sexta-feira, 25 de novembro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Chocolate protege o cérebro, diz estudo

Na mais recente pesquisa para avaliar os benefícios cardiovasculares de um alimento já amado, o chocolate, cientistas suecos relataram que consumi-lo parece diminuir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em mulheres.

O estudo descobriu que mulheres que tiveram o maior consumo de chocolate – cerca de duas barras por semana – tinham um risco 20% de redução dessa ocorrência.

“O cacau contém flavonóides, com propriedades antioxidantes e pode suprimir a oxidação da lipoproteína de baixa densidade [conhecida como o colesterol ruim], que favorece o surgimento de doenças cardiovasculares, incluindo o AVC”, explicou a autora do estudo, Susanna Larsson, professora associada da divisão de Epidemiologia Nutricional do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.

Os benefícios do chocolate não param por aí, disse Larsson, acrescentando que o consumo da versão escura – mais rica em cacau – também foi ajuda a reduzir a pressão arterial, a reduzir a resistência à insulina e ajuda evitar a formação de coágulos sanguíneos. A autora alerta: os resultados não significam que o chocolate deva ser acrescentado ao menu diário.

“É importante manter descobertas como essas dentro de contexto. Estes resultados não significam que as pessoas precisam devem trocar o chocolate pelo brócolis na dieta”, afirmou Nieca Goldberg, cardiologista e diretora médica do H. Joan Tisch Center for Womens Health, de Nova York.

“Chocolate tem antioxidantes e essas substâncias são benéficas à saúde. Elas podem ajudar a tornar as artérias mais flexíveis e que podem ajudar a reduzir a oxidação do colesterol. Mas, e se os cientistas tivessem testado no estudo cascas de maçã ou uvas?” questiona ela. Ao mesmo tempo em que o estudo observou uma associação entre o chocolate e o risco reduzido de AVC, ele não provou uma relação de causa e efeito.

Os resultados serão publicados em 18 de outubro na publicação científica Journal of American College of Cardiology.

O estudo incluiu mais de 33 mil mulheres suecas com idades entre 49 e 83. Nenhuma tinha qualquer histórico de acidente vascular cerebral, doença cardíaca, câncer ou diabetes quando o estudo começou, em 1997. Todas foram convidadas a preencher um questionário que incluía perguntas sobre mais de 350 fatores envolvendo dieta e estilo de vida.

Na década de 1990, escreveu Larsson, 90% do chocolate consumido na Suécia era à base de leite, e continha cerca de 30% de cacau na composição – uma concentração de cacau maior do que a encontrada na maioria dos chocolates escuros consumidos nos Estados Unidos.

Larsson revisou informações dos registros suecos de alta hospitalar entre 1998 e 2008 para documentar os casos de acidente vascular cerebral entre as mulheres participantes do estudo.

Ao todo, 1.549 das mulheres do estudo tiveram um AVC ao longo desse período. Desse total, cerca de 1,2 mil, tiveram AVCs do tipo isquêmico – quando um vaso sanguíneo no cérebro é bloqueado e deixa de receber sangue e oxigênio. Outros 224 AVCs foram do tipo hemorrágico, quando uma área do cérebro sangra, e este sangue inunda algumas áreas ou todo o cérebro. Os restantes 125 foram registrados como um tipo não especificado de AVC.

“Observamos que mulheres com o maior consumo de chocolate – cerca de 72g por semana – tinham um risco 20% inferior de AVC do que as que nunca ou raramente consumiam chocolate”, disse Larsson, acrescentando que, embora o estudo tenha sido feito com mulheres, espera-se que os resultados seriam semelhantes nos homens.

“Há um lado positivo e um lado negativo em tudo. Não acho que as pessoas devem comer todo o chocolate que podem, mas um pouco de chocolate com moderação pode ter benefícios”, disse Goldberg. Ela acrescentou que é importante lembrar que o chocolate é rico em açúcar e gordura, e também contém cafeína. Dessa forma, para quem é propenso a ter batimentos cardíacos irregulares ou a pressão alta, comer chocolate pode afetar essas condições.

* Por Serena Gordon



fonte: IG

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Avanços no DNA permitirão viver até os 150 anos, diz cientista

O professor de Harvard George Church é um dos pioneiros do sequenciamento do genoma humano não para de inovar.

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.

Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".

Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro – cada A, C, G e T que nos torna únicos.

Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.

Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.

Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.

O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto – mais ou menos o valor de um exame de sangue.

Ler, escrever, editar
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.

Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.

Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.

Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.

Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.

"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.

Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. coli.

Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.

Existem 2,2 mil genes – de um total de 20 mil – sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.

Durante a epidemia de E. coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.

Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.

"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.

Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.

"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.

Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.

"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.

"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.

Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".

"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."


fonte:IG

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

Gargalhar age como analgésico, diz estudo

Liberação de endorfina durante risada pode ter ajudado humanos a se unir socialmente, sugere estudo.


Dar uma boa gargalhada libera substâncias químicas que agem como analgésico natural, reduzindo a dor, indica uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.

Para testar a hipótese, os pesquisadores mediram as reações de voluntários à dor - por exemplo, colocando uma sacola de gelo sobre o braço para medir quanto tempo eles aguentavam.

Depois, eles foram divididos em dois grupos - o primeiro assistiu a um vídeo de comédia de 15 minutos, e o outro assistiu a uma filmagem que os pesquisadores consideraram entediantes, como programas de golfinhos.

Quando foram novamente submetidos a dor, os que tinham dado gargalhadas foram capazes de suportar até 10% mais dor que antes de rir, indicou a pesquisa.

Já os que assistiram a programas entediantes foram menos capazes de suportar dor que antes de assistir ao filme.

Euforia

O coordenador da pesquisa, professor Robin Dunbar, acredita que uma risada incontrolável libera endorfina, uma substância química que não apenas gera certa euforia como atua como analgésico.

"É o esvaziamento dos pulmões que causa o efeito", disse o pesquisador à BBC.

"É exatamente o que acontece quando alguém diz que riu até doer. Soa como uma experiência bastante dolorosa, e é a dor que produz o efeito da endorfina."

A pesquisa indicou que uma risadinha contida não basta; é preciso uma boa gargalhada para ter o efeito.

Além do quê, nem todos os programas de comedia têm o mesmo resultado. Humor bobo, tais como o de programas como "Mr. Bean", e até mesmo do seriado "Friends", parecem ser mais eficazes.

Já os monólogos de comediantes, no estilo stand-up comedy, não elevaram a tolerância dos voluntários à dor.

"Fico um pouco hesitante de dizer isso, mas tínhamos uma série de vídeos do (bem-sucedido comediante britânico) Michael McIntyre, que achávamos que teria um bom efeito. Mas acho que esse tipo de humor é muito cerebral para gerar grandes gargalhadas", disse Dunbar.

Efeito social

Os pesquisadores não mediram diretamente o nível de endorfina nos voluntários porque isto envolveria a extração de fluidos através de uma longa agulha - um procedimento que provavelmente geraria mau humor entre o grupo e influenciaria os resultados.

Para o professor Dunbar, a pesquisa pode ajudar a explicar o papel do riso no estabelecimento da sociedade humana, dois milhões de anos atrás.

Enquanto todos os primatas são capazes de rir, só os humanos são capazes de gargalhar e, portanto, liberar endorfina através do riso.

A teoria do professor Dunbar é que a endorfina favoreceu a criação de laços sociais entre os indivíduos da espécie.

