segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Por que as pessoas se ruborizam?




É muito comum, em uma situação de constrangimento, uma pessoa ficar envergonhada e sentir o rosto esquentar e ficar vermelho, especialmente na região das bochechas.

A ruborização, como é chamada essa vermelhidão por constrangimento, é comandada pelo sistema nervoso simpático. É uma reação involuntária, ou seja, não há como induzi-la, só ocorre em situações nas quais a pessoa se sente constrangida ou envergonhada.

Quando ocorre uma situação constrangedora o organismo do indivíduo libera adrenalina, hormônio que age como um estimulante natural, gerando uma gama de efeitos, entre eles o da ruborização. A adrenalina quando acionada acelera a respiração e o batimento cardíaco, além de dilatar as pupilas, retarda o processo digestivo de modo que a energia seja direcionada para os seus músculos. Esse conjunto de efeitos são os que geram o choque que o indivíduo sente quando constrangido.

Esse hormônio também faz com que os vasos sangüíneos dilatem com finalidade de favorecer o fluxo de sangue e o transporte de oxigênio, resultando na ruborização.

Há um sinal do transmissor químico adenilato ciclase que dá o comando às veias da face para permitirem que a adrenalina “trabalhe”, isto é, fazem com que as veias se dilatem permitindo o fluxo de mais sangue do que o usual, deixando a face com um tom avermelhado de vergonha.

Normalmente os vasos sangüíneos superficiais da derme são responsivos à adrenalina, mas as veias não são, como, por exemplo, em outras regiões do corpo as veias não reagem quando a adrenalina é liberada. Há outras circunstâncias em que as bochechas ficam coradas como, ingerir bebidas alcoólicas, mas a ruborização desencadeada pela adrenalina é provocada unicamente pelo constrangimento.

Existe um método cirúrgico chamado de Simptectomia Endotorácica que limita a ruborização da face do indivíduo.


fonte: IG educação.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

28 de agosto é o Dia Nacional do Voluntário.



“Voluntariado é oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.”
Ruth Cardoso, socióloga.

Todos os dias, milhões de pessoas em todo país colocam a mão na massa para ajudar a quem precisa, para fazer a diferença.

Para celebrar o trabalho destas pessoas, foi criada uma data especial: 28 de agosto é o Dia Nacional do Voluntário.

PARABÉNS A TODOS QUE FAZEM DESTE ATO UM EXEMPLO DE VIDA!!!!!.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Gente que faz

Nigel Jardine escreveu o seu nome na lista dos recordes mais inusitados. O inglês de 56 anos, que vive na cidade de Leeds, conseguiu andar sobre cacos de vidro durante 26 horas e meia o equivalente a 31 quilômetros. O desafiante também quebrou a marca para a prova de uma hora: 1.060 metros, contra 960 metros do feito anterior.

O recorde foi batido em um circuito montado em um restaurante de Horsforth, sua cidade natal.

Durante a façanha, foi permitido que Nigel parasse 5 minutos a cada hora para beber água, ir ao banheiro ou apenas descansar.

A motivação de Nigel é simplesmente levantar fundos e ajudar a ONG Action for Children, que protege e cuida de crianças vítimas de abusos. O próprio Nigel foi vítima de abusos físicos e psicológicos em casa em na escola.



fonte:O Globo

Origem da Escova de Dentes




A primeira escova de dentes foi usada na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo.
A escova de dentes mais antiga da Europa, que data de 300 anos atrás, é feita de osso e foi descoberta durante escavações arqueológicas em um antigo hospital municipal de Minden, na Alemanha. Os 19 buracos destinados a inserir os pêlos de porco que funcionavam como cerdas são visíveis ainda hoje. Em 1938, a DuPont desenvolveu as cerdas de neylon, usadas hoje em dia.
A escova mais antiga de que se tem notícia foi encontrada numa tumba egípcia de 3 mil anos a.C. Era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes. A primeira escova de cerdas, parecida com a que conhecemos, surgiu na China, no fim do século XV. Feita de pêlo de corpo, as cerdas eram amarradas em varinhas de bambu ou pedaços de ossos. Muito tempo depois, percebeu-se que as escovas de pêlos de animais juntavam umidade, prejudicial à higiene da boca, por causar mofo. Além disso, as extremidades pontiagudas das cerdas feriam as gengivas. O problema seria resolvido com o surgimento da escova de dentes com cerdas de náilon, em 1938, nos Estados Unidos. Em 21 de setembro de 2005, foi colocada em exposição em Munster (Alemanha) a escova mais antiga da Europa. O aparato tem 300 anos. Ele é feita de osso e pêlos de porco.

