransmissores semelhantes à morfina, localizados na medula, que inibem a condução de alertas de dor até o cérebro. Por enquanto, não há consenso.<br /><br /> Os cientistas não se entendem sequer sobre a melhor maneira de medir o resultado da acupuntura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou no mês passado um relatório em que explica que é complicado tirar conclusões definitivas sobre a eficácia e os mecanismos de funcionamento da técnica. Os pesquisadores da OMS acham que é difícil separar os resultados das agulhas daqueles provocados pelo efeito placebo. Eles acreditam que o paciente sempre consegue perceber se foi espetado de verdade ou não – por mais criativos que os cientistas sejam ao tentar simular essa sensação. O médico alemão Edzard Ernst, fundador do primeiro departamento do Reino Unido a verificar a eficácia de práticas alternativas, tem opinião semelhante. “Além de ser difícil enganar o voluntário, muitos dos cientistas usam os estudos para comprovar suas crenças, o que pode levar a resultados tendenciosos”, diz Ernst, da Universidade de Exeter. Um artigo alemão sobre dor, publicado em 2005, sugere que 81% dos acupunturistas julgavam o sucesso da técnica com muito otimismo.<br />
<br />
<div class="olho componente_materia expandido">
<div>
Os pesquisadores ainda não sabem por que a acupuntura consegue aliviar dores dos pacientes<br /> </div>
</div>
O novo levantamento sobre a acupuntura não deve encerrar a polêmica, mas é um passo importante para construir o consenso científico. Para os pacientes, o importante é que ela funcione em alguns casos. Remédios e tratamentos modernos tampouco são eficazes 100% das vezes. “Esse estudo sugere que é melhor usar a acupuntura para tratar dores crônicas do que não usar”, diz o ortopedista André Tsai, do Centro de Acupuntura do Hospital das Clínicas, em São Paulo.<br />
<br />
<br />
Fonte: Revista Época</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-1929320931203196582012-10-14T08:09:00.002-03:002012-10-14T08:09:31.561-03:00<h1 id="noticia-titulo" itemprop="name">
Aplicativos que alertam seu médico sobre possíveis problemas</h1>
<h2 id="noticia-olho">
Tecnologias que interpretam padrões de uso agora são empregadas para monitorar o comportamento de pacientes em algumas doenças como diabetes e depressão</h2>
<div class="barra-superior nobdb" id="barra-superior">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"><span id="authors-box"><strong itemprop="name">The New York Times</strong></span><strong class="complemento-credito">*</strong></span><span id="dataHTML"> | <time itemprop="datePublished">14/10/2012 05:00:00</time></span></div>
<div class="barra-compartilhamento">
<div class="tool-bar-buttons" id="botoes">
</div>
</div>
<div class="noticia" id="noticia" itemprop="articleBody">
<figure class="foto-legenda gd6" style="position: relative;"><img src="http://i0.ig.com/bancodeimagens/9p/ob/53/9pob53dy6tq6iualui2fgpsdm.jpg" /><figcaption><cite>Jim Wilson/The New York Times</cite></figcaption><figcaption><cite></cite></figcaption><figcaption><div>
Smartphone: aplicativos que monitoram padrões de movimentação são usados agora em prol da saúde</div>
</figcaption></figure><br />
Para muitos pacientes com condições crônicas como <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/depressao/ref1238131637705.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/depressao/ref1238131637705.html" target="_self">depressão</a>, <a data-mce-href="saude.ig.com.br/dor/" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-10-14/saude.ig.com.br/dor/" target="_self">dores</a> ou <a data-mce-href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/diabetes/ref1238131674836.html" href="http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/diabetes/ref1238131674836.html" target="_self">diabetes</a>, o padrão é previsível: quanto mais sofrem, mais eles se voltam para dentro. Os médicos podem não vê-los até que estejam em crise e apareçam num pronto-socorro.<br />
