domingo, 29 de novembro de 2009

Uma cidade chamada você

Noventa por cento das células de seu corpo não são humanas. São bactérias. Sem elas, você não viveria. Agora, os cientistas vão mapeá-las.


Olhe-se no espelho. Observe com atenção a imagem de seu rosto, de seus cabelos e de suas mãos. Note a pequena espinha que não estava lá ontem à noite; verifique se há algum novo fio de cabelo branco; repare nas marcas indeléveis da idade que vão se acumulando. Agora fique de perfil e repita aquela olhadela matinal – quase involuntária – que fazemos na esperança de perceber alguma mudança para melhor nos quilinhos a mais (ou a menos) em nossa cintura. A imagem refletida no espelho é seu corpo. Ou melhor, é apenas 10% dele, o conjunto formado pelos 100 trilhões de células humanas. Os outros 90% são invisíveis – e não são humanos. Trata-se de uma multidão com 1 quatrilhão de micro-organismos, um vasto ecossistema formado por centenas de espécies de bactérias, protozoários e fungos (sem falar num número desconhecido, mas supostamente bem maior, de vírus). Em sua grande maioria, esses micro-organismos são benéficos. Nós só estamos vivos porque eles existem.

Estudá-los é o próximo passo de uma ciência iniciada há 150 anos, completados em 24 de novembro, quando Charles Darwin publicou A origem das espécies e elucidou o mecanismo da evolução por meio da seleção natural. É também a sequência natural do esforço do Projeto Genoma, que em 2001 mapeou o código genético do Homo sapiens. Agora, médicos e geneticistas tentam identificar os genes da flora microbiana que há dentro de nós.

Iniciado em 2007, o Projeto Microbioma Humano é tocado por dezenas de laboratórios nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Num primeiro momento, seu objetivo é mapear os genomas das cem principais espécies de bactérias do sistema digestivo. Elas decompõem os alimentos, extraindo seus nutrientes e sua energia. Elas produzem vitaminas e hormônios necessários ao metabolismo e apoiam o sistema imune, vigiando contra a invasão de agentes infecciosos que causam doenças.

Conhecer o DNA dessas bactérias pode ajudar a entender melhor suas funções individuais no organismo e saber como é que elas foram parar lá (a maioria dessas espécies só existe dentro do ser humano). Em algum momento no passado da humanidade – ou de nossos ancestrais – as bactérias do sistema digestivo trocaram a luta pela sobrevivência no meio ambiente externo pela segurança de nosso corpo. Em troca, passaram a nos servir, numa relação mutuamente vantajosa.

A exemplo do que acontece no sistema digestivo, colônias de bactérias proliferam na boca, na garganta, no nariz, nos olhos, em cada milímetro quadrado da pele, nos cabelos, nas unhas, nos sistemas urinário e reprodutivo. A vagina é uma prova da maior complexidade das mulheres em relação aos homens. É o órgão com a maior concentração microbiana do corpo, com exceção do intestino grosso. No interior desse último há 100 trilhões de indivíduos – número igual ao das células humanas.

Quando se calcula o total dos genes do DNA de todas as espécies que habitam o ser humano, chega-se a um número astronômico: cerca de 1.000 vezes maior que os 20 mil genes do DNA humano. Somando-se esse dado à constatação de que, na ausência de nossos companheiros microscópicos, nenhum de nós existiria, conclui-se que cada ser humano é um bioma intrincado, tanto quanto a Mata Atlântica ou a Amazônia.

O fim de uma única espécie pode refletir no todo. O consumo de açúcar e gordura, por exemplo, reduz a diversidade da flora intestinal – que pode ser reconstituída por meio de uma dieta vegetariana. Mas por que a diversidade bacteriana varia entre os seres humanos? Os membros de uma família geralmente têm uma flora similar. Mas pode ser muito diferente da família vizinha. Sabe-se também que a composição da flora varia geograficamente. Os brasileiros têm uma flora diferente dos americanos ou dos chineses. Ninguém sabe por quê. Ainda.



fonte:Revista Época

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Médicos se enganam com caso de coma por 20 anos.

Médicos achavam que homem estava em coma por 20 anos.

Embora estivesse impedido de se comunicar devido a uma paralisia, o belga estava consciente. Durante 23 anos, ouviu tudo o que foi falado ao seu redor.

Foi divulgado, na Bélgica, o caso médico de um homem que passou mais de 20 anos dando sinais de que estava em coma. Mas não estava. Quem explica é a correspondente Ilze Scamparini.

O belga Rom Rauden, era um estudante de engenharia, e lutador esportivo, quando em 1983 sofreu um acidente de carro, muito grave.

Entrou em estado vegetativo, segundo o diagnóstico do Hospital de Zolder, na Bélgica. Para os médicos, era um caso sem esperança de uma consciência que tinha se apagado para sempre.

Mas embora estivesse impedido de se comunicar pela paralisia, Rom estava consciente. Mas há três anos, exames com um novo equipamento de tomografia revelaram que o cérebro dele continuava funcionando perfeitamente.

Durante 23 anos, ouviu tudo o que foi falado ao seu redor. Hoje, com as sessões de fisioterapia, e através de uma tela, Rom consegue dizer ao mundo o que tentou, durante tanto tempo.

“Eu gritava, mas ninguém me ouvia. Me sentia impotente. Tinha raiva, me sentia abandonado. mas depois aprendi a viver com isso. Imagine o que é ouvir, ver, sentir e pensar, e enquanto isso ninguém te escuta. Você passa por tudo isso sem participar da vida".