"Neste estágio, quisemos mostrar que, sim, rir ativa endorfina. O próximo passo será avaliar se dar risadas realmente faz com que grupos fiquem mais próximos, trabalhem em equipe e demonstrem mais generosidade", disse o pesquisador.

Se este for o caso, poderia explicar porque, há 2 milhões de anos, as tribos de humanos uniam até cem pessoas, enquanto a de primatas de grande porte contemporâneos chegavam apenas à metade deste número.


fonte:Estadão

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Leucemia infantil mais perto da cura



A revista “Nature Genetics”, uma das mais importantes publicações da área do mundo, traz no seu último número o trabalho da pesquisadora Priscila Pini Zenatti, do Centro Infantil Boldrini, descrevendo uma mutação que contribui para a ident ficação e a compreensão de um novo mecanismo responsável pela leucemia infantil.

A pesquisa poderá ser usada a curto prazo para o tratamento da doença, que representa cerca de 30% de todas as neoplasias em menores de 15 anos de idade.

O trabalho levou cinco anos e revela que a proteína IL7R defeituosa leva à proliferação descontrolada das células na leucemia linfoide aguda T (LLA-T). Foram estudados 201 pacientes, sendo 68 do Centro Infantil Boldrini.

A pesquisa revelou que cerca de 10% dos pacientes com leucemia linfoide aguda T possuem a mutação IL7R. Coordenado pelos pesquisadores José Andrés Yunes, do Boldrini, e João Barata, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o estudo contou com a colaboração do Laboratório Nacional de Luz Síncroton; e outros centros de pesquisas dos EUA e Europa.



fonte: site Band

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Médicos começam nesta quinta rodízio de atendimento

Começa nesta quinta-feira (1º) em São Paulo a suspensão do atendimento por especialidade a planos de saúde. O objetivo é pressionar as operadoras a negociar reajustes nos valores de consultas e procedimentos médicos.

O cronograma de suspensão de atendimento em setembro foi definido para que do dia 1º ao dia 3 parem os atendimentos de ginecologia e obstetrícia; de 8 a 10, de otorrinolaringologia; de 14 a 16, de pediatria; de 19 a 20, de ortopedia e traumatologia; de 21 a 23, de pneumologia e tisiologia; e de 28 a 30, de cirurgia plástica. O atendimento por especialidade será suspenso para os seguintes planos de saúde: Ameplan, Assefaz, Cetesb, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaude, Vale e Volkswagen.



Fonte: Isto é

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ciência explica por que álcool faz os outros ficarem mais bonitos

Estudo britânico atribuiu a queda na exigência à diminuição, provocada pelo álcool, da percepção de assimetrias faciais.


Aquilo que já foi cantado em mais de uma música e constatado por muitos no dia seguinte agora tem explicação científica. De fato, após entornar alguns copos é comum achar que as pessoas ao redor se tornaram ainda mais bonitas. Pesquisadores da Universidade de Roehampton, em Londres, afirmam que é tudo uma questão de percepção da simetria facial. O consumo de bebida alcoólica diminui a capacidade de detectar possíveis desigualdades entre os dois lados do rosto do pretendente, além de reduzir a preferência das pessoas por rostos mais simétricos. Daí, a momentânea queda no padrão de exigência.

O professor Lewis Halsey, que coordenou o estudo, explica que a simetria parece estar muito ligada ao poder de atração, pois, em muitos casos na natureza ela é ligada a eficiência. “Um pássaro com uma asa maior que a outra não vai voar tão eficientemente, assim como um animal com uma mandíbula assimétrica não vai comer tão bem”, disse ao iG. O que importa é que quase todos os organismos multicelulares apresentam algum grau de simetria

Saindo um pouco do reino animal e pesquisando o comportamento humano, a equipe de Halsey contou com a ajuda de 64 voluntários (33 homens e 36 mulheres) na faixa dos 22 anos de idade. Cabia aos voluntários provar que o álcool faz todo mundo parecer mais bonito e para isto, foi preciso montar uma sessão de bebedeira. Eles foram divididos em dois grupos e 28 voluntários foram alcoolizados com cinco pints de cerveja ou cinco taças de vinho duas horas antes dos testes. O restante permaneceu sóbrio.

Os integrantes dos dois grupos tiveram de olhar para 20 fotos, cada uma com dois rostos e apontar qual era a pessoa mais atraente da dupla. Depois, mais 20 retratos foram apresentados aos voluntários. Só que desta vez eles avaliaram quanto o rosto de cada foto era simétrico.

Inebriante beleza
A comparação do resultado entre o grupo embriagado e o de abstêmios mostrou que o álcool alterou o poder de percepção. “Voluntários sóbrios apresentaram 10% a mais preferência pelos rostos mais simétricos que os embriagados”, disse. Os resultados também mostraram que aqueles que não beberam álcool antes dos testes também foram mais aptos na segunda parte do teste, que exigia determinar se os rostos eram simétricos ou não.

A pesquisa da universidade britânica mostrou que a beleza pode até ser inebriante, mas o álcool corrobora para que ela seja potencializada. “Os resultados sugerem que a bebida alcoólica pode ser parte da explicação de por que as pessoas tendem a considerar o alvo de conquista mais atraente quando se está bêbado, mas certamente muitos outros mecanismos estão envolvidos nisso também”, disse.

A pesquisa obteve um dado inesperado: tanto no grupo embriagado quanto no dos abstêmios, homens cometeram menos erros que as mulheres na segunda parte do teste quando tiveram de determinar se os rostos em fotos individuais eram assimétricos. No entanto, o teste mostrou que homens e mulheres tiveram preferência por rostos simétricos. “Isto pode ser parcialmente explicado pelo fato de que a aparência física é mais determinante na escolha do parceiro para os homens do que para as mulheres”, disse.

A equipe vai continuar o estudo, publicando nos próximos meses um artigo científico sobre testes desta vez feitos em laboratório. Após ir a campo, os pesquisadores avaliaram em laboratório os efeitos do álcool sobre a percepção visual. Como o estudo ainda não foi publicado, Halsey prefere manter o suspense sobre os novos resultados.



fonte:IG

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cientistas dizem que vermes podem curar doenças crônicas



A ideia é de fazer torcer o nariz, mas segundo o professor de biologia Rob Dunn, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), ingerir minhocas parasitas é a tendência de cura de doenças como asma, males cardíacos, doença de Crohn e diabetes, segundo divulgou o jornal Daily Mail desta terça-feira (26).
Segundo o professor, que acabou de lançar um livro sobre o assunto, nosso organismo se tornou tão limpo que nosso sistema imunológico ficou confuso e todos os dias somos atacados por agentes externos simples, como a poeira, que têm causado sérios danos como doenças autoimunes como alergias, doença de Crohn e artrite reumatoide.
A hipótese da higiene prejudicial tem crescido no meio médico, já que no começo deste ano uma pesquisa da Universidade de Yale estudou 1.400 crianças e constatou que aquelas que receberam antibióticos têm 70% mais chances de desenvolver asma na infância do que as que não haviam sido tratadas com o medicamento, porque o remédio acabou por destruir bactérias ruins e boas que se encontram no organismo dos bebês, deixando uma lacuna no sistema imunológico dos pequenos.
Por vivermos em um ambiente altamente higiênico, nosso sistema imune tem reagido de maneira extrema a pequenos níveis de bactéria e Dunn disse acreditar que nosso organismo ainda está no mesmo estado evolutivo dos nossos ancestrais. Por isso, ter vermes seria algo positivo para a imunidade. “Novas pragas têm nos atingido”, disse o biólogo, lembrando que enquanto doenças epidêmicas como a cólera foi erradicada devido às medidas de higiene, outras surgiram, como a diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide etc, e são ligadas ao sistema imune.
A doença de Crohn, por exemplo, afeta o sistema digestive e traz diversas dores e desconfortos aos seus portadores. Em pesquisas recentes, cientistas descobriram que o maior número de afetados com o mal está em países com baixíssimos índices de vermes, o que os levou a crer que a presença de pragas intestinais pode ser positivo para o organismo de alguma maneira. Assim, Joel Weinstock, da Universidade Tufts (EUA) realizou testes com 29 pessoas com a doença de Crohn, introduzindo vermes de porco em seus intestinos e constatou que após 24 semanas eles se sentiam melhores e a doença entrou em remissão em 21 dos voluntários. Testes em ratos demonstrou melhoras em doenças como diabetes, problemas cardíacos, sintomas de esclerose múltipla, entre outros, levando os cientistas a realizarem mais experimentos.
Para os profissionais, após milênios de evolução, nosso organismo se tornou acostumado com a presença dos vermes no intestino e a presença dos parasitas ajuda a melhorar o sistema imunológico. Só que a terapia com parasitas também produz efeitos negativos no organismo e algumas pessoas apresentam reações adversas e os cientistas estão tentando isolar algumas propriedades dos vermes para transformá-las em medicamentos capazes de aumentar a imunidade sem as possíveis doenças de uma contaminação por vermes.