A escova de dente elétrica tinha design suíço, mas foi desenvolvida nos Estados Unidos, em 1961, pela empresa Squibb. O nome da escova era Broxodent.

As primeiras referências a um "fio de seda encerado" para limpar as sujeiras dos dentes e da gengiva são de 1850. Mas o fio dental só ganharia força depois de ter sido lançado pela Johnson & Johnson em 1896. Durante a Segunda Guerra Mundial, como a seda era destinada à fabricação de pára-quedas, o fio dental foi feito com náilon. Na década de 1970, apareceu o fio dental com sabor.

fonte:Ortozen

domingo, 23 de agosto de 2009

A mistura brasileira em imagens

Fifi Tong , descendente de chineses, fotografou 50 famílias brasileiras – de origens e culturas diversas – para mostrar o que é transmitido de geração em geração, além dos traços e feições

A fotógrafa Fifi Tong abriu o baú da sua família e encontrou belas vestimentas tradicionais chinesas. Resolveu juntar mulheres de várias gerações da família para um retrato; ficou impressionada com o resultado. Os traços, as feições, a atitude, as experiências... Há muito para se descobrir numa imagem que reúne várias pessoas de uma mesma família. Fifi resolveu levar essa ideia adiante, transformando-a num livro. Origem - Retratos de Família no Brasil mostra 50 famílias de origens e culturas diversas e que moram no Brasil, incluindo a especialista em moda Costanza Pascolato. Será lançado no dia 29, no Memorial do Imigrante, em São Paulo.

Fifi conta que, apesar da origem chinesa, teve uma formação muito ocidental – cresceu no Brasil e se formou nos Estados Unidos. No entanto, nunca se desvinculou de certas tradições, como deixar que os mais velhos se sirvam antes em sinal de respeito, não usar sapato ou flor na cor branca, porque branco é luto, e nunca dar de presente artigos como guarda-chuva, relógio ou faca, uma vez que a sonoridade dessas palavras em chinês lembra má sorte. A foto de sua família a fez recordar suas raízes, o que despertou o desejo de fotografar outras famílias que vivem no país, tão rico em origens e culturas. "Quero formar um grande banco de imagens e de dados das famílias brasileiras, e todo mundo pode participar", diz Fifi. As fotos abaixo mostram um pouco dessa variedade.

fonte: revista Época

McDia Feliz



29 de agosto é dia do McDia Feliz e de ajudar crianças e adolescentes com câncer. Em sua 21ª edição, a campanha beneficia instituições em todo o Brasil que combatem o câncer infantil.

Em São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra e Barueri toda a renda obtida com a venda do Big Mac (descontados os impostos), seja individualmente ou na promoção número 1, é destinada ao GRAACC.

Este ano, o GRAACC espera arrecadar mais de R$ 3 milhões com a sua ajuda.

Adquira já seu tíquete Big Mac antecipado.
Para isso, basta entrar em contato com o GRAACC pelo telefone (11) 5908-9100 ou pelo e-mail graacc@graacc.org.br.

Os recursos da campanha serão investidos em medicamentos, materiais de consumo, manutenção do centro cirúrgico, UTI pediátrica e Centro de Transplante de Medula Óssea, além da manutenção da Casa Ronald McDonald São Paulo, a casa de apoio do GRAACC que hospeda 30 pacientes, que estão em tratamento no hospital do GRAACC, e seus acompanhantes que residem fora da capital paulista.