A mãe diz que agora Rom, aos 46 anos, fala o que quer e toma as suas decisões. Que não se sente deprimido. Quer aproveitar a vida ao máximo. E costuma dizer: não sou um vegetal, eu sou alguém.

O doutor Steve Laurey, que foi o primeiro a perceber que Rom não estava em coma, declarou que situações como essa não são raras. Podem acontecer em 4 casos, a cada dez.

Para o médico, ainda é difícil distinguir o estado vegetativo, em que o paciente apresenta apenas reflexos involuntários, do chamado estado de consciência mínima. Exames padronizados e novos equipamentos podem ajudar a evitar erros nos diagnósticos.

Para quem pergunta como o belga conseguiu sobreviver imóvel, durante mais de duas décadas, ele responde que passou grande parte do tempo sonhando.


fonte:G1

domingo, 22 de novembro de 2009

Selo "Declaração de Afeto"



Recebi este selinho das amigas Leila (http://leilafranca.blogspot.com) e Rê Bonelli (http://rebonelli.blogspot.com).
Agradeço a lembrança e tentarei seguir as regras...rsrs...é a primeira vez que recebo um selinho e ainda não "dominei" a tecnica de lidar com ele.

As regras:

- nomeamos 10 pessoas e em seguida visitamos seus blogs e comunicamos a nomeação.
- cada um deverá nomear mais 10 e assim sucessivamente.
- não há prêmios, apenas nossa declaração sincera de afeto.
- se receber o selo de volta é porque você é realmente considerado um grande amigo.


Será difícil selecionar, afinal são tantos amigos e todos são merecedores do meu afeto....mas regras são regras né....então vamos lá....rsrs

Amigos indicados:

http://www.ligadamedulaossea.blogspot.com
http://www.blogdocatarino.com
http://castroinfonet.blogspot.com
http://mardepossibilidades.blogspot.com
http://www.muraldoantena.blogspot.com
http://blogdomaha.blogspot.com
http://deboramartins.blogspot.com
http://mardelcardoso.blogspot.com
http://lilika-forever.blogspot.com
http://blogdoivandro.blogspot.com

Um grande abraço a todos!!!!!!

Coragem

Aceitar com tranqüilidade as mudanças que a vida traz para a nossa vida, é um aprendizado difícil e, por isso, nossa tendência inicial é resistir a elas durante algum tempo.

Para muitos seres humanos, os imprevistos são vistos como ameaças durante toda a vida. Eles seguem cultivando um medo do novo que pode tornar sua jornada muito mais difícil, levando-os a desenvolver distúrbios emocionais bastante sérios, como a síndrome do pânico.

Quanto mais resistência há em enfrentar as transformações, maiores são as chances de que a doença e o desequilíbrio se instalem rapidamente. Só há uma maneira de minimizar o temor e a ansiedade que uma mudança traz, é enxergá-la como uma valiosa oportunidade para que provemos nossa força interior.

Essa diferença de postura é essencial para que possamos vencer nossos bloqueios e inseguranças diante de situações desconhecidas. Existem inúmeros recursos terapêuticos que podem nos ajudar neste caminho, só precisamos tomar a decisão e ir à busca daqueles que podem tornar o desafio da mudança menos árduo.

Resistir ao novo como se ele significasse sempre uma promessa de infelicidade, é parte da estratégia da mente para nos manter paralisados, vitimas da estagnação e do medo.

Muitas vezes, aquilo que visualizamos como segurança, não passa de uma prisão, na qual permanecemos durante muito tempo, agarrando-nos à ilusão de que ali o sofrimento não irá nos atingir. Mas o pior que poderíamos experimentar já se encontra presente, que é a incapacidade de nos movermos de modo confiante para outras direções.

Enquanto cultivarmos essa resistência, tudo continuará obscuro, e a luz da consciência jamais se fará presente. Derrubar o muro que nos separa da felicidade e da paz, exige muita força de vontade e, acima de tudo, uma grande coragem para ir de encontro ao desconhecido sem qualquer temor.

"Eu estou tateando no escuro. Osho, você poderia tirar-me disso?"

"Eu não vejo escuridão em lugar algum. Você é que está mantendo os olhos fechados. A escuridão não existe. É criação sua. O sol está em todo lugar, a luz está em todo lugar, estamos em pleno meio-dia. Mas você continua apertando os seus olhos, mantendo-os fechados. Daí a escuridão. Agora, ninguém pode forçar os seus olhos a se abrirem.

....Existem algumas coisas que você tem que fazer por si mesmo. Esta é uma das coisas mais fundamentais da vida. Se não fosse assim, mesmo em sua liberdade, você seria um escravo. Se eu pudesse tirá-lo da sua escuridão, ou qualquer outra pessoa, aquela luz não seria muito luminosa. Você estará aprisionado naquela luz, você não veio de livre e espontânea vontade, você não floresceu espontaneamente.

Alguma vez você já observou uma criança tentando abrir à força um botão de flor? O botão pode ser aberto, mas não será uma flor, alguma coisa ficará faltando, algo de grande significado. A alma estará faltando. A flor tem alma quando ela floresce espontaneamente, daí ela tem vida. Quando você a força, você a destrói. Tudo que é belo na vida pode apenas acontecer; não pode ser feito.

....Você está mantendo os seus olhos fechados, e despendendo muita energia para mantê-los fechados. A mesma energia que os está mantendo fechados, se relaxados, irá ajudá-los a se abrirem.