Fonte:portal biomédico.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

São Paulo proíbe uso de jaleco fora do hospital

Em São Paulo, os médicos estão proibidos de usar jaleco fora do ambiente de trabalho. Quem desrespeitar a lei estadual, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado, está sujeito à multa de 174,50 reais. O valor dobra em caso de reincidência. O objetivo é impedir que os jalecos sirvam de fonte e veículo de transmissão de micro-organismos.

Mas as chances de se tornar “letra morta” são grandes. Ainda não está definido quais são as formas de fiscalização e de aplicação da multa. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, por enquanto, a infração à legislação não terá efeito punitivo. A Secretaria ainda afirma que será realizada uma campanha de conscientização e adesão à lei.

Estudo — Uma pesquisa publicada em setembro do ano passado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) mostrou a presença maciça de bactérias em jalecos médicos. Foram analisados, por duas pesquisadoras, 48 alunos que utilizavam jaleco. Os resultados foram alarmantes: 95,8% estavam contaminados. Entre as bactérias encontradas, havia a Staphylococcus aureus, principal responsável pelas infecções hospitalares.

Segundo o estudo, mangas e bolsos são as áreas mais contaminadas. O estudo ainda levou em consideração a diferença entre o dia da semana. Segundo o levantamento, os jalecos apresentavam maior quantidade de micro-organismos na quinta-feira do que na segunda – o que indica que os médicos utilizam a peça mais de uma vez sem lavar. Os pesquisadores acrescentam que os micro-organismos podem sobreviver entre 10 e 98 dias em tecidos encontrados em hospitais, como algodão e poliéster.

Maria Elisa Zuliani Maluf, coordenadora da pesquisa e professora titular de Microbiologia da PUC-SP, afirma que outros materiais utilizados por médicos também estão contaminados. Um estudo mostrou que 90% dos estetoscópios, utilizado para auscultar o coração, estavam contaminados. Outra pesquisa indicou que os aparelhos celulares dos médicos possuíam mais bactérias do que os celulares do restante da população. "O uso do jaleco é uma questão de conscientização e de bom senso. É preciso evitar a banalização dessa vestimenta e manter a higienização", afirma.

A pesquisadora explica que o jaleco é considerado um equipamento de proteção individual (EPI), que tem como finalidade de proteger o médico e outros profissionais da área de medicina contra uma eventual contaminação pelo paciente.

Na medicina, o avental branco é utilizado há pelo menos 100 anos. Ele funciona como um símbolo de respeito, status e diferenciação entre o médico e o paciente. No passado, os cirurgiões usavam aventais. Quanto mais sujos com sangue, maior era o prestigio entre os colegas. Uma pesquisa realizada pelo Royal Free Hospital em 2004, em Londres, mostrou que a maioria dos pacientes prefere que os médicos utilizem jalecos.

Repercussão — Para Hélio Arthur Bacha, presidente do departamento de infectologia da Associação Paulista de Medicina, essa lei não traz nenhum benefício e é antieducativa. "Estamos discutindo paradigmas da infecção hospitalar. Uma coisa é a prescrição de antibióticos irresponsavelmente e o impacto disso no tipo de tratamento de um paciente. Mas não há nenhuma evidência de que a roupa do médico seja um fator de infecção hospitalar em áreas onde não há restrição", diz.

Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), concorda que não há comprovação de causa e efeito. "Se fosse assim, o médico ficaria doente, o familiar do médico também ficaria mais doente que a população geral", sugere. "Mais importante do que criar uma lei como essa, é fazer uma campanha para que os médicos lavem as mãos. Elas sim são as principais transmissoras de bactérias", afirma Júnior.


fonte: Veja

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dica Animal!: ONG promove campanha do agasalho para cães e gatos

O inverno está chegando e, assim como os seres humanos, os bichos também precisam de uma ajudinha para se aquecer. Pensando nisso, a ONG Adote um Gatinho está promovendo a 3ª Campanha de Agasalhos para Cães e Gatos.

A iniciativa começou em 2009 e, devido ao grande sucesso no número de materiais arrecadados, a campanha foi repetida em 2010 e agora visa levar bem-estar a muitos animais que estão em abrigos aguardando um novo dono.

Estão disponíveis postos de arrecadação em petshops e clínicas veterinárias da Grande São Paulo. Podem ser doados cobertores, caminhas, roupinhas, entre outros. Para saber mais sobre a campanha e sobre os locais onde você pode entregar sua doação, acesse o site da ONG. (http://adoteumgatinho.uol.com.br/campanhadoagasalho/pontos.htm)

Participe e ajude um bichinho a se aquecer neste inverno. Seja solidário, os animais agradecem.


Fonte:Blogs Band

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Programa Estação Pet

Os amantes dos animais que estavam um pouco órfãos desde o fim do programa “Late Show”, há dois anos, já podem comemorar: desde o dia 17 de abril, podem acompanhar o “Estação Pet”, um novo programa destinado a defesa dos animais pela TV aberta, apresentado por Luísa Mell, que comandou a extinta atração exibida pela Rede TV, de 2002 a 2008.

O programa “Estação Pet” estreou pela Rede Gazeta, e será exibido em todos os domingos pela emissora, no horário das 19h00 às 20h00. O programa de estréia contou com uma platéia formada por amigos, familiares da apresentadora, representantes de Organizações Não Governamentais (ONG’s) de proteção aos animais, e apresentadores da emissora, como o seu colega Ronnie Von.

Desde 2002, quando começou a apresentar o extinto “Late Show”, a loira comandava resgates de animais feridos ou abandonados e participava de campanhas educativas, ecológicas e de defesa dos seres vivos. Apesar do sucesso de público e de faturamento, o programa saiu do ar em 2008.

Mesmo fora do ar, Luísa continuou a defender os animais em seu site pessoal, através de campanhas. No início de 2011, a loira comandou uma campanha que arrecadou medicamentos e rações para os animais da região serrana do Estado do Rio de Janeiro, que foi atingida por uma forte enchente sem precedentes.

O novo programa comandado pela apresentadora de 32 anos traz os principais assuntos que fizeram parte de sua carreira: reportagens sobre animais, para a investigação de maus tratos, resgates de animais, entrevistas com famosos e veterinários, e outras curiosidades.