<br />
Agora está surgindo uma solução da era digital. Quando os pacientes se fecham, seus celulares podem estender a mão a eles.<br />
<br />
Os telefones usam um aplicativo que rastreia com que frequência eles enviam mensagens de texto, fazem chamadas e se locomovem, além de para onde eles vão. Se os hábitos e padrões se desviarem de forma a sugerir que eles se isolaram, o aplicativo alerta o médico ou outro responsável.<br />
<br />
Diversos hospitais e centros médicos começaram recentemente a testar e usar a tecnologia, com apoio financeiro vindo de redes médicas, do exército dos EUA e de companhias de seguros. A abordagem inovadora usa uma tecnologia cada vez mais comum em smartphones: sistemas de GPS e acelerômetros que conseguem rastrear localização e movimento.<br />
<br />
“Trata-se de um sistema de alerta antecipado humano, a ‘luz de óleo’ do corpo”, disse Michael Seid, professor de pediatria do Children's Hospital Medical Center de Cincinnati.<br />
<br />
<br />
Desde o ano passado, 15 pacientes com problemas gastrointestinais crônicos levaram os telefones para testar a eficácia do software. Até agora, os resultados indicam que alguns alteram claramente seus padrões de comunicação e deslocamento nos dias anteriores ao surgimento de fortes sintomas.<br />
“Quando a dor aumenta, você fica menos suscetível a ir ao parque ou ao shopping. Isso poderia ser um indicador antecipado de um surto ou agravamento da doença”, afirmou Seid. A tecnologia, ele acrescentou, “mede o comportamento social numa escala e profundidade que você simplesmente não tinha antes”.<br />
<br />
O software ainda está sendo testado e estudado por sua eficácia. Mas especialistas e pesquisadores de saúde mental dizem que ele traz uma grande promessa – não só para identificar pioras de condição, mas também para detectar mudanças de comportamento indicando que alguém parou de tomar seus remédios ou precisa de uma nova dosagem.<br />
<br />
“Isso pode proporcionar uma importante nova ferramenta num setor bastante necessitado”, declarou Adam I. Kaplin, professor de psicologia e neurologia da Johns Hopkins.<br />
<br />
“Eu tenho preocupações, mas posso dizer – enfaticamente – que eles colocaram o dedo sobre a necessidade de identificar essas pessoas antes que elas entrem no buraco do coelho.”<br />
<br />
As preocupações de Kaplin incluem se tais sistemas poderiam enviar alertas sobre pessoas saudáveis, como alguém que não está deprimido mas resolve passar algum tempo inativo, ou alguém com uma simples gripe que passa o dia em casa. Se isso acontecer, isso somaria custos, em vez de amenizá-los? E, segundo ele, os pacientes podem achar que estão sendo excessivamente monitorados.<br />
“Em que momento os grandes dados se tornam o Grande Irmão?”, questionou ele.<br />
<br />
Os pesquisadores e empresas por trás da tecnologia dizem estar cientes da preocupação com privacidade. Mas eles apontam que o paciente precisa consentir, e que as informações são enviadas apenas a profissionais da saúde ou a membros designados da família. Eles também dizem ser cedo demais para mensurar qual será o efeito disso sobre os médicos, e como eles trabalharão com os pacientes.<br />
<br />
A tecnologia faz parte de um campo muitas vezes chamado de “grandes dados” (do inglês “big data”), que captura e filtra enormes quantidades de dados para melhor entender e prever comportamentos – como padrões de compra, movimentos do mercado de ações e condições que podem levar a conflitos militares.<br />
<br />
No campo da saúde, pesquisadores em laboratórios de todo o país estão buscando um provedor de tecnologias de grandes dados, incluindo maneiras de avaliar melhor os comportamentos de pacientes e medir a eficiência de medicamentos.<br />
<br />
