Consumo de uva protege saúde cardíaca de homens com síndrome metabólica
Fruta reduziu pressão arterial, melhorou o fluxo sanguíneo e diminuiu marcadores de inflamação no organismo
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriram que o consumo de uvas pode ajudar a proteger a saúde do coração de homens com síndrome metabólica.
Homens em risco que ingeriram a fruta na dieta apresentaram redução da pressão arterial, melhora do fluxo sanguíneo e menos marcadores de inflamação. Segundo os pesquisadores, componentes naturais encontrados nas uvas, conhecidos como polifenóis, podem ser os responsáveis por estes efeitos benéficos.
O estudo recrutou homens entre 30 e 70 anos de idade com síndrome metabólica que foram aleatoriamente designados para consumir uvas, na forma de um pó liofilizado da fruta ou um pó de placebo durante quatro semanas.
Depois de um período de três semanas de desintoxicação durante o qual nem uvas, nem placebo foram consumidos, os indivíduos foram trocados de grupo. Isto permitiu que os pesquisadores comparassem a resposta de cada indivíduo ao consumo de placebo e uvas.
Os resultados mostraram que, para cada um dos indivíduos do estudo, o consumo de uva levou a reduções significativas na pressão sanguínea, melhoria no fluxo de sangue e diminuição de um composto associado com a inflamação.
"Estes resultados sugerem que consumir uvas pode melhorar os fatores de risco importantes associados com doenças do coração, em uma população que já está em maior risco. Isso acrescenta evidências de que as uvas podem influenciar positivamente a saúde cardíaca, e melhorar a qualidade de vida de homens com síndrome metabólica", conclui a pesquisadora Maria Luz Fernandez.
A síndrome metabólica é um conjunto de condições que ocorrem juntas, aumento da pressão arterial, alto nível de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura ou níveis baixos de HDL (o colesterol bom) e aumento de triglicerídeos no sangue, aumentando significativamente o risco de doença cardíaca, derrame e diabetes.
Fonte; ISaude.net
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