Luísa divide o palco com o vira-lata Jaimão, e também com convidados especiais em cada programa, para o debate de temas variados. A apresentadora tem a intenção de levar temas interessantes sobre o Mundo Pet, mostrando as diversas opiniões sem causar polêmicas.

Uma das principais atrações do “Estação Pet” é o quadro“Resgate”. Nele, Luísa e uma equipe de profissionais ajudam animais feridos ou abandonados, em que os tratam e posteriormente os disponibilizam para adoção no programa.

Por isso, se você gosta de animais e acha o domingo um pouco monótono para assistir TV, agora tem uma nova opção: o programa “Estação Pet”, que vai ao ar às 19h00, pela TV Gazeta.

Por Selma Isis


fonte:www.zevariedades.com

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Projeto de Lei para Dia Nacional das Pessoas com Doenças Raras é apresentad​o no Senado

Eduardo Suplicy assume a causa das Pessoas com Doenças Raras

É com imensa satisfação que o Instituto Baresi informa que o Senador Eduardo Suplicy do Estado de São Paulo assumiu a causa das Pessoas com Doenças Raras. O senador apresentou a proposta do Dia Nacional das Pessoas com Doenças Raras, em Reunião Extraordinária da Comissão Permanente de Direitos Humanos e Legislação Participativa. As notas taquigráficas da sessão estão no anexo.

Notas de apoio devem ser enviadas a SECSUPLICY@senado.gov.br e eduardo.suplicy@senador.gov.br.

Manifestos de apoio ao Instituto Baresi devem ser enviados para instituto.baresi@gmail.com.

Veja também o vídeo de um encontro em São Paulo no qual o Senador Eduardo Suplicy defendeu o tema em
http://www.youtube.com/watch?v=6eiIGP_x7qI

Você pode apoiar esta causa! Clique no link e em "gostei", logo abaixo do vídeo.



fonte:Instituto Baresi

domingo, 3 de abril de 2011

Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

No dia 2 de abril, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2008 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar a população sobre a complexidade do assunto, a necessidade de mais pesquisas e a importância da inclusão social.

Na data, vários prédios e monumentos importantes são iluminados em azul, cor definida para o Autismo.

O autismo

Autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos conhecido como transtornos globais do desenvolvimento (TGD) descrito pela primeira vez em 1943 e somente em 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. É um transtorno caracterizado por uma grave dificuldade no estabelecimento da comunicação, imaginação e na manutenção das relações sociais que inicia antes dos três anos de idade.

O autismo é uma síndrome que atinge quase dois milhões de brasileiros. No mundo há uma estimativa pela ONU - Organização das Nações Unidas - que existam 70 milhões de pessoas com autismo.

A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo. Não existe um teste médico específico para o diagnóstico da doença e ele baseia-se no comportamento. Um diagnóstico precoce, detalhado e minucioso é fundamental, pois fornece informações úteis para o tratamento, identificando os pontos fortes e dificuldades específicas e em sobre quais necessidades e habilidades a intervenção deverá trabalhar.

O Autista deve ser tratado com respeito e dignidade, sendo importante permitir que sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida.



fonte: http://www.itu.com.br/saude-beleza

quarta-feira, 2 de março de 2011

GRAACC - Sou Fã de Criança no Carnaval 2011

O Sou Fã de Criança estará presente no Carnaval 2011 de São Paulo, na Escola de Samba X-9 Paulistana, com a Ala Direito à Saúde - Sou Fã de Criança.

O desfile será dia 06/03/2011, aproximadamente às 3h da manhã (5ª escola a desfilar no sábado). Quem quiser desfilar, deverá participar de ensaios na quadra da escola de samba e ensaios técnicos na Avenida, contribuindo para maior harmonia e evolução da ala no desfile.

As fantasias estão à venda no GRAACC pelo valor especial de R$ 350,00 (pagamento facilitado em três vezes - fevereiro/ março/ abril). A X-9 Paulistana também oferecerá ônibus gratuito no dia do desfile, com saída e chegada na própria escola de samba.

Para adquirir a fantasia, entre em contato com o Voluntariado do GRAACC pelo telefone (11) 5080.8429.

Outras informações sobre a escola e o desfile podem ser obtidas no site da X9 Paulistana: www.x9paulistana.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os pecados capitais e a saúde

Gula, preguiça, avareza, luxúria, ira, vaidade e inveja causam doenças? Saiba o que dizem os especialistas

Cada vez que a ciência traz novas informações sobre a obesidade, a gula se afasta da categoria “pecado” e dá um passo em direção ao rótulo “doença”.

A comilança eventual – aquela que aparece em um sábado de feijoada ou domingo de macarrão – está perdoada das duas categorias, mas exige atenção quando, em vez de exceção, torna-se hábito diário.

A relação entre gula e obesidade se dá de duas formas, explica a endocrinologista Rosana Radominsk, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso). “A primeira delas é que o comer excessivo tem repercussões cerebrais capazes de afetar a sensação de saciedade. E nós sabemos que esta parte do cérebro comprometida é muito próxima das alteradas pela drogas. São mecanismos de ação (drogas e guloseimas) muito parecidos.”

A especialista acrescenta que a segunda relação entre gula e a obesidade é o comer compulsivo. Uma grande quantidade de comida em um curto espaço de tempo, característica do chamado transtorno alimentar.

“Ninguém é guloso porque quer, então não há como chamar a gula de pecado. Sabemos que os obesos (normalmente taxados de gulosos) demoram mais para ficar saciados, têm o paladar diferente e sentem os cheiros de formas diferenciadas”, diz Rosana.

“Todo este processo é resultado de uma influência genética e também de fatores externos. Hoje vivemos em uma superexposição da comida, com muitos produtos industrializados e calóricos. Tudo isto influencia.”

Avareza e prisão de ventre

Toda vez que a química e pesquisadora Conceição Trucom atende uma pessoa com queixa de prisão de ventre severa, ela sabe que a solução para o problema vai além de uma alimentação rica em fibras, mesclada aos exercícios físicos. Ela faz um convite a seus clientes para observarem a forma como se relacionam com o mundo. Conceição entende que o intestino é um órgão emocional.

Dieta para o intestino preguiçoso

Para ela, entre as características pessoais mais relacionadas à constipação intestinal está a avareza. Não aquela amplamente conhecida, representada pelo “pão duro” e aquelas pessoas egocêntricas que têm a certeza de que são o centro do universo. “A avareza mais associada à prisão de ventre é a típica de pessoas muito generosas com todos que as cercam”, diz.

“Elas costumam colocar a vontade dos outros sempre em primeiro lugar, esquecem de seus desejos e têm dificuldade para reivindicar o seu espaço. São avarentas consigo mesmas e não no sentido literal”, explica.

A avaliação de Conceição, acrescenta a especialista, tem fundamentos fisiológicos. A prisão de ventre é caracterizada pelo ressecamento (interpretado como um ressecar das próprias vontades) e também pela falta de fluidez do trato intestinal (manifestado pela falta de jogo de cintura para pedir espaço próprio).
“Alimentação saudável e atividade físicas são cúmplices para reverter a manifestação física. Mas o autoconhecimento e a mudança de postura são as verdadeiras chaves para diminuir o problema.”

Vaidade e dismorfofobia

A guerra constante com o espelho pode não ser só uma questão de vaidade. Este pecado capital associado à imagem, por sinal, não é a origem de problemas de saúde graves que culminam em uma repetição perigosa de cirurgias plásticas e outros procedimentos estéticos.