Um dos principais centros de pesquisa nesse campo é o MIT Media Lab, onde Alex Pentland, professor de dinâmicas humanas, supervisiona o programa de empreendedorismo. Segundo ele, a ideia de coletar comunicações e deslocamentos de pacientes pode dar aos médicos evidências mais precisas de comportamento do que depender da memória do paciente, ou de seus esforços para descrever os problemas.<br />
<br />
“O ser humano não é apenas ruim nisso, ele é péssimo, além de ser tendencioso sob muitos aspectos”, afirmou ele sobre a autoavaliação dos pacientes.<br />
<br />
“Os dados dos celulares representam uma verdadeira visão de Deus sobre o que estamos fazendo.”<br />
<br />
Mas Pentland acrescentou que os dados também precisam ser refinados e compreendidos para que, quando parecer que alguém está se fechando em si mesmo, as informações não sejam enganosas.<br />
“Talvez o cara esteja prestes a se suicidar, ou talvez ele esteja pronto para escrever o romance da década”, disse ele.<br />
<br />
Uma das empresas com raízes no Media Lab é a Ginger.io, que está provendo a tecnologia no Cincinnati Children's Hospital, além de implantações maiores programadas para este mês em hospitais da Carolina do Norte que pertencem à Novant Health, uma das maiores empresas de assistência médica do país.<br />
<br />
Matthew Gymer, diretor de inovação da Novant, pretende analisar como a tecnologia se sai alertando médicos sobre potenciais mudanças de comportamento em milhares de pacientes com diferentes problemas – incluindo diabetes, dores crônicas e doenças cardíacas.<br />
<br />
“A realidade é que, conforme marchamos pela vida, existe um padrão bastante previsível para onde vamos e o que fazemos”, disse ele. “Se esse padrão é quebrado de maneira inesperada, algo pode estar errado.”<br />
<br />
A Cogito, empresa relacionada ao Media Lab, iniciou um amplo ensaio clínico da tecnologia com a VA Boston Health Care System, parte do Departamento de Assuntos dos Veteranos, financiado pelo Departamento de Defesa e pela Raytheon, prestadora de serviços ao exército. O teste procura mensurar se um soldado pode estar desenvolvendo o distúrbio de stress pós-traumático, identificando períodos de isolamento ou mania, explicou Joshua Feast, fundador da Cogito. Segundo Feast, um grande foco da pesquisa é identificar quais medidas são mais eficientes em identificar e prever doenças como depressão.<br />
<br />
Deborah Estrin, professora de ciência da computação na UCLA, está trabalhando num pequeno ensaio clínico com pacientes de dores crônicas na Universidade da Califórnia, em Davis. O objetivo é descobrir se dados retirados dos celulares de pacientes podem mostrar se eles se tornaram subitamente sedentários – um possível sinal de aumento de dor, ou até mesmo de que alguém não está tomando seus remédios.<br />
<br />
Segundo Estrin, as promissoras pesquisas iniciais sugerem possibilidades como tratamentos cada vez mais personalizados, baseados em avaliações de padrões individuais de comportamento. Os médicos poderiam entender melhor como tratamentos, medicações ou dosagens específicas afetam um paciente.<br />
<br />
“Estou animada, mas há muito trabalho a ser feito”, disse ela, acrescentando: “Se a saúde fosse algo fácil, não teríamos tantas doenças”.<br />
<br />
<em>* Por Matt Richtel</em><br />
<em></em><br />
<em></em><br />
<em>Fonte:IG</em></div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-60156319961314408572012-10-14T07:41:00.003-03:002012-10-14T07:41:51.753-03:00<h1 class="entry-title">
O novo cardápio saudável tem sua cara</h1>
<h2>
Dois respeitados centros médicos do Brasil apresentam sugestões de alimentação equilibrada</h2>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<strong class="fn">THAIS LAZZERI</strong></div>
</div>
</div>
<!-- include da barra de botoes de compartilhar em redes sociais e enviar por email, imprimir e comentar -->
<br />
<div class="compartilhe">