Com a sua participação, o GRAACC continuará mantendo os melhores padrões de qualidade no tratamento de crianças e jovens pacientes com câncer em seu hospital, que é referência na América Latina, garantindo o direito de serem assistidos adequadamente e alcançarem todas as chances de cura, com qualidade de vida.


Participe!!!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Que cheirinho.......rsrs

Um parque de diversões da Grã-Bretanha proibiu os visitantes de levantar os braços nas montanhas-russas, depois que vários clientes se queixaram do mau cheiro nas atrações. A administração do Thorpe Park, no condado de Surrey, colocou avisos nas filas para os brinquedos e distribuiu desodorantes para que os funcionários apliquem nos clientes.

Segundo Mike Vallis, diretor do parque, muitos visitantes reclamaram do mau cheiro durante uma onda de calor no mês de junho. Ele disse que a combinação do calor com as "emoções" das montanhas-russas pode produzir um excesso de mau cheiro.




Avisos foram colocados nas montanhas-russas
"O corpo humano reage ao medo e aos sustos produzindo mais suor", afirmou.

Um assessor de imprensa do parque disse que pessoas com "mau cheiro" não serão proibidas de entrar nas atrações, mas serão abordadas discretamente com um pedido para que apliquem desodorante. O assessor negou que tudo não passe de uma jogada de marketing.

"Podem dizer que é apenas para fazermos propaganda, mas a verdade é que levamos a sério os comentários dos nossos clientes", disse.


fonte: último segundo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ONDE OS BEBEDORES DE TUBAINA SE ENCONTRAM

Saudade de tomar tubaína? O refrigerante - docinho, com pouco gás e de fabricação regional - é o personagem principal do blog Confraria das Tubaínas, mantido pelo jornalista Guilherme Busch. Desde 2008, a Confraria dedica-se a descobrir, relembrar e degustar tubaínas do país todo. A última que eu experimentei foi essa aqui: Tubaína Funada, fabricada em Presidente Prudente (SP).




O termo nasceu na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, na década de 1930. A cidade era sede de uma empresa chamada Ferrasperi, produtora de um refresco gaseificado batizado de “Turbaína”. Com o tempo, a palavra “tubaína” passou a ser utilizada para denominar dezenas de marcas de refrigerantes populares.
Se você também ficou lembrando do gostinho da sua tubaína preferida e quer matar a saudade - e a sede - é só aparecer no “Bar Tubaína”, novo endereço aberto na rua Haddock Lobo, nos Jardins, em São Paulo. O estabelecimento é especializado justamente no refrigerante genérico.
Criado pela jornalista peruana Verónica Goyzueta, o bar possui no cardápio 13 marcas de tubaína, além de drinques especiais, criados a partir do refrigerante. Um deles é o ”Mojaína”, com rum, hortelã, suco e tubaína de limão. O clima de interior é reforçado pela pamonha frita, pelos sanduíches de mortadela e pela porção cortesia de Mandiopã.
O Bar Tubaína oferece principalmente bebidas fabricadas no interior de São Paulo. No entanto, praticamente todo Estado brasileiro possui sua própria “tubaína”. Eu andei ganhando algumas recentemente.
O Guaraná Coroa é produzido no Espírito Santo. A empresa existe desde 1933 - o guaraná desde 1951 - e exporta seus produtos para o Estados Unidos, o Canadá e a Suécia. A Coroa também é dona da marca Iate, que produz o refrigerante de cola “Leme”:



Minas Gerais parece ter uma predileção pelo refrigerante de abacaxi. O da marca Jotaefe é produzido na cidade de Ouro Fino. Foi um presente do jornalista José Eduardo de Camargo, junto com outro da marca Treim. Já o refrigerante de uva “Uaí” não é mineiro. Ele é produzido também no Espírito Santo.