Conheça mais sobre o transtorno de imagem

Seja o pop star que faz do bisturi uma companhia constante ou a dona de casa que enxerga nas agulhas que aplicam botox uma espécie de vara de condão para exterminar a insatisfação irremediável com o rosto, todos eles podem ser portadores de um distúrbio psiquiátrico sério, chamado transtorno dismórfico corporal.

“Essa preocupação exagerada com a imagem, que causa estresse e interfere na vida cotidiana, ocorre porque a pessoa tem uma distorção de julgamento e pensa ter alguma parte do corpo defeituosa (pode ser o nariz, a altura, a pele, etc)”, afirma a dermatologista Luciana Conrado, uma das pioneiras em pesquisas sobre o assunto.

“Assim como as pessoas que sofrem de hipocondria acreditam que estão com alguma doença que na realidade não existe, as pessoas que tem o Transtorno Dismórfico Corporal, acreditam ser defeituosas partes do corpo que são consideradas normais para as outras pessoas.”

Estas pessoas que convivem com o aprisionamento de acreditar que um nariz perfeito é a coisa mais importante da vida, por exemplo, podem acabar em vários consultórios de dermatologistas e cirurgiões plásticos. Por isso, Luciana Conrado defende que os profissionais precisam estar capacitados para acolher os pacientes. “Não atendê-los não é suficiente, porque estes pacientes vão continuar buscando uma solução cosmética para um problema que é psíquico”, alerta.

Nem toda a insatisfação com o corpo é um sintoma de transtorno dismórfico corporal. A linha que separa o natural do exagero é tênue, diz Luciana. A orientação é colocar na balança os prejuízos que o descontentamento acarreta.
“Deixar de ir a compromissos sociais, vida ao ar livre, ter vergonha excessiva ou passar horas trocando de roupa a ponto de perder horário de trabalho já podem ser indícios.” Para o “pecado” da vaidade talvez não haja tratamento. Para o transtorno de imagem, sim.

Raiva (ira) e gastrite

Um pouquinho de raiva não faz mal a ninguém, diz a professora universitária de psicologia e coordenadora do Instituto Jungiano da Bahia, Maria Teresa Nappi Moreno. “Mas esta emoção desmedida e mal assimilada, além de bloquear o ser humano, pode atingir em cheio o estômago”, completa ela que pesquisou 109 adultos com gastrite.
“Todos eles vivenciavam a raiva de forma reprimida e mostravam um alto grau de ansiedade”, concluiu a especialista.

O processo fisiológico para a ira chegar ao estômago não é difícil de entender. A emoção desequilibra o sistema nervoso autônomo, altera os neurotransmissores e eles deixam a mucosa que cobre o estômago mais ácida. Além da queimação, a acidez pode provocar pequenos buraquinhos na parede estomacal, conhecida como gastrite. A evolução pode culminar em uma úlcera.

“As pessoas que eu pesquisei associavam a raiva que sentiam ao pecado, uma falha de caráter. Mas justamente pensar que quem sente raiva é um pecador é o que bloqueia o indivíduo e faz com ele não enxergue o lado positivo desta sentimento”, avalia Maria Teresa. “Um pouco de raiva, sem reforçar que a responsabilidade do outro, estimula a superação. O excesso do sentimento volta para si e pode ter a manifestação orgânica da gastrite.”

Luxúria e DST

O sexo não causa doenças. Só se for feito sem proteção. Dito isso, é difícil relacionar a luxúria (que na visão religiosa é definida por deixar-se cair em tentação em busca dos prazeres da carne ou das vontades materiais) às doenças sexualmente transmissíveis. Mas já existem indícios de que as traições - quase sempre associadas ao pecado capital – são mesmo a porta de entrada da infecção do vírus HIV, caso praticadas sem camisinha.

Uma pesquisa feita pelo Programa Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais, ligado ao Ministério da Saúde, entrevistou 8 mil pessoas do País para definir os padrões sexuais do brasileiro. O levantamento identificou que 21% dos homens pesquisados admitiram ter relações extraconjugais no ano anterior ao estudo. Deste total, 63% não usaram camisinha em todas as deslizadas. Na faixa-etária feminina maior de 50 anos infectada por aids, 70% delas contraíram o vírus HIV do marido ou companheiro fixo, mostrou análise investigativa feita pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Uma outra associação entre luxúria e doença está no transtorno da dependência de sexo, já assumido pelo milionário jogador de golfe Tiger Woods. Nestes casos, o distúrbio exige acompanhamento e tratamento médico e o vício, em nada, tem relação ao prazer.

Preguiça e sedentarismo

O sedentarismo invadiu a casa da maioria das pessoas e hoje afeta 80% dos brasileiros, segundo o último levantamento feito pelo Ministério da Saúde.
A falta de tempo é apontada como uma das principais responsáveis para a pouca ou nenhuma atividade física. A batalha com o relógio costuma ser mais difícil quando a preguiça entra na jogada. Mas antes de condenar este pecado capital, pense no primeiro pensamento que aparece ao tocar o despertador pela manhã. Que atire a primeira pedra quem não ajeita o travesseiro com o acalento da frase “só mais cinco minutinhos”.

A ausência eventual em um dia de academia ou caminhada ao ar livre pode ser perdoada, mas a sensação ganha contornos de problemas de saúde quando a vontade de “sempre não fazer nada” aparece para tudo: dos compromissos profissionais aos sociais.

A depressão pode estar associada ao sentimento freqüente. Alguns especialistas norte-americanos investigaram a sensação de cansaço e encontraram até um gene responsável por isso, que afeta a atividade cerebral. Existe ainda na área da medicina a narcolepsia, doença de difícil diagnóstico, que acomete um em cada dois mil indivíduos, e tem como principal sintoma a sonolência excessiva durante o dia. São casos mais extremos e precisam de avaliação médica para serem considerados.

O fato é que a preguiça, quando não é um problema de saúde tão específico, é alimentada pelo sono inadequado, má alimentação e obesidade. O remédio para tal pecado pode ser justamente aquilo que os preguiçosos tentam driblar. Os exercícios físicos liberam no corpo os hormônios endorfina e serotonina, que estimulam a disposição. Ao persistirem os sintomas, procure um especialista. É mais eficiente do que se autoclassificar como um preguiçoso pecador.

Inveja e depressão

A inveja talvez seja o pecado capital mais condenado já que é difícil alguém assumí-lo. Mas é justamente o ato de camuflar este sentimento, de forma sistemática e exaustiva, que pode resultar em depressão, avalia o psicólogo clínico formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Quirino.

“A associação entre inveja e depressão ficou ainda mais forte na sociedade contemporânea”, diz ele. “Isso porque, ter inveja é admirar algo ou uma característica do outro que você tem certeza de que é incapaz de ter. Atualmente, ter coisas é mais importante do que ser. A publicidade não vende mais carros e sim identidade. Tudo isso desperta a sensação de impotência, condutora da depressão”, relaciona o especialista.

O olhar destrutivo da inveja está no rosto de qualquer um, mas como “não é uma característica socialmente aceita”, diz Quirino, “há um esforço diário para recalcá-la em vez de trabalhar esta sensação”, completa. O ciclo fica ainda mais difícil de ser rompido já que a depressão pode aparecer primeiro e só depois vir a inveja.
Reconhecer as dificuldades é o primeiro passo. O seguinte é a vivência da situação. Terapia precisa acompanhar o processo. As consultas, inclusive, já se mostram mais eficazes do que os medicamentos antidepressivos.