<div class="redes-sociais">
<!--
--></div>
</div>
<div class="materia-conteudo entry-content cda-materia" id="materia-letra">
<div id="materia-parsed-corpo">
<div>
O<a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/brasil/"> Brasil</a> caminha para virar um dos países mais obesos do <a href="http://revistaepoca.globo.com/palavrachave/mundo/">mundo</a>. Mais da metade da população adulta no país está acima do peso. Entre as crianças de 5 a 9 anos, o índice chega a 30%. Para evitar que o problema se agrave, o Hospital das Clínicas de São Paulo e o Instituto do Coração (InCor), dois dos principais centros médicos do país, se uniram para desenvolver uma campanha inédita de orientação alimentar. Em vez de traduzir as orientações nutricionais para o dia a dia da população, os pesquisadores fizeram o caminho contrário. Foram pesquisar o que a população come, como mistura os alimentos, de que forma monta seus pratos. A partir daí, adaptaram o gosto popular para compor um cardápio equilibrado. O projeto Meu Prato Saudável e a versão infantil Meu Pratinho Saudável serão lançados no dia 12, em São Paulo, em parceria com a editora médica LatinMed.<br />
<div class="foto componente_materia midia-largura-620">
<img alt="cardápio saudável (Foto: divulgação)" height="2356" src="http://s2.glbimg.com/9gRE9AJAPpOoK2ISUtYS4imy18H35W-6kMHW1dzFO59Ioz-HdGixxa_8qOZvMp3w/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2012/10/04/751_alimentacao_cardapio.jpg" title="cardápio saudável (Foto: divulgação)" width="620" /><label class="foto-legenda"> (Foto: divulgação)</label></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-620">
<label class="foto-legenda"></label> </div>
A base do programa é propor refeições saudáveis para todo o dia, das principais aos lanches intermediários. O consumo de frutas, verduras e legumes é incentivado. O mesmo não se pode dizer de comidas prontas industrializadas. A variedade à mesa também será estimulada. Que tal trocar feijão por lentilha ou grão-de-bico, um filé de frango por dois ovos cozidos ou agrião com beterraba por pepino com ervilha? Outra mudança importante é a quantidade no prato. Uma refeição deveria ser assim: 4 colheres (sopa) de arroz integral (melhor que o branco), um bife, 4 colheres (sopa) de verdura ou legumes e meia concha de feijão. Mastigar muito (cerca de 20 vezes) é uma das recomendações, assim como fracionar as refeições e tentar comer, sempre, no mesmo horário.<br />
<br />
Todos os Hospitais das Clínicas do país participarão. Especialistas em nutrição visitarão áreas públicas, como parques, praias e metrôs, onde abordarão as pessoas para conversar sobre bons hábitos alimentares. Distribuirão uma cartilha e jogos americanos com as imagens dos pratos sugeridos em tamanho real. “Se você diz que prescreve um cardápio e coloca 3 colheres de arroz no almoço, a pessoa acha que é pouco. Quando mostra visualmente isso num prato montado com outros alimentos, o impacto é outro”, afirma Andréa Frank, professora de nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A campanha terá ainda aplicativos gratuitos para tablets e smartphones.<br /><br /> Os pesquisadores buscaram combinações fáceis para quem come fora ou em casa. O cardápio contempla ingredientes regionais e combinações típicas dos brasileiros, como arroz, feijão e macarronada no mesmo prato. Ter uma alimentação saudável não é sinônimo de privação. “Reeducação alimentar ganhou status de sacrifício”, afirma Elisabete Fernandes Almeida, diretora do programa. “A mudança é mais simples do que se imagina.”