O prêmio de criatividade na hora de batizar a tubaína ficou com o refrescante “Vedete”. Ao lado está o Refridanny sabor tutti-frutti (o rótulo diz que a bebida é uma mistura de maçã, limão e guaraná). As duas garrafas foram compradas no interior de São Paulo. Saindo do eixo sul-sudeste, ganhei também um Guaraná Magistral, diretamente do Amazonas:





Qual é a melhor recordação que você tem de uma boa garrafa de Tubaína?

sábado, 15 de agosto de 2009

Os olhos do dono

Participe da campanha "Pode Entrar!" que mostra aos taxistas que os cães-guia proporcionam independência às pessoas cegas e são um direito garantido por Lei.





domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz dia dos pais.....



Um grande abraço a todos os pais.....

domingo, 2 de agosto de 2009

Origem da Lenda da Cegonha




A lenda da cegonha surgiu na Escandinávia. Conta-se que, na época em que os bebês costumavam nascer em casa, às mães diziam aos filhos que os bebês haviam sido trazidos pela cegonha justificando o aparecimento repentino de um novo membro na família. Para explicar o descanso da mãe depois do parto, dizia-se que, antes de partir, a cegonha havia bicado sua perna.

A escolha da cegonha como símbolo foi devido a sua característica dócil e protetora, que dedica atenção especial e carinho às aves doentes ou mais velhas. Os antigos romanos criaram uma lei incentivando as crianças a cuidarem dos idosos, denominada Lex Ciconaria (Lei da Cegonha).

Além desse motivo, há o do fato das cegonhas costumarem fazer seu ninho ao lado da chaminé das casas e voltarem sempre para o mesmo lugar, para pôr ovos e cuidar dos filhotes. A mistura de generosidade e fidelidade ao ninho criou um símbolo perfeito. A lenda se espalhou pelo mundo no século XIX, através dos contos do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.


fonte: IG educa

A pequena escola da curtição

A capacidade de sentir prazer, de "curtir", é inata e acompanha nossa história do desenvolvimento. E não é apenas uma possibilidade do organismo para premiar e reforçar bom comportamento, mas uma dádiva da natureza podermos sentir a gratidão e alegria pela vida.

A alegria de viver, passível de ser sentida por qualquer ser vivo, tem uma importante função. Ela pode encorajar a enfrentar o dia com coragem, e ajuda também a superar fases difíceis da vida. Filósofos gregos como Aristipos (± 435-360 a.C.), Demócrito e Epicuro criaram, juntamente com o hedonismo, uma teoria segundo a qual a busca do prazer é ou deve ser determinante das atitudes humanas e que a "medida certa" deve ser procurada com alegria e prazer.

A natureza nos deu a capacidade de sentir alegria com uma região especial no cérebro. Essa região está em comunicação com muitas outras, de modo que bem poderia ter uma função de comando. Experimentadores acreditam que aqui pode ser encontrada a correlação orgânica daquilo que é essencial para todos os seres vivos: a alegria de viver. A falta da alegria, sabemos, pode levar à resignação, à depressão e até mesmo ao cansaço da vida. A alegria de viver, então, não aumenta apenas a qualidade de vida, pode mesmo ser essencial para a sobrevivência.

Prazer e vício.

Drogas como morfina, cocaína, heroína e álcool podem provavelmente influenciar o centro do prazer. As sequelas dessa forma de estímulo artificial da alegria são geralmente fatais e levam facilmente à dependência porque as vias de ação naturais do centro do prazer são destruídas. Após a abstinência de drogas, geralmente aparece falta de vontade que pode se elevar até graves sinais que depois são novamente "terapeutizados" por dependentes. Dessa maneira, fecha-se o círculo vicioso que finda na dependência permanente.

No caso de alcoólatras e dependentes químicos, observa-se uma decrescente capacidade para captar e vivenciar o prazer. A busca do prazer fica restrita à busca da substância do vício. Não estão mais disponíveis outras possibilidades construtivas e sadias para o prazer e a alegria de viver. Muitas vezes, pacientes viciados são acusados de uma atitude de vida "desvairada", "gananciosa". Na realidade, o que se verifica é uma incapacidade para criar situações ativamente e delas desfrutar com alegria e prazer.