Fonte:IG

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

Do curtir ao agir: a solidariedade na internet

A web é ferramenta fundamental para mobilizar um grande número de pessoas rapidamente. Como o apoio virtual se torna uma ação concreta?

Em um pequeno município paulista, na região das divisas com Minas Gerais e Rio de Janeiro, a professora de inglês Teresa Isoldi juntou, em um dia, 200 litros de água mineral, 100 de água sanitária e cerca de 100 cobertores para as vítimas da tragédia provocada por deslizamentos de terra e enchentes na Região Serrana do Rio. O volume pode parecer pouco comparado às toneladas de doações enviadas por todo o Brasil – somente a Cruz Vermelha mandou mais de 250 mil litros de água e três mil cobertores. Porém, Silveiras tem apenas 5,7 mil habitantes e Teresa conseguiu formar, na internet, uma comunidade de apoio à causa com mais de 800 membros.

O TAMANHO DA CAUSA

No aplicativo Causes, no Facebook, o número de apoiadores da causa é ilustrado com desenhos como este, que representa o "pelotão" da causa "Solidariedade aos Brasileiros afetados pelas Enchentes"

Além de reunir os donativos com uma convocação via web, Teresa encontrou o transporte da contribuição dos moradores de sua cidade também pela internet. A professora soube de um grupo do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, que levaria doações em um veículo 4x4 para a serra. Encheu seu carro no sábado (15) após a tragédia com o que havia conseguido até então e levou até o Rio (cerca de três horas de viagem).

Outra ação que começou no Facebook foi o Minha Ajuda Sua Casa, que reuniu mais de 50 caminhões de doações e duas centenas de voluntários.

O desastre fluminense é mais um caso em que a web se torna um importante aliado para a mobilização rápida de um grande número de pessoas. Não apenas iniciativas individuais, como a de Teresa, mas as ONGs e entidades que atuam nessas catástrofes também utilizam cada vez mais a internet para se organizar e acionar seus voluntários. A Cruz Vermelha avalia que a tragédia no Rio é um marco na forma como a instituição atua no mundo virtual. Após a forte chuva que deixou mais de 800 mortos, o braço brasileiro da entidade criou um perfil no Facebook e um canal no Youtube. E uma página especial no site foi montada para receber o grande volume de visitas.

“Conseguimos mobilizar uma rede enorme de doadores acompanhado por essa rede virtual da internet. Isso fez com que a Cruz Vermelha alcançasse seus objetivos: mobilizar seus voluntários e a sociedade para socorrer aquelas pessoas e possiblitar à instituição um canal direto com a sociedade”, diz o presidente nacional da instituição, Walmir Moreira Serra Júnior. A possibilidade de mostrar pela web o que estava acontecendo na Região Serrana, para Moreira Serra, foi muito importante para sensibilizar a população de diferentes regiões do país. “Estaríamos nesse campo de intervenção com nossas equipes de qualquer jeito. Com esse processo de comunicação instantâneo, conseguimos mostrar as necessidades do campo. Isso mobilizou um contingente enorme, que nem eu no momento tenho ideia.”

A Cruz Vermelha deve manter a atuação nos canais que acabou de abrir, mesmo depois de passado o momento crítico de assistência na Região Serrana. Certamente, o volume de interação deve cair com o tempo. Porém, a rede criada em torno da causa estará lá, para ser acionada e ganhar forma quando necessário.

A internet é um lugar para exercer a solidariedade não somente nos momentos de grandes catástrofes. Ao facilitar o encontro – mesmo que apenas virtual – entre pessoas com interesses e dificuldades em comum, ela facilita a criação de laços. A informação chega com mais facilidade a seu público-alvo. É o que tenta fazer Laila Sena com a Veia Social – uma rede que a relações-públicas criou há quase um ano, com o webdesigner Lula Ribeiro. “Ele, como doador, queria um espaço pra ‘desmistificar’ e alertar os internautas em relação à doação de sangue. Eu, que fui ex-paciente de câncer e voluntária de uma instituição de pacientes também com câncer, sentia e via a necessidade de um lugar confiável para a família evitar jogar seus dados em alguma corrente de e-mail”, diz Laila. A Veia Social tem mais de 400 cadastrados e 70% é doador de sangue. Além dos membros da rede em si, também está no Twitter e no Facebook.

Laila conta que em momentos de tragédias, como a do Rio, o tráfego da Veia Social, mesmo sendo atendendo a um nicho, aumenta bastante. “Recebemos visitas do Chipre e até do Japão! Independentemente de ser uma rede social sobre doação de sangue, criamos uma campanha de solidariedade e agregamos inúmeros postos de coleta de donativos, para facilitar a vida de quem pudesse doar, e também ajudamos o HemoRio a divulgar informações, como o agendamento da doação de sangue e os endereços dos inúmeros postos da hemorrede”, diz.

Apesar dos resultados positivos da Veia Social, Laila reconhece que a mobilização virtual pode não se concretizar no mundo real. “Na internet, acontece a ‘revolução do sofá’, onde é fácil ser eco (por exemplo, “curtir” uma causa no Facebook). Ela ajuda a ‘sofrer junto’. Mas, para realmente ajudar, tem que sair da internet”, afirma. Ela dá como exemplo as mobilizações que organiza para hemocentros. Muitas pessoas “viram eco”, divulgando o evento. Porém, no dia da doação, não são todos os que aparecem.

O jornalista Malcolm Gladwell, colunista da revista The New Yorker, afirmou em um artigo que os laços criados na web são fracos e, por isso, podem até servir para atos como as doações, mas não são fortes o suficiente para que as pessoas corram riscos por uma causa. Por isso, disse, um ativismo social mais combativo – como os movimentos negros contra a segregação racial nos Estados Unidos nos anos 1960 – não vai ser baseado nas redes sociais do mundo virtual. O texto “Small Change – Why the revolution will not be tweeted” (“Pequena mudança – Por que a revolução não vai ser tuitada”), publicado por Gladwell no ano passado, foi bastante comentado por quem estuda e acompanha os movimentos das redes sociais.

Esclarecer o papel e a força da internet em acontecimentos recentes pode definir se os laços criados na web são mesmo incapazes de grandes transformações na sociedade. No Irã, Mahmoud Ahmadinejad segue no poder mais de um ano e meio depois dos protestos contra sua reeleição; na Tunísia, o presidente Zine El Abidine Ben Ali fugiu, mas é incerto que haverá uma democratização; e, no Egito, veremos uma revolução?

Se os laços não são suficientemente fortes para derrubar um governo, pelo menos ajudam pessoas como Teresa e Laila a serem solidárias e entidades como a Cruz Vermelha a alcançar quem quer ser solidário. “Tenho certeza de que a internet foi fundamental”, diz Teresa. Sem a web, os 200 litros de água mineral de Silveiras talvez não tivessem chegado a Nova Friburgo

Fonte: Revista Época

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dar risadas evita doenças cardíacas.

Especialista dá dicas de como evitar doenças cardíacas. Rir é uma das atitudes preventivas.

Cinco passos simples podem ajudar a reduzir o seu risco de ter doenças cardíacas, afirmam os especialistas em cardiologia preventiva.

Segundo Holly Anderson, diretora de educação no Instituto do Coração Ronald O. Perelman, do Hospital Presbiteriano de Nova York, é preciso fazer mais para educar a população sobre os fatores de risco e a prevenção de doenças do coração. Ela dá algumas dicas que podem ajudar:

- Pergunte ao seu médico sobre o que é considerado normal em relação a pressão sanguínea, colesterol e triglicérides e saiba quais são os seus números nessas medidas.