...Um mestre é compassivo com você, ele tem compaixão. O que mais ele pode fazer? Um mestre verdadeiro não pode segurar suas mãos, porque isso o manterá sempre dependente. Trazer você para fora à força, é o mesmo que mantê-lo ainda dentro. Na hora em que o mestre soltar suas mãos, você voltará para o seu velho mundo, para a sua velha mente. Aquilo ainda não estava encerrado, ainda estava agarrado dentro de você.

Um mestre verdadeiro ajuda sem ajudar.... A sua ajuda é muito indireta, ele nunca vem imediatamente ajudá-lo. Ele vem de maneira muito sutil. Ele se aproxima de você como uma brisa muito frágil, não como uma ventania selvagem. Ele se aproxima de você como uma aura, invisível. Ele o ajuda certamente, mas nunca força você. Ele o ajuda apenas até onde você está pronto para ir, nunca um passo a mais. Ele nunca empurra você violentamente, porque qualquer coisa feita violentamente será perdida, mais cedo ou mais tarde.

Aquilo que você não desenvolveu de livre e espontânea vontade, você perderá. Você não pode desfrutar aquilo que não cresceu em seu ser espontaneamente. Você desfruta o seu próprio crescimento. Eu posso até mesmo dar-lhe a verdade, e você irá jogá-la fora, porque você não irá reconhecê-la.

... Ninguém pode ser acordado antes da sua hora, nem deve ser.

...Olhe para meu punho: se eu tiver que mantê-lo como um punho, eu terei que mantê-lo fechado, cerrado. No momento em que eu parar de fechá-lo, ele começará a se abrir espontaneamente. Estar aberto é natural, estar fechado é antinatural. Para mantê-lo fechado você tem que colocar muita energia nele. Para abrir, nenhuma energia é necessária.

...Um punho cerrado é antinatural; uma mão aberta é natural.. Qualquer dia, mantenha o seu punho fechado por todo o tempo e ao final da tarde você se sentirá realmente cansado. O natural é a mão aberta.

Um coração aberto é um fenômeno natural; um ser aberto é simplesmente natural. Um ser fechado é muito antinatural, muito artificial; você tem que colocar toda a sua energia nisso. Essa é a minha observação em milhares de pessoas: elas dão toda a sua energia para se manterem miseráveis.

Permanecer no inferno é um grande investimento. Não é fácil, é muito difícil. Você precisa ser muito forte para estar no inferno, muito teimoso, decidido. (...) Você tem que ser duro como um diamante, somente então você pode permanecer no inferno. Se não for assim... ninguém está impedindo o seu caminho. Basta relaxar e você entra no céu, o relaxamento é a porta.

Você diz: Eu estou tateando no escuro. Relaxe. No momento em que você relaxar, os seus olhos começarão a se abrir, assim como um botão abre e se torna uma flor, assim como um punho que não mais se mantém cerrado começa a se abrir e se torna uma mão aberta.

Eu não estou aqui para forçar isto. Eu estou aqui para esclarecê-lo como isto acontece. Eu posso falar a respeito desse processo, eu não posso fazê-lo para você. Compreendido, ele acontece. Eu não lhe prometo coisa alguma. Eu só lhe prometo uma coisa: o que aconteceu comigo eu farei com que fique óbvio para você. Daí, cabe a você seguir...
Buda disse: os budas só indicam o caminho, mas é você que tem que ir, cabe a você seguir o caminho." .



fonte::: Elisabeth Cavalcante ::

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra



O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.



fonte:Wikipedia

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dê um "olé" em seus medos, seja criativo e viva de verdade!

Por que ser criativo dá medo? Milhões de pessoas sonhavam em ser astronautas, músicos, bombeiros, cantores(as), dançarinos(as), atores/atrizes, professores(as) etc. e desistiram de seus sonhos por perguntas do tipo: "Você não tem medo de dar errado? De passar fome? De se frustrar? De quebrar a cara? De ser um fracassado na vida?"

A resposta: "É claro que sim! Quem nunca teve medo de dar errado?"

Obviamente ninguém perguntava se as pessoas tinham medo de se tornar engenheiros, médicos, advogados, economistas, administradores, arquitetos ou outra profissão facilmente acolhida pela era industrial. Mas, será que estas profissões "sólidas" estão trazendo a realização para as pessoas que queriam seguir outro rumo na vida?

Será que sua decisão foi por sua escolha deliberada?

Segundo Elizabeth Gilbert, autora do Bestseller "Comer, Rezar, Amar", os gênios aprenderam a captar momentos de intuição e transcrever para algo físico (uma música, um livro, uma inovação, uma jogada brilhante etc.). É um momento de transcendência quando algo mágico acontece. Um momento de "Olé!".

Quando você faz o que ama, seu canal intuitivo estará em boa forma e você naturalmente terá vários momentos mágicos. "Olé", segundo a história que narra a invasão da Espanha pelos Mouros, é uma variação da pronúncia da palavra "Alá", que significa "Deus".

Ainda nos dias de hoje, durante as danças flamencas ou nas touradas, as pessoas gritam "Olé" quando sentem que o artista fez algo impossível ou mágico. Então, "Olé" é quando algo divino se manifesta no mundo.

E você? Tem vivenciado momentos divinos em sua vida?



por Caio Cesar Santos

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Parar de evitar a si mesmo

Em geral, evitamos olhar de frente para os conflitos, sejam eles dentro ou fora de nós. Vamos protelando os fatos desagradáveis da vida com a "esperança" de que eles mudem com o tempo. Alguns se resolvem por si mesmos: outros, no entanto, quando vêm à tona, são verdadeiras explosões.