<br /><br /> Para escolher o que colocar no prato, os pesquisadores mostraram algumas sugestões de cardápio para 800 frequentadores do InCor. Ali, surgiram a complexidade e a diversidade de paladar do brasileiro. O frango, antes feito na chapa, foi assado. Macarronada e arroz entraram na mesma refeição. Ingredientes regionais, como arroz de carreteiro no Sul e tapioca no café da manhã do Nordeste, também foram acrescentados. “O prazer em comer está associado à identificação cultural e social de cada um”, afirma Raul Lody, antropólogo, especialista em alimentação, autor de<em> Brasil bom de boca </em>(Editora Senac). “Se você não dá escolhas, o indivíduo não se sente sensibilizado a participar e abandona a ideia.” Agora, os pesquisadores acompanharão um grupo de 400 voluntários que seguirão o programa. A ambição é que esses voluntários adquiram hábitos alimentares saudáveis até a Copa do Mundo de 2014. Se der certo, a torcida brasileira estará em ótima forma.<br />
<br />
<br />
<br />
Fonte: Revista Época</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-302169063255382082012-10-13T08:11:00.001-03:002012-10-13T08:11:18.931-03:00<span style="font-size: large;"><strong>Hormônio testosterona pode tornar as pessoas mais honestas</strong></span><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<h2>
Estudo realizado na Alemanha mostra que altos níveis do hormônio sexual fazem com que as pessoas contem menos mentira</h2>
<div class="redesocial">
</div>
<div id="conteudo_noticia">
<div id="texto_conteudo">
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, descobriram um papel importante do hormônio testosterona sobre o comportamento social. </div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
O estudo mostra que altos níveis do hormônio sexual masculino fazem com que as pessoas sejam mais honestas e mintam menos.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
A testosterona engloba características tipicamente masculinas, como, por exemplo, na formação das características sexuais, atuando no aumento da libido e também na construção muscular. As mulheres também possuem o hormônio sexual, porém em uma escala muito menor. "A testosterona sempre foi tida como responsável por promover o comportamento agressivo e arriscado", afirma o pesquisador Bernd Weber.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Estudos mais recentes, no entanto, indicam que este hormônio também promove o comportamento social.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
"A desvantagem de muitos estudos é que eles apenas correlacionam o nível de testosterona dos participantes com suas próprias mudanças de comportamento", explica o autor principal Matthias Wibral, acrescentando que esta abordagem reflete apenas ligações estatísticas e não fornecem quaisquer esclarecimentos sobre as causas para o comportamento. </div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Pesquisas anteriores mostraram que a testosterona influencia o comportamento e, por sua vez, o comportamento também influencia os níveis hormonais. Consequentemente, os cientistas estavam procurando uma abordagem experimental que permitiria explicar essa causa e efeito.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Wibral e seus colegas recrutaram um total de 91 homens saudáveis para uma experiência comportamental. Deste total, 46 pessoas foram tratadas com testosterona, aplicadas cobre a pele como um gel. No dia seguinte, os cientistas verificaram se os níveis de testosterona no sangue foram de fato mais elevados nestes participantes do que no grupo placebo. Os outros 45 participantes receberam apenas um gel de placebo. </div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Para avaliar o efeito da testosterona sobre o comportamento, os pesquisadores utilizaram um jogo de dados, realizado em cabines separadas. Quanto maior a pontuação, maior a quantidade de dinheiro que os participantes receberam como recompensa. "Estes experimentos foram elaborados de tal forma que os indivíduos tinham a opção de mentir", explica Weber.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Devido às cabines separadas, ninguém sabia se eles estavam mostrando os resultados reais ou mais altos a fim de obter mais dinheiro.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