- Comece a se exercitar. Caminhar de 20 a 30 minutos alguns dias da semana pode reduzir o risco prematuro de morte em mais de 50% (Veja oito manieras de incluir os exercícios no dia a dia). Atividade física reduz a pressão sanguínea, melhora as taxas de colesterol, diminui o estresse, melhora o sono, beneficia o humor, melhora a cognição e previne a perda de memória.

- Ria mais. Em termos de saúde cardiovascular, fazer isso por apenas 15 minutos equivale a praticar um exercício aeróbico por meia hora. Pesquisas também ligam o riso com a redução de dor e ansiedade, com a função saudável dos vasos sanguíneos e com o aumento dos níveis cerebrais de hormônios que melhoram o humor - existem 10 alimentos que melhoram o humor, saiba quais são.

- Preste mais atenção na circunferência da sua cintura do que no seu peso (leia mais sobre a perigosa barriga de chope da mulher). Ela é uma medida mais precisa do que o peso porque a quantidade de gordura em volta da cintura é um elo direto com a hipertensão e o colesterol alto, e ainda pode aumentar o seu risco de desenvolver diabetes.

- Durma bem e o suficiente. Falta de sono aumenta a pressão sanguínea, induz ao estresse, aumenta o apetite, desacelera o metabolismo, prejudica o humor e piora a cognição.


Fonte:IG

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Esqueça a pirâmide alimentar

O conhecido esquema gráfico pode confundir as escolhas alimentares. Especialistas propõem outros métodos.

Qualquer pessoa que decidiu fazer dieta um dia ou reeducar seus hábitos à mesa – e quem é que nunca fez isso? – já ouviu falar em pirâmide alimentar. Trata-se de um esquema gráfico que separa os vários tipos de alimentos que devem ser ingeridos nas refeições.

Na base estão os alimentos energéticos, ricos em carboidratos (massas, pães, cereais e arroz). Acima estão frutas, verduras e legumes que fornecem vitaminas, minerais e fibras para o corpo. No terceiro degrau da pirâmide estão as fontes de proteínas e minerais (carnes, leguminosas, leite e derivados). No topo, encontramos os alimentos que devem ser consumidos com moderação (doces, açúcares, óleos e gorduras), pois são calóricos e podem levar a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e outras enfermidades.

“O problema é que muitos alimentos são misturados e esse agrupamento não é preciso. O ponto crucial é que a maioria das pessoas não segue a pirâmide”, diz Bill Cashell, autor do livro Estresse Engorda – Mude Seus Hábitos e Tenha uma Mente e um Corpo Saudável (Editora Agir).

“A divisão dos alimentos na pirâmide é boa”, rebate a nutricionista Ellen Yonobi, da Nutrhouse Alimentos. “Mas sem uma orientação, principalmente sem a definição de quantidade e tamanho das porções, a pirâmide pode induzir a erros”, completa a especialista.

Onde entra a torta de frango?

Essa é uma pergunta que muita gente se faz. “A pirâmide não fala desses alimentos compostos”, lembra a endocrinologista Fernanda Gomes de Melo, do Hospital Bandeirantes, de São Paulo.

Por essas e por outras, o FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental dos Estados Unidos que controla alimentos e medicamentos, decidiu que o esquema precisava ser definido com mais clareza. E a pirâmide foi transformada em várias outras.

Até uma versão brasileira foi criada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), enfatizando inovações como o consumo de carboidratos integrais (ricos em fibras) e o consumo de gorduras saudáveis, de origem vegetal e peixes. Recentemente foram incluídas na base ainda as atividades físicas – que embora não tenham a ver com comida, são indicadas para a manutenção da saúde.

Nova forma

“Mas as pessoas ainda precisam de algo mais fácil e que faça sentido”, defende Cashell. De acordo com o autor, o retângulo alimentar, baseado em uma forma fácil de avaliar a comida, seria um caminho. Basicamente a dieta deveria se encaixar em uma das quatro categorias seguintes:

Alimentos saudáveis: esse grupo contém apenas quatro tipos de alimentos em seu estado natural. São eles: frutas, vegetais, cereais integrais e proteínas magras.

Alimentos com algum valor para a saúde: são, sobretudo, alimentos naturais com um teor mais elevado de gordura natural ou de açúcar natural. Por exemplo: nozes, queijos, sucos de frutas e algumas frutas secas. Os alimentos desse tipo contêm ingredientes importantes, como proteínas, cálcio e vitaminas. Eles também tendem a ter mais calorias. A regra geral aqui é “um pouco é bom, muito não é bom”.

Nenhum valor para a saúde: este grupo é formado por alimentos que não fazem mal, mas também não fazem bem. “Se pudéssemos resumir esta categoria em uma palavra, ela seria ‘processados’. Ela pode ter começado como comida saudável, mas os nutrientes foram eliminados no processamento. Se no rótulo consta ‘enriquecido’, isso simplesmente significa que todas as vitaminas e minerais foram eliminados pelo processamento e que vitaminas sintéticas foram adicionadas ao produto. Seria quase como um comprimido de vitaminas”, explica Bill Cashell.

Para o autor, essa é a categoria que mais tem causado problemas de excesso de peso e de obesidade nos Estados Unidos. “A maioria dos alimentos altamente processados tem pouco valor, possui índice glicêmico alto e aumenta a taxa de açúcar no sangue rapidamente, causando liberação excessiva de insulina. Esses alimentos não saciam e deixam com fome pouco tempo depois, por isso você come mais”.

Alimentos não saudáveis: são aqueles que não têm nenhum valor para saúde e contêm elevado teor de açúcar, gordura, sódio ou substâncias químicas. Se tiverem uma combinação de dois ou mais desses ingredientes, eles são particularmente ruins. Trata-se de alimentos artificiais, com os quais nosso organismo não foi feito para lidar.

Dieta personalizada

Cada pessoa se adapta a um tipo de orientação. Alguns gostam de tudo muito bem detalhado e seguem à risca a dieta proposta pelo nutricionista e pelo médico. Outros preferem ter à mão opções de substituições. “O importante é trabalhar o conceito dos alimentos, orientando sobre o consumo regular dos saudáveis e suas quantidades, mas permitindo uma pequena parcela de extravagância. Afinal, alimentação também envolve prazer”, diz a endocrinologista Fernanda Gomes de Melo.
A nutricionista Ellen Yonobi fala ainda em orientações personalizadas. “Não basta dizer ‘coma alimentos saudáveis’. E não é porque um alimento é saudável que você pode comê-lo à vontade. As necessidades e orientações variam de pessoa para pessoa. É preciso avaliar ritmo de vida, atividades físicas, entre outras coisas, para que não falte energia e para que não se tenha carências nutricionais”, explica.
Ou seja, só olhar para a pirâmide não garante seu bem-estar à mesa. É preciso fazer boas escolhas - mas boas escolhas adequadas a você!


Fonte: IG

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saiba onde fazer doações para as vítimas das chuvas no Rio

Água, leite, alimentos não-perecíveis colchonetes, roupas, material de limpeza e artigos de higiene pessoal são os itens mais necessários

A Defesa Civil dos municípios afetados pelas chuvas na região Serrana do Rio de Janeiro, o governo estadual, ONGs e a Cruz Vermelha do Brasil arrecadam doações para os desabrigados. Os produtos de maior necessidade são água e leite (em recipientes lacrados, de preferência comprados em supermercados), colchonetes (colchões não serão aceitos), alimentos não-perecíveis (arroz, feijão, óleo, massas, biscoitos etc.), roupas, material de limpeza (principalmente água sanitária e cloro) e artigos de higiene pessoal (escovas e pasta de dentes, sabonete etc.). Veja contas para doações no Banco do Brasil e Bradesco. Alguns shoppings do Rio de Janeiro também estão recebendo doações.