Tendencialmente, preferimos nos acomodar. Evitamos o confronto tanto externo como interno. No entanto, é ao admitir nossas falhas e fraquezas que começamos a cultivar uma boa estima, a confiança em nossa capacidade de refletir e de enfrentar os desafios básicos da vida. Na medida em que evitamos a nós mesmos nos tornamos vítimas passivas dos infortúnios da vida. Isto é, deixamos de contestar o que vemos e sabemos a respeito de nós mesmos. Quando recusamos a nós mesmos, perdemos a oportunidade de transformação.

Olhar de frente requer aceitação, um antídoto direto da tendência de evitar o que nos incomoda.

Aceitar nossas falhas é uma atitude que desperta o autocomprometimento. Quanto mais aceitamos o que ocorre em nosso interior, mais perto estamos de nós mesmos e assim, podemos nos tornar agentes ativos em nosso desenvolvimento interior.

Aceitar é um modo de parar de lutar contra nós mesmos e de adquirir autorespeito. Quando aceitamos nossas falhas deixamos de sentir vergonha de nós mesmos. Nos tornamos testemunhas de nosso próprio processo de sofrimento. Aqui ocorre a verdadeira mudança: uma vez que não temos mais porque evitar a consciência de nossas falhas, torna-se mais difícil deixar de admiti-las! Uma vez tão próximos de nossa verdade interna, surge o desejo autêntico de fazer algo melhor por nós mesmos.

A esta altura, o desejo de mudar não está mais sustentado pelo desconforto de ser quem somos, mas sim pela vontade de nos oferecermos melhores condições!

A partir do momento em que aceitamos nossas falhas, elas deixam de ser fardos que temos que carregar inevitavelmente. Há um novo acordo interno. A autoresponsabilidade faz com que nos sintamos dignos de nós mesmos.

Quando nos decepcionamos, sentimos raiva de nós mesmos. Nestes momentos, aceitar nossas falhas poderia parecer concordar com nosso mal estar. Mas, não é isto... aceitar nossas falhas não quer dizer dar a mão à palmatória! É, sim, um ato de autocompaixão.

A ação compassiva baseia-se principalmente em não lutar contra, mas "com". A medida em que deixamos de atuar contra nós, mas com nós mesmos, desenvolvemos a autocompaixão.

O budismo nos inspira a sermos guiados pela sabedoria da compaixão. Yongey Rinpoche escreve em Alegria de Viver (Ed.Campus): "Quanto mais claramente vemos as coisas como são, mais dispostos e capazes nos tornamos de abrir nossos corações a outros seres."... "Ao aprender ver de onde a outra pessoa está vindo, qual é sua real condição, teremos menos chances de nos envolver num conflito, pois a clareza de saber distinguir as nossas limitações das limitações criadas pela outra pessoa irá nos proteger de não continuar agindo unilateralmente."

Neste sentido, ver com clareza gera energia, disposição para enfrentar o que em geral evitamos. Se aplicarmos a frase "Ao aprender ver de onde a outra pessoa está vindo" a nós mesmos, estaremos tendo uma atitude de autocompaixão. Admitir nossa real condição torna-se um modo de não gerarmos mais conflitos para nós mesmos, pois a clareza de saber distinguir as nossas limitações das limitações criadas por nosso hábito de evitar o confronto irá nos proteger de não continuar implicando com nós mesmos.

Quando passamos a acolher nossas falhas, nossa mente sossega, pois não precisamos mais escapar ou resistir. Aliás, para quem busca despertar a coragem de encarar a si mesmo, há uma frase poderosa a ser dita para antes de dormir: "Universo me revele a verdade".



fonte::: Bel Cesar ::

sábado, 14 de novembro de 2009

Destino ou escolha?

Muitas vezes ouvimos dizer que algo acontece em nossas vidas porque é o nosso destino. Será? ou talvez possamos mudá-lo ao invés de simplesmente aceitá-lo?

Salva pela mãe quando bebê, índia do AM faz mestrado na mesma escola de ObamaLinda Vargas se encontrou com o presidente dos EUA em junho deste ano.
Ela foi convidada a estudar nos Estados Unidos em 2010.

índia Lindomar da Silva Vargas, 34 anos, da tribo marubo, recebeu um convite para fazer mestrado na Trachetenberg School Policy and Public Administration, da George Washington University. Ela será a primeira índia a participar do programa mundial que forma líderes políticos, intitulado Alumi Small Grants Announcement, na mesma universidade por onde já passaram Barack Obama, Bill Clinton e Fernando Henrique Cardoso.

"Meu pai quis me matar, mas minha mãe lutou pela minha vida"

Ela está no penúltimo período do curso de administração pública na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Linda, como é conhecida, foi beneficiada com as cotas destinadas aos povos indígenas no estado. Em junho deste ano, ela já esteve nos Estados Unidos, a convite do governo norte-americano, para falar sobre política indígena no Amazonas.

"Quero primeiro pensar na minha conclusão de curso. De qualquer forma, acredito que seja um passo importante para fazer com que minha possível passagem pelos Estados Unidos, estudando em um local de formação de líderes políticos mundiais, possa refletir em benefícios para o povo de minha tribo. Esse seria meu maior sonho", disse Linda.

Ela lembrou do encontro de meia hora que teve com Barack Obama, em junho deste ano. "Vários representantes indígenas do mundo todo estiveram presentes. A conversa foi muito rápida e suficiente apenas para me identificar e falar um pouco sobre meu povo", afirmou a índia marubo.


