terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ministério da Saúde divulga calendário de vacinação contra H1N1

Vacinação de seis grupos prioritários ocorrerá simultaneamente em todos estados. Serão quatro etapas, de março a maio. SUS também reforça estoque de medicamentos e rede de diagnóstico.

O governo tem 83 milhões de doses vacina e pretende imunizar 62 milhões de pessoas. Essa diferença vai ficar guardada para uma emergência.

Quem tem alergia a ovo não pode ser vacinado. O Ministério da Saúde selecionou grupos que foram atingidos pela forma mais grave da gripe para decidir quem vai receber a vacina.


Veja o calendário:


(08 de março a 19 de março)
- Trabalhadores envolvidos na assistência direta ao paciente - médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal da limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica;
- População indígena - abrange a totalidade da população que vive em aldeias e será realizada com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

(22 de março a 21 de maio)
- Grávidas em qualquer período de gestação – começam a ser imunizadas neste período e poderão tomar a vacina em qualquer outra etapa.


(22 de março a 02 de abril)

- Pacientes não idosos com doenças crônicas** e crianças de seis meses a dois anos.

(05 de abril e 23 de abril)
- Adultos de 20 a 29 anos.

(24 de abril a 07 de maio)
- Nesse período, os idosos serão imunizados para a influenza sazonal, como todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, receberão também a vacina contra a gripe pandêmica.


Medidas de higiene e orientações em caso de suspeita de gripe:

- Lavar as mãos com freqüência e sempre que tossir ou espirrar;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Se surgirem sintomas de gripe (principalmente febre, tosse, dor de cabeça e no corpo), procure o médico mais próximo e não tome medicamento por conta própria.




**Doenças crônicas para vacinação
- Obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
- Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
- Asmáticos (formas graves);
- Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
- Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
- Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
- Diabetes;
- Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
- Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
- Doença hematológica (hemoglobinopatias);
- Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
- Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
- Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).



Fonte: Ministério da Saúde

Fonte: G1

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