A escola do prazer.

Quem não sente prazer torna-se insuportável. Essa expressão reflete a drástica realidade de muitas pessoas doentes física e emocionalmente, pois observa-se, com frequência, em pessoas depressivas e com distúrbios psíquicos, uma falta de realização e de ação "eutímica". Por realização e ação "eutímica", o psicólogo Rainer Lutz (*), do Instituto de Psicologia da Universidade de Marburg, entende tudo aquilo que faz bem à "alma". Aqui se trata de querer perceber e usufruir ativamente. No entanto, só é possível responder isoladamente, por exemplo, à pergunta, porque o distúrbio depressivo foi causado por uma deficiência de vivências e ações eutímicas. Logicamente também pode acontecer o contrário, que a depressão leve à falta de prazer e de alegria de viver. Em todo caso, o risco é maior em pessoas deprimidas que não aprenderam a procurar ativamente experiências alegres e prazerosas. A depressão e outros distúrbios psíquicos, segundo a experiência, podem ser melhorados quando a capacidade para realização e ação eutímica aumentam.

Mas não só em doentes se verifica uma insegurança ou ausência da vivência eutímica. Isso não é de causar espanto, pois onde é que se pode aprender a arte ensinada do "verdadeiro prazer"? Nas escolas, procura-se inutilmente essa disciplina nos currículos. Portanto, não é de se admirar que aqui surjam deficiências ou ocorram abusos que são causados pelo excesso de ofertas em nossa sociedade de supérfluos.

Para a melhoria da capacidade de sentir de maneira positiva a alegria e o prazer, os psicólogos Eva Koppenhõfer e Rainer Lutz (**) desenvolveram um programa de terapia para a edificação de experiências e atitudes positivas. As seguintes "regras do prazer", são úteis em exercícios de grupo e devem ser praticadas diariamente. Elas não têm somente um fim terapêutico, podendo exercer sua influência sobre todos, como um estímulo para um estilo de vida mais prazeroso:

1. O prazer requer tempo: Para realmente poder "curtir", são necessários tranquilidade e um pouco de tempo. Isso é treinado quando cada objeto é estudado minuciosa e detalhadamente: cheiro, forma, textura, sabor, emoção que desperta, etc.. É bom reservar, conscientemente, tempo para atividades como banho, passeios, olhar pela janela, ir à sauna, praticar esporte. Gratidão e Riso: é preciso dispor de tempo (ainda que pequeno), organizá-lo e estabelecer prioridades pessoais.

2. O prazer é permitido: Muitas vezes o prazer é rejeitado por julgamentos negativos e por "tabus ao prazer"; por exemplo: "Sem dedicação não há recompensa"; "parar significa mofar"; "excessos são raros sucessos"; "tudo que faço tem um alvo"; "cheirar uma rosa é perda de tempo". Gratidão e Riso: é importante descobrir e ser capaz de desfrutar nossos prazeres cotidianos.

3. O prazer requer consciência: Um verdadeiro prazer requer atenção consciente para o fato em curso; por exemplo, não se pode provar completamente o sabor de um bom prato assistindo a um filme. Por isso se almeja a concentração no prazer em curso "ofuscando" outras atividades. Gratidão e Riso: entregar-se conscientemente ao prazer, eliminando tanto quanto possível as distrações e não se deixar dispersar com préocupações.

4. O prazer tem diferenças individuais: Preferências são muito pessoais, tanto que "gosto não se discute". Mas também em relação a toda a vida, gostos não permanecem os mesmos, de sorte que é favorável uma atitude franca, aberta. Gratidão e Riso: descobrir as próprias preferências, em que não deveria ser levada em conta a opinião alheia.