Ameaçada de morte

Linda nasceu em Atalaia do Norte (AM), na tribo marubo. "Vivi na cabeceira do Rio Curuçá, no Vale do Javari, até meus 9 anos, quando descobri que só estava viva por causa de minha mãe." Ela revelou que, por tradição da cultura marubo, o primeiro filho de um casal indígena deveria nascer homem e herdar os dons curativos do pai. "Nasci mulher e não receberia esse dom. Meu pai quis me matar, mas minha mãe lutou pela minha vida."

Quase virei freira. Como não queria a vida religiosa, saí da escola após a conclusão dos estudos"
Ao saber do desejo de seu pai em matá-la quando ainda era bebê, Linda disse que ficou revoltada, mas que a dor maior veio dias depois, ao descobrir que o pai, na condição de dexá-la viver, a prometeu em casamento a um índio da tribo. "Soube que não poderia escolher com quem casar e me revoltei ainda mais. Não conseguia entender por que teria de casar com um índio que já tinha três mulheres. Eu seria a quarta esposa", disse ela.

Decidida, Linda disse ao G1 que, apesar dos 9 anos de idade, entrou na Floresta Amazônica e fugiu da tribo. "Entrei em uma picada, que nem sabia para onde me levaria. Corri muito, mas os índios descobriram que eu tinha fugido e, como andam muito rápido no meio da selva, conseguiram me capturar e levar de volta para a tribo. Meu pai me prometeu uma grande festa de casamento, mas não quis."


Iniciação escolar

Um missionário religioso que atuava na região da tribo marubo intercedeu e a levou para estudar em um colégio de freiras em Cruzeiro do Sul (AC). "Terminei o que hoje seria o Ensino Fundamental, e quase virei freira. Como não queria a vida religiosa, saí da escola após a conclusão dos estudos. Em seguida, conheci um coronel do Exército, com quem me casei. Me separei aos 20 anos ao descobrir que ele queria virar índio e ter mais de uma mulher", brincou Linda.

Ela se mudou para Porto Velho, onde terminou o Ensino Médio e conheceu o pai de seus filhos, Andreza, de 12 anos, e Marlon, de 11 anos. "Minha família me descobriu novamente e pediu para me buscar. Depois de tanto tempo, eles já tinham evoluído e eu também tinha amadurecido. Conversamos, mas decidi ir para Manaus."


Rumo aos Estados Unidos

Linda disse que entrou na Universidade do Estado do Amazonas em 2006 por meio do sistema de cotas e pretende concluir o curso de administração pública em 2010. "Eu aceitei a bolsa de mestrado, mas tem um pequeno detalhe que precisa ser negociado. Tenho dois filhos e não falo inglês perfeitamente."

Enquanto se prepara para aprimorar o conhecimento da língua inglesa, Linda assumiu o cargo de chefe do departamento de Orçamento e Finanças da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind). Ela controla um orçamento de R$ 3 milhões, em 2009, mas que pode alcançar R$ 10 milhões em 2010, segundo o secretário Jecinaldo Sateré, titular da pasta.



fonte:G1

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Leite com chocolate em pó faz bem ao coração, diz estudo

Duas colheres de sopa de cacau por dia podem ser o novo vinho. Veja a opinião de especialistas


Uma pequisa publicada na edição de novembro do The American Journal of Clinical Nutrition informa que a dupla leite desnatado e chocolate em pó sem açúcar ajuda a combater e a afastar doenças do coração. Melhor ainda se, no lugar do chocolate, for utilizado cacau em pó.

Antes de correr para a cozinha, no entanto, veja como os nutricionistas consultados pelo iG Gourmet avaliam esta informação.

Primeiro, às bases: um pedacinho de chocolate amargo por dia é um hábito que muita gente já adquiriu para cuidar do coração. No ano passado, a Associação Americana de Nutrição disse que comer todos os dias um quadradinho de um tablete de chocolate amargo, durante duas semanas, ajudaria a diminuir os riscos de doenças cardíacas.

Foi apenas mais uma peça na pilha de informações a favor de substâncias como os flavonóides, as mesmas estrelas do vinho, da laranja, da tangerina... e que comprovadamente ajudam a reduzir o risco de doenças cardíacas.

Esse tipo de chocolate costuma ter maior concentração de cacau, que, por sua vez, é apontado com importante fonte dos tais flavonóides que, entre outras coisas, contribuem para diminuir a pressão sanguínea.

Moderação - Segundo a nutricionista Kátia Gavranich Camargo, a teobromina é outra importante constituinte do chocolate. Parente próxima da cafeína, é rica em ácidos graxos essenciais, que poderiam de fato ter o efeito antiinflamatório apontado no estudo. “O recomendado, no contexto de uma alimentação saudável, é consumir duas colheres de sopa por dia de chocolate em pó, ou o próprio cacau".

O leite desnatado é indicado para dietas de emagrecimento ou para quem tem níveis de colesterol elevados. “Os achocolatados não são as melhores opções por possuírem muito açúcar e leite em pó na composição, o que aumenta o valor calórico e diminuiu as propriedades funcionais do chocolate”, diz Kátia.

Aliás, é importante a anotação de que o pó de cacau não é a mesma coisa que o achocolatado industrializado e docinho, que repousa nas prateleiras dos supermercados. “O estudo fala de pó de cacau, nada parecido com chocolate, menos ainda com achocolatado”, questiona Daniel Bandoni, nutricionista da Universidade de São Paulo (USP). “A concentração dos flavonóides no achocolatado comum é muito pequena, por isso acho que a recomendação básica é ainda evitar o consumo desse tipo de produto rico em açúcar e de alta densidade calórica.”