No entanto, os cientistas foram capazes de determinar mais tarde, se os participantes do teste tentaram enganar ou não. "Estatisticamente, a probabilidade de todos os números sobre os dados ocorrerem é idêntica. Então, se existe discrepância nos números mais altos, esta é uma clara indicação de que os participantes mentiram", afirmam os pesquisadores.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Os investigadores compararam os resultados do grupo que recebeu testosterona com os do grupo de controle. "Os dados mostraram que os indivíduos com níveis mais elevados de testosterona no organismo tinham claramente mentido com menos frequência do que os indivíduos não tratados", destacam os autores.</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Segundo os pesquisadores, esse resultado contradiz claramente a abordagem unidimensional que afirma o papel da testosterona no comportamento antissocial. Ele acrescenta que é provável que o hormônio aumente o orgulho e a necessidade de desenvolver uma autoimagem positiva. </div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
</div>
<div align="left" style="line-height: 20px;">
Fonte:ISaude.com</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-32374505382368101302012-10-01T07:36:00.000-03:002012-10-01T07:36:07.033-03:00<a href="http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/09/30/cao-resgata-bezerro-se-recusa-abandona-lo-467906.asp"><strong><span style="font-size: large;">Cão resgata bezerro e se recusa a abandoná-lo</span></strong></a><br />
<!-- google_ad_section_start(name=primeiro_post) --><br />
O labrador Bosko encontrou um bezerro à beira da morte em um rancho e o resgatou.<br />
<strong>"A mãe do bezerro estava muito fraca para cuidar dele e a baixa temperatura quase o matou"</strong>, disse Oakenboken, usuário do site Reddit, que postou as fotos. <br /><br />A mãe a a avó de Oakenboken cuidaram do bezerro quase congelado e o aqueceram com cobertores. <br />
<br />
<strong><span style="font-family: Tahoma;">Bosko se recusou a abandonar o animal que salvara</span></strong>.<br />
<div class="cntr">
<img alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2012/09/102_3039-alt-blog-cat-calf.jpg" /></div>
<div class="cntr">
<img alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2012/09/102_3039-alt-blog-cat-calf-2.jpg" /></div>
<div class="cntr">
<img alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2012/09/102_3039-alt-blog-cat-calf-3.jpg" /></div>
<div class="cntr">
</div>
Em poucos dias, o bezerro se recuperou e voltou ao convívio dos animais adultos. E, de quebra, ganhou um amigo canino!<br />
<br />
<br />
Fonte: O GloboCristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-41642066109881245942012-09-26T07:36:00.002-03:002012-09-26T07:36:44.958-03:00<h1 class="entry-title">
Cadela Lilica enfrenta perigos de rodovia para alimentar outros animais</h1>
<h2>
Há três anos, ela percorre 2 quilômetros para garantir o jantar dos bichos.<br />Moradora em um ferro velho, Lilica divide o espaço até com uma mula.</h2>
<div class="materia-assinatura-linha">
</div>
<div class="materia-assinatura-letra">
<div class="materia-assinatura">
<div class="vcard author">
<span class="adr"><span class="locality">Do G1 São Carlos e Araraquara</span></span></div>
</div>
</div>
<div class="compartilhamento-materia">
<div class=" fb_reset" id="fb-root">
<div style="height: 0px; position: absolute; top: -10000px; width: 0px;">
<div>