5. Menos é mais: Em plena era do consumo, o comando é: conseguir o máximo de uma experiência ou de uma situação, para potencializar o prazer. No entanto, essa atitude leva à diminuição da capacidade de sentir prazer porque as múltiplas e requintadas facetas de um prazer não podem mais ser notadas. Quando, por exemplo, um copo de vinho é "esvaziado" em vez de sorvido aos goles, não será possível uma degustação requintada. Lembrando que o excesso de oferta também pode levar ao fastio e à refutação, de modo que um prato ou bebida prediletos não devem ser um vício. Gratidão e Riso: o prazer exige concentração que é prejudicada pelo excesso de oferta.

6. A experiência favorece a capacidade de sentir prazer: Sentir prazer pode ser aprendido e é fomentado por experiências repetidas. A vivência de uma música pode ser treinada pela educação dos ouvidos, da mesma forma que a observação de um jardim também pode ser desenvolvida pela educação da observação. Uma ajuda no desenvolvimento dos sentidos pode ser a de enumerar o vivenciado em seus mínimos detalhes e nuanças, trocando as experiências com outras pessoas. Gratidão e Riso: como a percepção do prazer depende de nuanças, os 5 sentidos devem ser adestrados por meio de exercícios sensoriais.

7. O prazer faz parte do cotidiano: Frequentemente o prazer só é buscado em situações inusitadas e em ocasiões especiais. Mas possibilidades para o prazer se oferecem em (quase) todas as situações do cotidiano, de sorte que, por exemplo, uma mesa bem posta para a refeição matinal pode muito bem ser vivenciado como prazer, se eu me disponho a isso. Gratidão e Riso: vale reconhecer a oportunidade única do momento no cotidiano e descobrir a alegria e o belo que nos rodeiam.

Depois que essas "regras" se tornam mais familiares, pela prática, geralmente se alcança nova atitude interna, que aceita o prazer e a alegria de viver e que visa a uma perspectiva e ações construtivas. Então é também importante despojar-se de uma "sabotagem" do tipo "oito ou oitenta". Em situação difícil, e por ocasião de fatos tristes, é possível ao mesmo tempo viver algo de positivo, agradável e prazeroso. Não se trata de reprimir o luto e outras dificuldades emocionais pela abertura para a alegria. Muito mais, durante uma crise a alegria também pode atuar como compensação, com o que a elaboração de problemas emocionais é propiciada, podendo ser elaborada a esperança.

Alimentar-se com prazer.

Estas "regras do prazer" são aplicáveis, com sucesso, em muitos distúrbios que reduzem enormemente a qualidade de vida e sua significância. Um exemplo bem colocado é o de pessoas com problema de peso. Elas muitas vezes são acusadas pelo "vício do prazer".
Especialmente no que se refere aos hábitos alimentares, a busca pelo prazer fica sob suspeita e e pode prejudicar a saúde em todos os aspectos da vida. Mas, em melhor avaliação, constata-se que pessoas com problema de peso na maioria das vezes não são degustadoras nern apreciadoras. A comida para elas está tão relacionada a problemas e culpa, que resta pouco lugar para o prazer. Em muitas pessoas com excesso de peso, por exemplo, encontram-se hábitos alimentares deturpados, que oscilam entre repressão do apetite e compulsão para "encher" o estômago.

Assim, se este é o seu caso, releia as "regras do prazer" buscando melhorar os "desvios" dos hábitos alimentares. Por exemplo: na regra 1, não coma sob pressão do tempo. Na regra 2, a vivência do sabor requer consciência, ou seja, não se distraia assistindo TV ou conversando durante as refeições ou lanches. Na regra 3, abandone preconceitos e regras familiares. Na regra 4, saborear com consciência e curtição irá certamente reduzir a quantidade. E assim vá construindo o espaço de "curtição", gratidão e riso nos momentos prazerosos de sua alimentação diária.

Texto extraído e adpatado por Conceição Trucom do livro Rir, Amar e Viver Mais - Dietmar Ohm - Editora Paulinas

Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas
voltados para o bem-estar e qualidade de vida.

Visite seu Site no STUM e o www.docelimao.com.br
Email: mctrucom@docelimao.com.br

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