Dito isso, o cacau vence.



Maria Rita Fava, iG São Paulo

Computador simplificado para idosos é lançado na Grã-Bretanha

Chamado de SimplicITy, equipamento oferece apenas funções básicas e custa R$ 862.

Um novo computador direcionado para idosos com mais de 60 anos que não têm prática com computadores ou com a internet foi lançado na Grã-Bretanha.

O computador, chamado de SimplicITy, é operado através de uma tela inicial básica que oferece apenas seis opções, que direcionam os usuários para atividades básicas como envio e leitura de e-mails e conversas online.

Produzido em parceria entre a empresa de informática Wessex Computers e o website de descontos para idosos Discount Age, os computadores usam o sistema operacional livre Linux.

Os computadores custam entre 299 libras (R$ 862) e 526 libras (R$ 1.514) e já vêm instalados com 17 vídeos que ensinam os usuários a trabalhar com o equipamento.

O SimplicITy não apresenta os menus convencionais. Ao ser ligado, uma tela chamada de Square One é aberta, oferecendo seis opções que podem ser clicadas para levar o usuário aos e-mails, navegar na internet, arquivos (documentos, fotos, etc), conversas online e um perfil do usuário.

A apresentadora de televisão britânica Valerie Singleton, que dirige o website Discount Age e apresenta os vídeos que acompanham os computadores, afirmou acreditar que os idosos "não entendem os computadores".

"Eu uso computadores já há algum tempo e não entendo tudo. Cada vez aprendo uma coisa nova e preciso escrever para não esquecer", disse.

De acordo com Andrew Harrop, diretor de políticas públicas das ONGs britânicas Age Concern e Help the Aged, que trabalham com idosos, os esforços para tentar levar os mais velhos para o ambiente online devem ser "aplaudidos".

"Aposentados que não estão online estão perdendo dinheiro em descontos potenciais em suas compras e com freqüência perdem as melhores taxas de juros para contas de investimento, sem contar os benefícios sociais de estar conectado", afirmou.


fonte:G1

A origem da Sexta-feira 13

Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.

Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.

Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.

Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.

Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.



Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

BeautifulPeople aprova 45% dos brasileiros

BeautifulPeople, a rede social dinamarquesa que seleciona seus usuários pelos atributos físicos, rejeitou 55% dos brasileiros desde sua inauguração global em 26 de outubro, segundo dados do site.


Mas, apesar do aparente mau retrospecto, o Brasil é considerado “um dos países mais bonitos em geral”, informa Robert Hintze, fundador do site, em comunicado oficial


A marca de 45% de aprovados deixa o Brasil como a terceira nação mais bem aceita no BeautifulPeople, atrás apenas de Suécia, que possui um índice de aprovação de 66,5%, e Noruega, com 58%.


Levando em conta a separação por sexos, os homens brasileiros ficam na segunda colocação de mais bem cotados dentro da rede social, com os mesmos 45% de aprovação das mulheres do país. Elas, porém, enfrentam uma concorrência mais forte e ficam com a quarta posição, de acordo com as estatísticas da rede social.


Nessas duas semanas de abertura da rede social ao mundo, o BeautifulPeople reprovou 1,8 milhão de pessoas e aceitou 360 mil novos membros – isto é, apenas uma em cada cinco pessoas conseguiu o passaporte.


Hoje, diz Hintze, a rede possui 540 mil usuários no mundo todo e quatro milhões de visitas diárias, além da massiva repercussão pelos países.


Na estréia mundial, o BeautifulPeople causou polêmica por onde passou. Acusado de ter valores fúteis, a rede social foi bloqueada em alguns países do Oriente Médio.


O site também ficou fora do ar por mais de 24 horas, pois cedeu ao acesso massivo de internautas de todo o mundo.


Em resposta aos que vêem a rede social como algo condenável, Hintz dispara: “O BeautifulPeople.com pode ser moralmente feio para nossos críticos, mas nosso sucesso crescente é uma verdade muito bonita”.


fonte:info.abril

terça-feira, 10 de novembro de 2009

As cinco diferentes atitudes

O texto a seguir é adaptado de uma história de Portia Nelson:

1 - Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu estou distraído, pensando em mim, e caio lá dentro. Me sinto perdido, infeliz, incapaz de pedir ajuda. Não foi minha culpa, mas de quem cavou aquele buraco ali. Eu me revolto, fico desesperado, sou uma vítima da irresponsabilidade dos outros, e passo muito tempo lá dentro.

2 - Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu finjo que não vejo, aquilo não é meu problema. Eu caio de novo lá dentro. Não posso acreditar que isto aconteceu mais uma vez, devia ter aprendido a lição, e mandado alguém fechar o buraco. Demoro muito tempo para sair dali.

3 - Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu o vejo. Eu sei que ele está ali, porque já caí duas vezes. Entretanto, sou uma pessoa acostumada a fazer sempre o mesmo trajeto. Por causa disso, caio uma terceira vez; é o hábito.

4 - Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu dou a volta em torno dele. Logo depois de passar, escuto alguém gritando - deve ter caído naquele buraco. A rua fica interditada, e eu não posso seguir adiante.

5 - Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu coloco tábuas em cima. Posso seguir meu caminho, e ninguém mais tornará a cair ali.


fonte:Paulo Coelho

domingo, 8 de novembro de 2009

Brasil desperdiça R$ 15,1 bilhões por ano com baixa qualidade de ensino

Esqueça o discurso de que o grande problema da educação no Brasil é a falta de recursos. Tão grave quanto o baixo investimento do País no ensino é o desperdício de dinheiro. Perder um ano é um prejuízo incalculável para o estudante, mas a repetência e o abandono escolar têm o seu preço: R$ 15,1 bilhões a cada 12 meses.