<iframe id="fb_xdm_frame_http" name="fb_xdm_frame_http" src="http://static.ak.facebook.com/connect/xd_arbiter.php?version=11#channel=f3d2c9f789537f&origin=http%3A%2F%2Fg1.globo.com&channel_path=%2Fsp%2Fsao-carlos-regiao%2Fnoticia%2F2012%2F09%2Fcadela-lilica-enfrenta-perigos-de-rodovia-para-alimentar-outros-animais.html%3Ffb_xd_fragment%23xd_sig%3Df3aed6b9365efb%26"></iframe><iframe id="fb_xdm_frame_https" name="fb_xdm_frame_https" src="https://s-static.ak.facebook.com/connect/xd_arbiter.php?version=11#channel=f3d2c9f789537f&origin=http%3A%2F%2Fg1.globo.com&channel_path=%2Fsp%2Fsao-carlos-regiao%2Fnoticia%2F2012%2F09%2Fcadela-lilica-enfrenta-perigos-de-rodovia-para-alimentar-outros-animais.html%3Ffb_xd_fragment%23xd_sig%3Df3aed6b9365efb%26"></iframe></div>
<div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br />
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra">
<div>
<div>
<div class="video componente_materia" id="2157257" style="background: url("http://s02.video.glbimg.com/320x200/2157257.jpg") no-repeat top black; height: 240px; overflow: hidden; width: 320px;">
<div class="wm-poster-wrapper" style="height: 240px; width: 320px;">
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="cursor: pointer;">
<div class="wm-poster-play" style="display: block; left: 101.5px; top: 71px; visibility: visible;">
</div>
<img class="wm-poster-image" height="240" src="http://s02.video.glbimg.com/x240/2157257.jpg" style="height: 180px; margin-left: 0px; margin-top: 30px; visibility: visible; width: 320px;" width="427" /></div>
</div>
</div>
<br />
Em meio à sucata de um ferro velho, em <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/cidade/sao-carlos.html">São Carlos</a> (SP), descansa um exemplo de solidariedade. A cadela Lilica mora no local e divide o espaço com um cão, um gato, um galo, uma galinha e até uma mula. Todas as noites, os bichos têm o jantar garantido porque Lilica faz a parte dela.<br />
Quando a tarde vai embora, a cadela cumpre rigorosamente uma missão. O destino é casa da professora Lúcia Helena de Souza, que cria 13 cachorros e 30 gatos, todos recolhidos da rua. Depois de servir o jantar da turma, a professora prepara uma marmita para Lilica.<br />
<br />
“Eu percebia que ela comia e ficava olhando para o que tinha na sacola. Aí uma vizinha disse que dava e impressão de que a cadela queria levar o resto da comida. Aí nós amarramos e ela pegou a sacola e levou. Daquele dia em dia a gente faz isso”, conta Souza.<br />
<br />
O encontro é pontual, ocorre sempre por volta das 21h30. A cadela mata a fome, pega a sacolinha com o alimento separado pela professora e segue de volta ao ferro velho. São dois quilômetros de caminhada na lateral de uma estrada bem movimentada. No escuro, a pista fica ainda mais perigosa, mas Lilica atravessa com segurança e em poucos minutos chega com o jantar dos outros animais.<br />
<br />
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<img alt="Lilica carrega marmita preparada pela professora Lúcia para os outros animais (Foto: Reprodução/EPTV)" height="225" src="http://s2.glbimg.com/jGvvk2vM0Hczt0CUUvYyeB9ctL9gTSjTfooiBSPuXkzD1g2Tx5bdvC9p3glKVtCD/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/09/25/lilica.jpg" title="Lilica carrega marmita preparada pela professora Lúcia para os outros animais (Foto: Reprodução/EPTV)" width="300" /></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<strong>Lilica carrega marmita preparada pela professora<br /> para os outros animais (Foto: Reprodução/EPTV)</strong></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-300">
<strong></strong> </div>
A catadora Neile Vânia Antonio, que encontrou Lilica abandonada ainda filhote na porta do ferro velho, pega a sacola e abre para todos os bichos do local comerem. O que sobra fica para o café da manhã. A história se repete todos os dias, há três anos.<br />
<br />
Dona Neile diz que desde que viu a cadela pela primeira vez percebeu que ela era diferente. “A gente que é humano não faz isso. Algumas pessoas até escondem e não querem dividir o que tem. Ela não, Lilica é um animal excepcional”, afirma.<br />
</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-542288759977023401.post-90247533844971553532012-09-25T06:59:00.003-03:002012-09-25T06:59:20.161-03:00<h1>