Algumas orientações a quem quer ajudar: separar roupas masculinas, femininas e infantis antes de doar, amarrar pares de sapatos e observar prazo de validade de remédios.

Veja abaixo onde fazer as doações.

PETRÓPOLIS

A prefeitura tem quatro pontos de arrecadação:
- Igreja Wesleyana, no bairro Vale do Cuiabá
- Igreja de Santa Luzia, na estrada das Arcas, bairro Gentil
- Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Rua Aureliano Coutinho, 81, Centro)
- Centro de Cidadania de Itaipava (Estrada União e Indústria, 11.860)
Telefones para informações: (24) 2249-4337 / 2249-4221 / 2249-4222 /
2222-2071 / 2246-8954
A empresa Frozen Spa, que produz comida congelada, também recebe alimentos não-perecíveis para preparar refeições que serão fornecidas aos desabrigados.

TERESÓPOLIS

A Defesa Civil municipal também pede doações de gelo, recipientes como bandejas e tabuleiros, termômetros e luvas descartáveis, e recruta voluntários com lanternas e motosserras no bairro Caleme, um dos mais atingidos.
A Secretaria municipal de Saúde solicita que médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas se apresentem no Ginásio Pedrão para auxiliar no atendimento às vítimas
Alguns desabrigados estão sendo alojados na Igreja Batista em Barra do Imbuí (Rua Dr. Oliveira, 314), que pede a doação de glicosímetro, fitas para medição de glicose, lancetas, algodão, esparadrapo, álcool, luvas e seringas descartáveis, soro fisiológico, gaze, além de colchonetes, lençóis, toalhas de banho e água.

Conta para contribuições:
Banco do Brasil
Ag. 0741-2
C/C 100000-9
SOS Teresópolis - Donativos
Ponto de arrecadação e abrigo central: Ginásio Pedrão (Rua Ten. Luiz Meirelles, 211, bairro Várzea)
Telefones: (21) 2741-7025 / 2741-1970 / 2742-1994 / 2742-7625. OBS.: mesmo quem ligar do Rio tem que discar o código DDD.

NOVA FRIBURGO

Três pontos concentram o recolhimento de donativos: Centro de Assistência Social (no centro da cidade), 6° Grupamento do Corpo de Bombeiros (Praça da Bandeira, 1.027, bairro Vila Nova) e Sociedade Esportiva Friburguense (Avenida Doutor Galdino do Valle Filho, 35, Centro).
Dados da conta no Bnaco do Brasil: agência: 0335-2, c/c:120.000-3.

POLÍCIA MILITAR

Todos os batalhões da capital e da Região Serrana estão recebendo doações. Veja aqui a lista de endereços. Telefones: (21) 2333-2568 / 2333-2369

CRUZ VERMELHA

Donativos têm que ser entregues pessoalmente, na sede da entidade na Praça da Cruz Vermelha, 1.012, Centro do Rio. O órgão também aceita colaboração para transportar o material até a Região Serrana. A Rodoviária Novo Rio também montou um posto no piso de embarque inferior, que funciona das 9h às 17h, e a Polícia Rodoviária Federal pôs à disposição dois locais de arrecadação 24 horas, no pedágio da Rodovia Rio-Magé e na BR-101, altura do município de Casimiro de Abreu. Outros dois postos, na Rio-Petrópolis e na Rodovia Presidente Dutra, funcionam das 8h às 17h.
Tel.: (21) 2224-1941

VIVA RIO

Para ajudar, basta levar os mantimentos à sede da ONG (Rua do Russell, 76, Glória) ou fazer depósito na conta do Viva Rio:
Banco do Brasil
Agência 1769-8]
C/C 411396-9
CNPJ 00343941/0001-28
A coleta também será feita em 11 estações das Linhas 1 e 2 do Metrô:
Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos. Poderão ser doados até o dia 11 de fevereiro água, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.
Tel: (21) 2555-3750 / 2555-3785

TRT Rio

Os pontos de coleta de doações (materiais de higiene, cobertores, água mineral e alimentos não perecíveis) são:
Fórum Ministro Arnaldo Süssekind (Av. Presidente Antônio Carlos, 251 – Hall);
- Edifício Marquês do Lavradio (Rua do Lavradio, 132 – Hall);
- Fórum Advogado Eugenio Roberto Haddock Lobo (Av. Gomes Freire, 471 – Hall).
ESTRADAS
Todos os postos de pedágio da BR-040 e da RJ-116 estão mobilizados para receber doações.

PÃO DE AÇÚCAR

A rede de supermercados montou postos de coleta em suas 100 lojas no Estado.
FLAMENGO
A sede da Gávea (Av. Borges de Medeiros, 997) recebe donativos das 10h às 18h

HEMORIO

O instituto (que fica na Rua Frei Caneca, 8, Centro do Rio) faz um apelo urgente para suprir o estoque de bolsas de sangue para as vítimas de desabamentos e deslizamentos. Pode doar quem tiver entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e estiver bem de saúde. Basta levar um documento oficial de identidade com foto à sede do Hemorio, das 7h às 18h. Informações: 0800-282-0708.

Fonte:IG

Multa Moral

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Evento parque da Aclimação

Tradicional cinema paulistano, Cine Belas Artes fecha as portas no dia 27

O Cine Belas Artes, um dos cinemas de rua mais tradicionais de São Paulo, irá encerrar as suas atividades em 27 de janeiro. A informação foi confirmada pela sua assessoria de imprensa nesta quinta-feira (6). O local deve virar uma loja.
Localizado na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista, o Cine Belas Artes funciona no mesmo local desde 1943, quando era chamado de Cine Ritz.

O cinema é famoso por exibir filmes do circuito alternativo. Alguns estão há mais de um ano em cartaz, caso de "Medos privados em lugares públicos", que tem sessões diárias desde 13 de julho de 2007.

No final de março de 2010, o banco HSBC anunciou que deixaria de patrocinar o cinema. Desde então, seu proprietário André Sturm passou a procurar parcerias que mantivessem o local aberto. Em julho, em uma ação batizada de "Salve o Belas Artes", 16 restaurantes da cidade davam um ingresso - e uma sobremesa - aos consumidores que doassem R$ 5.

Segundo a assessoria de imprensa, Sturm tem a proposta de abrir um novo cinema com a mesma proposta do Belas Artes, preservando inclusive o Noitão, uma sessão mensal durante a madrugada em que o público assiste a três filmes na sequência.

Antes de fechar, a partir de 14 de janeiro, o Belas Artes irá exibir duas retrospectivas especiais: uma com grandes clássicos do cinema e outra dedicada a filmes marcantes que passaram pelo local. Serão exibidos dois longas por dia - sempre às 18h30 (clássicos) e às 21h (marcantes). Também em 14 de janeiro será realizado o último Noitão.

Nesta semana, o cinema irá tirar de cartaz os filmes "Dois irmãos", "O bom coração" e "A rede social" para estrear "Além da vida", "Dieta mediterrânea" e "A árvore". Estes, ao lado de "Medos privados...", serão exibidos até o último dia do Cine Belas Artes.


Fonte: G1

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