A baixa qualidade do ensino faz com que os meninos e meninas não aprendam o conteúdo e precisem repetir o ano letivo. Ou pior: desistam dos estudos e deixem, definitivamente, a rotina escolar.

“É muito sério porque as crianças ficam sem aprender. Além disso, com esse dinheiro daria para construir inúmeras escolas de ensino infantil, por exemplo”, reconhece a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar (leia entrevista abaixo).

Cada escola citada pela secretária custa R$ 1,2 milhão. Ou seja, com o dinheiro perdido daria para entregar 12.662 escolas mobiliadas para a sociedade. Para se ter uma ideia, só a repetência e o abandono da sala de aula nos dois ciclos do ensino fundamental custam, juntos, R$ 12 bilhões. A isso, soma-se o prejuízo da evasão e da reprovação nos três anos do ensino médio que pesam outros R$ 3,2 bilhões.

A conta foi feita com dados do próprio Ministério da Educação. Um estudo do custo-aluno do Instituto Nacional de Pesquisas Educacional (Inep) mostra que o investimento per capita anual em educação no Brasil é de R$ 2.166 para séries iniciais do fundamental, R$ 2.317 para séries finais e R$ 1.572 para ensino médio.

O número de meninos e meninas que não alcançam a aprovação no fim do ano também é do MEC e foram calculados a partir do percentual de reprovação e abandono por série da educação básica. Os dados mais recentes divulgados pelo MEC, neste ano, dizem respeito aos índices de 2007 (veja mapa na página), já que existe um prazo para que as secretarias de Educação enviem os números ao governo federal.

Esses percentuais mostram a repetência média de 13% e 13,5% dos alunos, respectivamente, dos ensinos fundamental e médio. O abandono não é menos preocupante: 5,2% e 14,7%, respectivamente. Se o percentual parece alto, o número impressiona ainda mais: 7,3 milhões de estudantes não conseguiram aprovação no final daquele ano letivo.

Vale lembrar que não estão incluídos na conta outros níveis de ensino como infantil, educação de jovens e adultos e ensino superior. O dinheiro faz falta aos parcos investimentos brasileiros em educação, que anualmente giram na casa dos 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

“O investimento perdido deixa clara a urgência de se mudar a sistemática da aplicação de dinheiro na educação. Os recursos são realmente mal empregados”, observa o especialista em financiamento em educação, o pesquisador da Universidade de Brasília Messias Costa.

Entrevista

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar, usa um trecho da música do Skank para resumir o desafio do ensino público do país. Em entrevista ao iG, ela lembrou de Pacato Cidadão. “Se o país não for para cada um, pode estar certo que não será para nenhum”, disse.

Ex-secretária municipal de Educação de Belo Horizonte, (MG) e ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), ela destaca, no entanto, que apesar de ruim, o quadro tem melhorado.

iG - É uma pena prejudicar todos os anos 7,2 milhões de alunos e perder R$ 15 bilhões por ano...

Maria do Pilar - É mais que isso. É muito ruim porque as crianças ficam sem aprender. Além disso, com esse dinheiro daria para construir inúmeras escolas de ensino infantil, por exemplo.

E como chegamos a um cenário tão ruim?

Como diz a música do Skank, se o País não for para cada um. Pode estar certo que não será para nenhum. Quem não tiver o direito de ler e escrever não vai ser ninguém e o Brasil vai ser um país atrasado e desigual.

O que está sendo feito?

Problemas complexos não têm soluções simples mas estamos trabalhando fortemente para corrigir tantas distorções. Há dez anos era muito pior e os índices de abandono e repetência têm caído a cada ano. Como o ensino básico responsabilidade dividida entre todos os entes, o governo federal trabalha em projetos para melhorar os indicadores e garantir o aprendizado.

Como?

Um das principais ações é a criação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Por ele, não adianta reprovar o aluno que não sabe e nem passar todo mundo. O programa exige fluxo e qualidade e conta na hora de repassar recursos. Isso gera reflexão.





fonte:IG educação

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sacolinhas de Natal

Caros amigos,

Primeiramente, agradecemos o apoio de todos na Campanha "Adote uma Criança" onde atingimos as 58 crianças da Associação, que receberão seus presentes de natal em uma festa oferecida pela Empresa Neve, restando apenas as cestas de Natal (cesta Básica + Panetone).
O nosso trabalho é continuo e precisamos atender as 58 famílias mensalmente, onde precisamos conseguir doações de :
- SUSTAGEM - os portadores não podem consumir alimentos sólidos e é a base da alimentação deles
- ATADURAS DE CREPON 12 cm - o uso é diário é chegam a consumir cerca de 2 à 4 rolos ao dia
- MATERIAL DE PINTURA - Muitas de nossas crianças, mesmo sem seus membros pintam com os pés e precisamos incentivá-las como doações de tintas, pincéis, telas e cursos.
- CESTA BÁSICA- A maioria das famílias são carentes e pretendemos entregar 1 cesta por mês para cada família, contendo os seguintes itens:
1 kl de Fubá
1 kl de Feijão
2 kl de arroz
1 kl de farinha de trigo
1 kl de farinha de mandioca
1 kl de Macarrão
1 kl de café
1 kl de Sal
1 kl de Açúcar
1 Pc de Biscoito
1 cx de extrato de Tomate
1 lt de Oleo

Quem puder ajudar doando algum desses itens, agradeço de coração.