Menor com autismo é abandonado dentro de escola em Taboão da Serra</h1>
<br />
<h3>
Van de Centro de Reabilitação quebrou e não pôde levar o jovem para
casa</h3>
<br />
<div class="bb-md-noticia-fecha">
25 de setembro de 2012 | 4h 32</div>
<a href="http://www.blogger.com/null" name="noticia"></a>
<br />
<div id="bb-md-noticia-tabs" sizcache="9" sizset="79">
<div sizcache="9" sizset="79">
Ricardo Valota, O Estado de S.Paulo</div>
<div sizcache="9" sizset="79">
</div>
<div sizcache="9" sizset="79">
</div>
<div class="bb-md-noticia_tab" id="bb-md-noticia-tabs-1" sizcache="9" sizset="86">
<div class="texto-noticia" sizcache="9" sizset="86">
<div class="corpo">
SÃO PAULO - O adolescente M., de 17 anos, com autismo, foi encontrando
abandonado, na noite de segunda-feira, 24, no interior do Centro de Reabilitação
Social(CRS) Municipal Renato Feliphe Hanai Mendes, localizado na altura do nº 80
da Rua João Floriano, no Jardim Vitória, em Taboão da Serra, na Grande São
Paulo. <br />
<br />
<div class="bb-md-noticia-extras">
<div class="bb-md-noticia-foto">
<div>
<img alt="Ao chegarem no CRS, familiares viram o local fechado; jovem estava trancado e sozinho na secretaria - Google Maps" src="http://www.estadao.com.br/fotos/crs_taboao.JPG" title="Ao chegarem no CRS, familiares viram o local fechado; jovem estava trancado e sozinho na secretaria - Google Maps" /></div>
<div class="bb-md-noticia-foto-autor">
Google Maps</div>
<div class="bb-md-noticia-foto-bajada">
</div>
<div class="bb-md-noticia-foto-bajada">
Ao chegarem no CRS, familiares viram o
local fechado; jovem estava trancado e sozinho na secretaria.</div>
<div class="bb-md-noticia-foto-bajada">
</div>
</div>
</div>
Eram 17 horas quando funcionários do estabelecimento ligaram para os
familiares do menor informando que a van que faz o transporte dos alunos havia
quebrado e que alguém da família deveria ir até o Centro de Reabilitação para
buscá-lo. Quando os parentes do adolescente chegaram, o estabelecimento já
estava fechado. Eles então voltaram para casa pensando que outro veículo havia
então levado o rapaz, porém o jovem não voltou para a residência.<br />
<br />
Segundo o guarda municipal 2ª Classe Marcelo Blanco os parentes foram até a
delegacia para prestar queixa, porém o delegado disse que deveriam esperar mais
um pouco para poder registrar boletim de ocorrência de desaparecimento. Já
estava escuro quando a Guarda Municipal foi acionada pela família do
adolescente. "Nós fomos até a escola e, como já estava fechada e não havia vigia
algum, resolvemos pular o muro. Nós iluminamos a janela da secretaria e o rapaz
então puxou a cortina e pudemos vê-lo. No momento em que entramos no local ele
estava muito agitado e espalhado tudo lá dentro.", relatou Blanco.<br />
<br />
Os parentes disseram aos guardas que o adolescente estava com fome e já havia
passado do horário de tomar os medicamentos. Os pais do rapaz, segundo Blanco,
são surdos-mudos e a foi irmã mais velha dele, de prenome Ariane, quem registrou
queixa após a localização do jovem. A reportagem tentou falar com a diretora do
CRS, Selma Basílio, mas ela já não estava mais na delegacia e não foi
encontrada. <br />
<br />
"Nós conversamos com ela (Selma) e ela disse que não pôde estar nesta
segunda-feira na escola porque teve que resolver alguns assuntos pessoais e foi
justamente neste dia que ocorreu o problema.", acrescentou o guarda municipal.
Segundo os policiais do 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, o delegado
plantonista estava ocupado com um flagrante de porte ilegal de arma e informou
que a reportagem deveria solicitar uma cópia do boletim de ocorrência à
Secretaria de Segurança Pública. O caso foi registrado como "periclitação de
vida e saúde de outrem".<br />
</div>
</div>
</div>
</div>
Cristina Cagliarihttp://www.blogger.com/profile/15415280573053809107noreply@blogger.com0