Endereço para entrega das doações:

A ASSOCIAÇÃO SOS EB EM SÃO PAULO/SP está atendendo as segundas -feiras no horário das 14:00 até as 17:00 hs. Na av. Ipiranga, 337 – centro.
telefone (11) 3506-7900

Campanha Pedigree - adotar é tudo de bom

Pessoal,

A campanha da Pedigree ( a que passa na TV- adotar é tudo de bom) para incentivar a adoção de cães abandonados, está com um vídeo no You Tube.
Cada vez que você acessa eles doam alimentação para os abrigos. NEM PRECISA ASSISTIR AO VIDEO. É SÓ CLICAR.
Entretanto, se você puder, veja o víeo e também o making off ( que aparece logo depois que termina o filme).
Não tem imagens apelativas nem de maus tratos. A idéia é ótima e poder ajudar é tudo de bom, também!
Vamos acessar o "link" do you tube, abaixo e ajudar a alimentar um peludinho carente. Para cada vizualização do video, a Pedigree doara um prato de ração para cachorros abandonados.

Conto com vocês para ajudar! É só acessar o link.

http://www.youtube.com/watch?v=2DR6XqBKkSM&eurl=http%3A%2F%2Fblogs%2Eband%2Ecom%2Ebr%2Fbarbaragancia%2Findex%2Ephp%2F2009%2F08%2F13%2Fpau%2Dna%2Dmaquina%2F&feature=player_embedded

Passem para suas listas, quando mais gente acessar, melhor!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tudo tem o seu preço?

Ao longo da história da humanidade, grandes decisões foram fundamentais para salvar vidas ou provocar mortes, construir ou destruir. E por trás destes acontecimentos, sempre tivemos o próprio homem em exercício do livre arbítrio, ou seja, da capacidade de escolher e decidir sobre o seu destino.

A escolha é inerente à natureza humana, pois foi por intermédio de grandes iniciativas ou decisões que o homem evoluiu da idade da pedra ao fantástico avanço tecnológico dos dias atuais. Porém, a capacidade de eleger o que o indivíduo julga ser melhor para si ou para um coletivo de pessoas, está na razão direta de como o seu "eu" relaciona-se consigo mesmo e com o mundo à sua volta. Um indivíduo egocêntrico, por exemplo, muito centrado em si mesmo, dificilmente terá capacidade de discernir se a sua decisão afetará ou não consideravelmente outras pessoas, pois o que inconscientemente importa para ele é a desesperada tentativa de satisfação de suas necessidades narcísicas, não importando as consequências da decisão tomada.

A vida nos garante a liberdade de escolha de nossos desígnios. Nada pode interferir na orientação natural que garante ao ser humano o livre arbítrio. Somos seres interdependentes e livres, e esse paradoxo assegura-nos a liberdade, mas ao mesmo tempo, exige-nos (auto)responsabilidade diante da experiência vital, o que significa que somos seres livres mas responsáveis pelas nossas escolhas...

E esse verdadeiro desafio humano que envolve liberdade com responsabilidade, tem sido ao longo dos séculos, o grande problema da humanidade, à medida que o homem tem demonstrado dificuldades em associar o livre arbítrio com a obrigação de responder pelos próprios atos ou pelos atos de outrem.

No entanto, continuamos consciente ou inconscientemente, perseguindo o equilíbrio entre ser livre e ser responsável... e entre altos e baixos de nossas experiências vitais, algumas vezes, paramos para refletir sobre a sensatez ou insensatez de nossas escolhas...

E o preço de cada escolha está na razão direta da avaliação que fazemos a respeito da experiência vivenciada. É a única forma do indivíduo, através de erros e acertos, gradualmente, processar a sua evolução consciencial. Na verdade, aprendemos com os erros...

Sob o ponto de vista da reencarnação, somos a síntese de erros e acertos cometidos no histórico de muitas vidas do espírito reencarnado. E nessa linha de raciocínio, o sofrimento representado pela perdas, doenças, deformações físicas e incapacidades severas, é o resultado (efeito) do desequilíbrio (causa) provocado pelas nossas escolhas anteriores...

Sempre teremos um preço a pagar, é a lei de causa e efeito... e esse preço que não é punição, mas consequência de nossos atos pretéritos, será cada vez mais baixo à medida que processarmos o equilíbrio entre acertos e erros consideráveis à luz da consciência. Quanto mais "acertarmos", tendo como parâmetro a consciência, menos temos a "pagar", até o momento existencial que conseguimos quitar o saldo devedor acumulado do passado-presente.

Quando é chegado esse momento, a vida se renova para o espírito livre dos grilhões do pretérito, e um horizonte de possibilidades se abre no porvir da existência, convidando-o a continuar a sua caminhada rumo à expansão de sua consciência.
Contudo, esse degrau evolutivo não garante ao ser a libertação total de sua condição humana sujeita a erros em suas escolhas de vida, pois mais uma vez reencarnado, o espírito sujeita-se às consequências da orientação do livre arbítrio...

Na vida, tudo tem o seu preço... e esse valor a ser pago depende do nível de percepção que adquirimos a respeito do que elaboramos de nossas experiências vitais baseadas em escolhas consideradas sensatas ou insensatas. É o jogo da vida... e se quisermos evoluir teremos que, necessariamente, aprender a jogar esse jogo para que nos tornemos futuros vencedores.



fonte:Psicoterapeuta Interdimensional. www.flaviobastos.com

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